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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Professores decidem mais uma vez manter greve unificada no RJ

Assembleia no Centro decidiu pela permanência da paralisação.
Greve das rede estadual e municipal começaram no dia 12 de maio.

Daniel Silveira Do G1 Rio

Professores votam pela permanência da greve no Rio (Foto: Daniel Silveira / G1)

Professores votam pela permanência da greve no Rio

 (Foto: Daniel Silveira / G1)

Foi sob o grito de "não tem arrego" que os professores das redes municipal e estadual do Rio decidiram, na tarde desta quinta-feira (5), manter a greve da categoria, iniciada no dia 12 de maio. A assembleia ocorreu no pátio do prédio onde funciona o escritório do Ministério da Educação (MEC), no Centro, e foi acompanhada por dezenas de policiais militares.
A próxima assembleia da categoria será realizada na sexta-feira (13), um dia após a abertura oficial da Copa do Mundo no Brasil. Até lá, os professores planejam ao menos sete atos de protesto, segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe).
A assembleia unificada dos professores teve inicio no auditório localizado no 9º andar do prédio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na Rua Araújo Porto Alegre, também no Centro. Devido à superlotação, a categoria votou e decidiu realizar a assembleia em local aberto onde pudesse haver participação de todos.
Abertos os debates, os professores reclamaram falta de informações claras sobre as implicações jurídicas da greve e exigiram a presença do advogado do Sepe para prestar os esclarecimentos. Até as 15h30, quando foi votada a continuidade da greve, o advogado não havia comparecido.
A preocupação apresentada pelos grevistas está relacionada, principalmente, ao anúncio do corte nos salários dos dias faltosos e sobre riscos e garantias para os grevistas manterem a paralisação durante o recesso para a Copa do Mundo.
Em audiência de conciliação realizada na terça-feira (3) entre os professores estaduais e representantes do governo estadual no Tribunal de Justiça do Rio, presidida pela desembargadora Leila Mariano, presidente do TJ, o governo se comprometeu a encaminhar à Assembleia Legislativa (Alerj) até o dia 30 de junho um projeto de lei com os itens relacionados à campanha salarial da categoria.
De acordo com o TJ, as partes decidiram ainda agendar uma nova audiência, com data ainda não marcada, onde será discutido o percentual de reajuste que será apresentado pelo governo, os demais itens da pauta de reivindicação dos grevistas e a revisão das consequências jurídicas das anotações de ponto decorrentes da paralisação.

Reivindicações
As reivindicações conjuntas — para estado e município — englobam: plano de carreira unificado, reajuste linear de 20% com paridade para os aposentados, autonomia pedagógica, 30 horas para os funcionários administrativos, eleição direta para diretores, equiparação salarial da categoria, reconhecimento do cargo de cozinheira  e 15% de reajuste entre níveis.

Segundo a Secretaria estadual de Educação (Seeduc), as reivindicações não podem ser as mesmas para estado e município. Quanto à demanda de equiparação salarial dos professores, a Seeduc informa que a rede estadual do Rio paga, atualmente, R$ 16,90 pela hora-aula. Valor maior do que a hora-aula em São Paulo (R$ 15,80), no Espírito Santo (R$ 9,80) e em Minas Gerais (R$ 11,80).
A secretaria diz que também os novos servidores têm ainda auxílio-transporte (entre R$ 63 a R$ 120/mês), auxílio-qualificação (bônus anual de R$ 500), auxílio-alimentação (R$ 160 mensais) e auxílio-formação para professores regentes de turma em  parceria consórcio Cederj (R$ 300 mensais).

Fonte: G1.

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