O palco da grande final da Copa das Confederações neste domingo, entre Brasil e Espanha, foi também o principal destaque de dois protestos realizados na Zona Norte do Rio de Janeiro. No primeiro ato, os manifestantes que caminharam por cerca de duas horas de forma pacífica, pediam principalmente o fim da concessão à iniciativa privada do Maracanã, que vai receber também jogos da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016. "Se o Maraca privatizar, o Rio vai parar", gritavam eles, em uma adaptação à primeira frase do movimento, que pedia a redução da tarifa de ônibus. O Sepe também participou da manifestação pacífica cobrando melhoras na educação.
Foto: Samuel Tosta
Entre as reivindicações ainda estavam o fim das remoções de moradores em áreas que receberão obras em função dos dois grandes eventos. Uma carta com cada um dos pontos seria lida em frente ao estádio, mas uma barreira policial já havia fechado todos os acessos meia hora antes do que havia sido divulgado pela prefeitura. Ao se deparar com a tropa armada, os manifestantes se sentaram no chão diante dos policiais e fizeram um minuto de silêncio em sinal de luto pelas vítimas da operação no Complexo da Maré, que deixou dez mortos na última terça-feira. "A Maré existe, a Maré resiste", entoaram.
Foto: Samuel Tosta
Entre as reivindicações ainda estavam o fim das remoções de moradores em áreas que receberão obras em função dos dois grandes eventos. Uma carta com cada um dos pontos seria lida em frente ao estádio, mas uma barreira policial já havia fechado todos os acessos meia hora antes do que havia sido divulgado pela prefeitura. Ao se deparar com a tropa armada, os manifestantes se sentaram no chão diante dos policiais e fizeram um minuto de silêncio em sinal de luto pelas vítimas da operação no Complexo da Maré, que deixou dez mortos na última terça-feira. "A Maré existe, a Maré resiste", entoaram.
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