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sábado, 20 de julho de 2013

Conselho Estadual de Educação discute na terça a proposta de redução de aula presencial





 









Nessa terça, dia 23, às 9h, o Conselho Estadual de Educação se reúne, na sua sede (Av. Erasmo Braga, 118, Centro) para discutir a proposta da Secretaia de Educação Estadual que reduz em 20% o número de aulas presenciais nos colégios estaduais. O Sepe convoca os profissionais de educação a acompanharemreunião.

Entenda a história: aproveitando uma brecha da LDB, que apresenta uma possibilidade de ensino não presencial para os estudantes nas graduações, o secretário de Educação Wilson Risolia encaminhou um projeto de Resolução para ser aprovado no Conselho Estadual de Educação, reduzindo em 20% a frequência presencial para os estudantes da rede estadual. Ainda segundo a Resolução, os alunos assistiriam as aulas da grade, de segunda a quinta, e na sexta-feira ficariam liberados, frequentando as bibliotecas.

A mensagem encontrou resistência no próprio Conselho, que marcou para amanhã uma audiência pública. A direção do sindicato procurou a Comissão de Educação e conversou com a assessoria do deputado Conte Bittencourt, que nos passou os detalhes da Resolução que, apesar de ser pública, não teve divulgação. O deputado, presidente da comissão, alerta que, se tal matéria for aprovada, irá questioná-la na Justiça.

Parece que o secretário de Educação, Sr. Wilson Risolia, não sentiu o clima das ruas do país e tampouco do Estado, onde já são rotina manifestações exigindo a saída do governador. Demonstra com essa medida não só a falta de sensibilidade como total descompromisso com a educação pública de qualidade neste Estado. 

Não podemos permitir mais esse ataque, pois, com essa medida, o governo Cabral estará economizando dinheiro na contratação de mais professores e subtraindo o direito da nossa juventude de ter acesso a uma educação pública de qualidade. Sem falar no que nos parece um deboche, pois gostaríamos de saber onde estão as bibliotecas e os bibliotecários, que abandonaram a rede por causa dos péssimos salários pagos pelo Estado!

"Queremos uma escola padrão FIFA". Com essa frase, a população registrou a sua insatisfação com a educação pública brasileira e o desvio das verbas públicas que não chegam às escolas, mas nos parece que o governador Cabral e o secretário Risolia teimam em não ouvir as ruas. Todos à audiência no Conselho, a partir das 9 horas na Av. Erasmo Braga, 118, Centro.

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