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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Sepe anuncia paralisação do Estado dia 14

Matéria publicada hoje no jornal Folha da Manhã



A rede estadual de ensino vai fazer uma paralisação de 24 horas, com possibilidade de deflagrar greve, no próximo dia 14. A informação foi dada pela atual coordenadora geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), em Campos, Cristini Marcelino, durante assembleia realizada no início da noite de ontem, onde foi avaliada a paralisação da rede municipal no dia 30/05 e decidir os novos rumos do movimento. Cristini está substituindo Graciete Santana, que deixou o cargo para concorrer a uma vaga à diretora do Sepe.

Segundo Cristini, no dia marcado para a paralisação dos profissionais da rede estadual será realizada assembleia geral e caso a ação direta de inconstitucionalidade contra os triênios, não seja retirado do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Governo Estadual, há uma grande possibilidade de uma greve.

—Atualmente, a rede estadual está em estado de greve. A assembleia do dia 14 irá acontecer, às 10h, mas o local ainda não foi definido. Caso exista a concessão de alguma liminar pelo ministro Gilmar Mendes, até o dia da parada, será convocada uma greve — explicou ela, lembrando que no mesmo dia, às 14h, haverá uma passeata unificada dos servidores estaduais, que sairá da Candelária e terminará em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Rede Municipal - Durante a assembleia de ontem, com cerca de 20 presentes, foi apontado como positiva a paralisação feita pelos profissionais da rede municipal. Segundo a professora Graciete Santana, a adesão chegou a atingir 80%.

— Como a proposta foi de uma paralisação de ocupação, onde os profissionais assinaram o ponto e permaneceram de braços cruzados, houve uma adesão maior em relação às anteriores — explicou Graciete.

Ainda de acordo com a atual coordenadora, Cristini, ficou marcado para o dia 5 de julho uma nova assembleia voltada para os educadores do município. “Até a próxima reunião iremos intensificar as reivindicações através da internet, por meio das redes sociais. A assembleia servirá para avaliar os resultados dessas ações”, afirmou ela.

A categoria pede reajuste salarial de 22,5%, conforme orientação do Ministério da Educação (MEC) para estados e municípios; eleições para diretores de escolas; fim das contratações nas unidades de ensino municipais; melhores condições de trabalho; entre outros.

— Desde 2009, os profissionais reivindicam melhores condições de trabalho, valorização e respeito profissional, reformas nas escolas municipais e materiais necessários ao desenvolvimento das atividades escolares — acrescentou Graciete.

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