Nós, professores da Faculdade de Educação da UFRJ, apoiamos incondicionalmente a luta dos professores do Município e do Estado do Rio de Janeiro em greve deflagrada no último dia 08 de agosto de 2013. Consideramos que a educação no Rio de Janeiro encontra-se em uma situação de descalabro, que inclui os seguintes pontos:
1. Ausência de um plano de cargos e salários que garanta a dignidade de vida do professor e a qualidade de sua atuação docente. O que temos hoje é uma politica de sistemático mascaramento das condições salariais por parte das secretarias, através de bonificação e certificação que ferem a isonomia salarial. ...
2. Turmas superlotadas, em descompasso com qualquer proposta pedagógica responsável.
3. Assédio moral e políticas autoritárias na distribuição dos professores nas escolas.
4. Tratamento violento (e mesmo truculento) aos profissionais da educação e estudantes em luta.
5. Sobrecarga do trabalho dos diretores, reduzidos a gestores, presos a funções burocrático-administrativas, sem suporte por parte das secretarias.
6. Repasse de verba pública para o setor privado, através de convênios – “compra” de pacotes (assessorias e materiais didáticos) superpostos e conflitantes com produções pedagógicas das próprias secretarias e do governo federal, incluindo as avaliações.
7. Deturpação do caráter público da escola através de parcerias com empresas privadas, que reduzem o seu caráter formativo plural à função exclusiva de produção de mão-de-obra.
8. Politica de avaliação externa desconectada das propostas curriculares oficiais e da realidade escolar.
9. Maquiagem leviana dos dados de escolaridade, evasão, abandono e repetência, incluindo estratégias de manejo de alunos, com o objetivo de produzir indicadores educacionais satisfatórios.
10. Professores induzidos a atuar fora de sua área de formação e faixa etária.
11. Descaracterização da natureza pedagógica da Educação Infantil, atrelando os seus processos de escolarização já a uma lógica tecnicista e produtivista.
Por todas as questões acima listadas e por nosso compromisso com uma educação pública de qualidade, somos solidários aos professores em luta e esperamos que suas pautas sejam atendidas e que novas diretrizes educacionais sejam democraticamente construídas, o que, acreditamos, só poderá se concretizar com a saída dos atuais gestores das secretarias de educação do Município e do Estado.
1. Ausência de um plano de cargos e salários que garanta a dignidade de vida do professor e a qualidade de sua atuação docente. O que temos hoje é uma politica de sistemático mascaramento das condições salariais por parte das secretarias, através de bonificação e certificação que ferem a isonomia salarial. ...
2. Turmas superlotadas, em descompasso com qualquer proposta pedagógica responsável.
3. Assédio moral e políticas autoritárias na distribuição dos professores nas escolas.
4. Tratamento violento (e mesmo truculento) aos profissionais da educação e estudantes em luta.
5. Sobrecarga do trabalho dos diretores, reduzidos a gestores, presos a funções burocrático-administrativas, sem suporte por parte das secretarias.
6. Repasse de verba pública para o setor privado, através de convênios – “compra” de pacotes (assessorias e materiais didáticos) superpostos e conflitantes com produções pedagógicas das próprias secretarias e do governo federal, incluindo as avaliações.
7. Deturpação do caráter público da escola através de parcerias com empresas privadas, que reduzem o seu caráter formativo plural à função exclusiva de produção de mão-de-obra.
8. Politica de avaliação externa desconectada das propostas curriculares oficiais e da realidade escolar.
9. Maquiagem leviana dos dados de escolaridade, evasão, abandono e repetência, incluindo estratégias de manejo de alunos, com o objetivo de produzir indicadores educacionais satisfatórios.
10. Professores induzidos a atuar fora de sua área de formação e faixa etária.
11. Descaracterização da natureza pedagógica da Educação Infantil, atrelando os seus processos de escolarização já a uma lógica tecnicista e produtivista.
Por todas as questões acima listadas e por nosso compromisso com uma educação pública de qualidade, somos solidários aos professores em luta e esperamos que suas pautas sejam atendidas e que novas diretrizes educacionais sejam democraticamente construídas, o que, acreditamos, só poderá se concretizar com a saída dos atuais gestores das secretarias de educação do Município e do Estado.
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