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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Servidores de universidades federais ameaçam parar serviços essenciais para forçar negociação com governo

Suellen Smosinski
Do UOL, em São Paulo
Servidores técnico-administrativos de instituições federais ameaçam parar serviços essenciais, como matrículas e pagamentos, caso o governo não negocie com a categoria, segundo Luiz Antônio de Araújo, coordenador da Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras). Na última sexta-feira (13), o governo apresentou propostas para tentar por fim à greve dos docentes de instituições federais, que completa dois meses amanhã (17). No entanto, não foi feita proposta para os servidores técnico-administrativos das instituições, que paralisaram suas atividades no dia 11 de junho.
“Se o governo entende que a universidade é formada só por docentes, nós vamos mostrar que não é. Sem matrículas e sem pagamentos não têm aulas, por exemplo. Se o governo não negociar, podemos avançar a paralisação para setores considerados essenciais, principalmente aqueles que têm relação com a parte financeira”, afirmou Araújo.
Para ele, agora é o momento de fortalecer a greve e mostrar que os técnicos também fazem parte das instituições federais de ensino.
De acordo com nota publicada no site da Fasubra, o MEC (Ministério da Educação) e a Secretaria da Presidência da República “se comprometeram em fazer gestões junto à Presidência da Republica e ao Ministério do Planejamento para abrir negociações e atender a pauta”. Hoje, a Fasubra pretende entregar um documento ao MEC com as reivindicações e todo o histórico de negociação.
Segundo a Fasubra, todas as 59 universidades federais são afetadas pela paralisação. Entre as reivindicações específicas da categoria estão o reajuste salarial, a racionalização dos cargos, reposicionamento dos aposentados e a isonomia salarial e de benefícios entre os três poderes. Na pauta geral, a categoria pede o fim da terceirização, o investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) em educação e a implantação da jornada de trabalho de 30h sem redução de salário.
A reportagem do UOL entrou em contato com o Ministério do Planejamento, porém não obteve resposta sobre as negociações com os grevistas

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