SOS EDUCAÇÃO EM CAMPOS

O Blog tem por objetivo ser um espaço aberto para a divulgação de notícias sobre educação, sociedade e cidadania em Campos e região. Tendo como referência a educação como principal fonte de promoção da cidadania.

terça-feira, 31 de julho de 2012

ESCLARECIMENTO DO SEPE SOBRE O FGTS.

O SEPE/Campos tem sido procurado por servidores municipais em busca de informações sobre a necessidade ou não, de assinatura de termo de autorização, quitação e sub-rogação para fins de recebimento de valores relativos ao FGTS.

O SEPE não está a frente da ação judicial relacionada aos valores do FGTS.

Esta iniciativa foi do SIPROSEP. Entretanto, o SEPE/Campos tem acompanhado a ação desde 2006.

O SEPE/CAMPOS defende que a ação sobre o FGTS deve se estender a todos os servidores municipais e não parte da categoria de servidores.

O SEPE/Campos esclarece que:

- não é parte do acordo celebrado entre o SIPROSEP e o Município de Campos dos Goytacazes e não tem informações sobre a dificuldade operacional da CEF em oferecer contas do FGTS.

- não cobra honorários jurídicos sobre atendimento, distribuição ou execução de ações referentes a defesa dos direitos dos servidores da área de educação.

Por fim, o SEPE orienta aos servidores municipais que optarem pela adesão ao referido termo, ficarem atentos ao cálculo a ser apresentado nos processos administrativos. O cálculo do valor devido a título de FGTS, de acordo com a lei, deve ser feito apurando-se 8% sobre o valor recebido a título de remuneração, bem como deve ser atualizado monetariamente até a data do pagamento.

Faz-se necessário aos servidores interessados em aderir ao termo, acompanhar os processos administrativos, se manterem atentos às decisões da Comissão responsável pela autorização do pagamento.

O SEPE esclarece, ainda, que ao assinar o termo, os servidores estarão renunciando a qualquer valor creditado pela Prefeitura junto à CEF a título de FGTS. Com a assinatura do termo de autorização, quitação e sub-rogação, o Município fica autorizado a levantar todos os valores creditados nas contas do FGTS, em face do pagamento administrativo a ser feito na conta-corrente do servidor.
SEPE/Campos

MUSPE visita ALERJ amanhã em busca de apoio de deputados às reivindicações de servidores

O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais do Rio de Janeiro (MUSPE/RJ) visitará amanhã, dia 1º de agosto, a partir das 13h, os deputados estaduais na Assembleia Legislativa. Representantes do movimento vão tentar sensibilizar os parlamentares a convencerem o governador Cabral a retirar sua ação no Supremo Tribunal Federal (STF), ação esta que pede o fim dos adicionais por tempo de serviço do funcionalismo estadual.

O MUSPE também vai pedir o apoio à luta em defesa do IASERJ: o governo quer demolir o Hospital Central e os servidores estão em vigília na unidades desde o dia 13 de julho, impedindo a demolição. Também amanhã, a partir das 10h, a Comissão de Educação realiza uma audiência pública para discutir a exoneração dos 513 diretores de escolas estaduais desde 2011.

O Sepe estará presente na audiência, cobrando explicações da SEEDUC sobre essas absurdas demissões.

Fonte: Sepe RJ. 

A greve que a mídia não mostra: NEGOCIA DILMA!!!


Anatel faz alteração na numeração do Serviço Móvel Pessoal de SP

A Anatel alterou a regulamentação de numeração do Serviço Móvel Pessoal, incluindo o número nove (9) à frente dos números celulares do DDD11.
Desta forma, a partir do dia 29 de Julho de 2012, todos os celulares de São Paulo da área de registro 11 exceto os celulares da Nextel, terão seus números alterados para 9 (nove) dígitos, passando a ter o novo formato (11)9XXXX-XXXX.

Devido ao acréscimo do dígito 9 aos números dos celulares do DDD 11, no estado de São Paulo, poderá ocorrer coincidência entre os dois primeiros dígitos dos novos números de 9 dígitos e dos antigos de 8 dígitos iniciados em 94, 95, 96, 97, 98 e 99.


Por este motivo, de 29 de julho até 27 de outubro, as centrais telefônicas levarão alguns segundos a mais para completar as chamadas, pois irão identificar o número discado a cada ligação e adicionar o nono dígito caso necessário.


Para evitar atraso e problemas durante a realização de chamadas efetue a alteração em sua agenda do celular ou do lótus notes, adicionado o número 9 aos números dos celulares do DDD 11.

Chamada Local: (11)9XXXX-XXXX

Chamadas Longa Distância: 0 + Código da Operadora + 11 + 9XXXXXXXX

Fonte: Anatel.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Na sexta (27/07), sociedade civil debate sucateamento da saúde e demolição do Hospital do Iaserj

Do site do SINDSPREV: 

Na próxima sexta (27/07), a partir das 18 horas, no pátio do Hospital do Iaserj (Cruz Vermelha), será realizado debate sobre “A importância da saúde pública, o sucateamento do setor e a ameaça de demolição do Iaserj”. Estarão presentes parlamentares, representantes da sociedade civil, servidores da saúde federal, estadual e municipal e dirigentes de sindicatos e associações de classe, como Sindsprev/RJ, Sindicato dos Médicos, Sepe, Sindjustiça e Sindicato dos Fazendários. Um dos objetivos é reforçar a vigília em defesa do Hospital. Na sexta (27/07) a vigília completará 57 dias de atividade. 

 Foram convidados, ainda, representantes do Ministério Público Federal e Estadual, da Defensoria Pública da União (DPU), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e do Grupo ‘Tortura Nunca Mais’. O debate está sendo organizado pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (Muspe). O Hospital do Iaserj fica na Rua Henrique Valadares 107. 

A unidade está sendo desativada pelo governo Sérgio Cabral Filho para ser implodida. O objetivo é construir, na área, um centro de pesquisas oncológicas do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O custo da obra está orçado, inicialmente, em cerca de R$ 500 milhões. A polícia federal está investigando a transação. A demolição deixará sem assistência 100 mil pessoas cadastradas no Hospital do Iaserj, que atende a cerca de 9 mil pacientes/mês e tem capacidade para 415 leitos. Força policial e truculência na remoção de pacientes 

Outro tema em debate será a retirada forçada de pacientes internados, inclusive em CTI, na noite de 14 para 15 deste mês, com apoio da Tropa de Choque. Os pacientes foram acordados e levados para ambulâncias sem que o direito de decidirem sobre seus destinos fosse preservado. Médicos do Iaserj que os assistiam também não foram consultados para liberá-los, como exige o Código de Ética Médica. Equipamentos também foram levados pela secretaria estadual de saúde sem o cumprimento das normas legais. 

Se o projeto do novo Inca for levado a cabo, o Iaserj será o terceiro hospital a ser desativado pelo governo Sergio Cabral Filho. O primeiro foi o Hospital Anchieta e, depois, o Instituto de Infectologia São Sebastião. Com o governo do estado, a saúde do Rio de Janeiro foi sucateada ao extremo.

Calendário de lutas em defesa do IASERJ - domingo tem protesto na Praia de Copacabana

Atenção, categoria! O Movimento em Defesa do IASERJ marcou o seguinte calendário de lutas em frente ao Hospital Central, na Pç. da Cruz Vermelha, no Centro do Rio: 

Sexta-feira (27/7) - 10h: assembleia na sede do IASERJ; às 18h, Ato de Desagravo; 

Domingo (29/7): Ato em Copacabana. às 10h, com concentração no posto 6; 

Terça (31/7): assembleia no IASERJ.

Fonte: Sepe RJ.

Jornal Extra: Substituição de 513 diretores na rede estadual desagrada sindicato

Matéria do jornal Extra (24/07/2012): 

Escola pública tradicional de Nova Iguaçu, o Instituto de Educação Rangel Pestana está no centro de uma controvérsia que se arrasta desde a exoneração de sua diretora, em junho. O caso representa uma divergência ainda maior que está colocando de um lado a Secretaria estadual de Educação e do outro o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe). 

Desde 2011 até a semana passada, 513 diretores já foram afastados pela secretaria. Ao todo, são 259 diretores gerais e 254 diretores adjuntos. Outros 382 diretores saíram no mesmo período por vontade própria ou porque se aposentaram. Assim, as exonerações da secretaria representam 57% das substituições de diretores.

 — Eles foram substituídos por não estarem alinhados às políticas e às prioridades da Secretaria de Educação — explica Luiz Carlos Becker, subsecretário de Gestão de Pessoas. As mudanças desagradam representantes do sindicato.

 Em Nova Iguaçu, após o afastamento da diretora Luisa Leopoldina da Silva, professores e alunos fizeram uma eleição e escolheram um professor da escola para ser o novo diretor. Mas a secretaria elegeu outro servidor interinamente para o cargo. — Bancamos uma eleição e a secretaria veio com truculência para cima de alunos e professores — diz uma professora do colégio que prefere não se identificar.

 Segundo Luiz Carlos Becker, o interino será substituído, em breve, por um diretor concursado. Um decreto do secretário de Educação, Wilson Risolia, do ano passado, implementou a nomeação de diretores de escolas estaduais por meio de seleção interna. 

Os novos gestores são escolhidos num processo que inclui análise curricular, prova, entrevista e treinamento. — Antes não existia critério para a escolha. Algumas escolas faziam eleições internas e outras recebiam indicações de diversas origens — diz Luiz Carlos Becker. 

 A secretaria informou que a exoneração de Luisa Leopoldina da Silva se deu porque ela deixou de repassar dados sobre sua unidade para o Censo Escolar. Além disso, o colégio estaria necessitando de obras que não vinham sendo feitas, apesar de a unidade contar com R$ 200 mil em caixa. 

 — Eu fui dispensada da função sob a alegação de que não fechei o Censo. Tenho o recibo de que enviei os dados no dia 27 de setembro do ano passado. A escola tem coisas a serem feitas, mas há obras que não são possíveis de se fazer com os alunos circulando. Tudo seria feito, como sempre, no recesso. É triste ter tanto tempo na rede estadual e, agora, ver meu nome enlameado dessa maneira — defende-se Luisa

Fonte: Sepe RJ.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Cabral: o governador que fecha escolas, hospitais...
















O governador do estado do Rio, Sérgio Cabral, vinha se especializando em uma triste característica: a de fechar escolas, tais como as dezenas que foram fechadas no final do ano passado, sob o pretexto da municipalização das unidades.

Agora, não contente com isso, o governador também determinou a extinção do Hospital Central dos Servidores do Estado, que faz parte do IASERJ, na Praça da Cruz Vermelha, Centro do Rio. Ou seja, além de ser um conhecido inimigo da Educação pública, pagando salários arrochados aos professores e funcionários administrativos, usando e abusando da terceirização das escolas e tendo como contrapartida as piores colocações nos índices que atestam a qualidade do ensino país, o governador “resolveu” fechar um hospital que está em pleno funcionamento.

Trata-se de um acordo em que Cabral cedeu o Hospital Central ao Instituto Nacional do Câncer, do governo federal. Acordo este que foi feito de cima para baixo, com pouca ou nenhuma discussão com os principais interessados: os próprios servidores estaduais.

A verdade é uma só: o fechamento do hospital é mais uma ação deste governo contra o patrimônio público estadual. Os servidores pagam, mensalmente, um imposto relativo ao IASERJ. Verbas para manter a unidade existem. Mas onde o governador as aplica?

O governo conseguiu derrubar a liminar na Justiça que o movimento em defesa do IASERJ havia conseguido e impedia a extinção da unidade. A Secretaria Estadual de Saúde, assim que derrubou a liminar, começou a desalojar os pacientes, no dia 13 de julho - com o apoio do Choque da PM (foto), de maneira irresponsável e truculenta, em alguns casos, sem o consentimento das famílias. O próprio diretor do hospital não foi avisado do desalojamento e pediu exoneração em protesto.

O movimento em defesa do IASERJ está em vigília em frente ao hospital e já decidiu que entrará com um recurso na Justiça para manter a unidade aberta. O Sepe também está na vigília, com vários diretores presentes na mobilização.

Nota sobre a relotação por fechamento de turmas no estado – Sepe orienta o professor a não assinar novo memorando de apresentação

O governo Cabral intensificou a coerção aos trabalhadores da educação estadual, neste início de recesso da categoria, ao retirar tempos de aulas resultantes de fechamento de turmas.

Esta prática tem sido o cotidiano do governo no tratamento da educação pública: fechamento de turmas e de escolas, número excessivo de alunos por turma, fragmentação do horário e do local de trabalho dos professores, acarretando enormes distúrbios nas vidas pessoais dos nossos colegas, companheiras e companheiros.

Porém, o que chama a atenção para esta nova modalidade de coerção deposita-se no documento que Cabral e Risolia nos estão obrigando a assinar, como ocorreu na Metropolitana 6 (Grande Tijuca/Méir).

 Redigido na primeira pessoa do singular, induz à assinatura de um termo-compromisso que passa a impressão de que o servidor o está escrevendo de próprio punho – e não, apenas, tomando ciência das ameaças –, onde reconhece, de bom grado, a sua responsabilidade em se apresentar à metropolitana no prazo máximo de cinco dias, ao fim dos quais, reconhece o direito do Estado em lhe imputar faltas e lhe tomar a sua lotação definitiva.

Não aceitamos esta coerção!

Orientamos aos professores que não assinem este documento, pois ele foi criado por algum quadro dirigente do governo, desobedecendo ao Artigo 21, parágrafo 1º, da Resolução n° 4474, de 26/05/2010, da SEEDUC, que publica o modelo de “Memorando de Apresentação” para fins de relotação (veja o anexo com o modelo do memorando da resolução nº 4474).


  Exigimos o recolhimento imediato deste novo memorando!

Ao contrário destes funcionários dirigentes do governo, os trabalhadores da educação fundaram o Sepe, em 1977, a partir de ações políticas que se materializavam na resistência e na desobediência aos governos, como as greves, as passeatas, as manifestações e assembleias, todas proibidas pela ditadura militar.

A Direção Estadual do Sepe orienta à categoria que resista às transferências por fechamento de turmas. O governo, em reunião com a direção do nosso sindicato, em fevereiro último, se comprometeu a não prejudicar a vida profissional dos professores que não encontrassem escola para cumprir os tempos perdidos. Nos casos em que a direção do sindicato tem acompanhado, o governo tem cumprido o acordo, acatando o retorno para a escola, dos professores excedentes, para lá realizarem outras atividades pedagógicas.

A principal orientação do sindicato no início destas breves férias é ignorar este vil documento, e descansar para a luta que iniciaremos no dia 9 de agosto, com paralisação de 24 horas e assembleia às 14h, no Clube Municipal, na Tijuca.

Diretoria do Sepe

terça-feira, 17 de julho de 2012

Reivindicações da educação federal e proposta do governo!!!

Excelente vídeo sobre a greve da educação federal!!!

Greve nas federais completa 2 meses com adesão recorde


A greve de professores das universidades e institutos federais completa dois meses nesta terça-feira (17) com a maior adesão já registrada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Até a segunda-feira (16), 57 das 59 universidades estavam paradas, além dos 37 institutos e centros de educação tecnológica, que incluem o Colégio Pedro II.
De acordo com a primeira-secretária da entidade, Marina Barbosa, a categoria já esteve paralisada por mais tempo no passado, mas nunca com esse alcance. "É o maior número de adesões tanto de instituições quanto de professores", afirmou.
Os servidores das instituições deflagraram uma greve em 11 de junho, como parte do movimento nacional de paralisação dos servidores federais. Em algumas universidades, estudantes já estavam em greve, como é o caso da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ou decidiram parar as atividades em apoio aos funcionários das duas categorias. A adesão varia em cada instituição, e algumas, como as federais na Paraíba, já admitem mudanças no calendário acadêmico e a possibilidade de que o ano letivo de 2012 só termine nos primeiros meses de 2013.
Na Federal do ABC (UFABC), o calendário é dividido em três quadrimestres e, portanto, os estudantes deveriam estar em aulas neste mês. A greve de professores, porém, começou em 5 de junho e paralisou todas as aulas de graduação, apesar de alunos reclamarem que alguns professores estão pedindo listas de presença e de exercícios.
As últimas instituições a aderirem à greve foram a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), no dia 10 de julho. Apenas a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) não tiveram votação em assembleias favorável à paralisação (veja tabela ao final da matéria).
Negociação
O movimento teve início em 17 de maio com a adesão de 20 universidades, como forma de pressionar o governo a definir as mudanças na carreira e no salário antes do envio do Orçamento 2013 ao Congresso Nacional, em 31 de agosto.
Um mês depois, uma negociação marcada para 19 de junho com o governo federal foi adiada sem nova data. Após 57 dias de protestos e a adesão de quase 100% das instituições, os ministérios do Planejamento e da Educação se reuniram com diversas entidades sindicais na sexta-feira (13) para propor um novo plano de carreira (leia mais na tabela abaixo). Os professores realizam, até a sexta-feira (20), assembleias em suas instituições para avaliarem a proposta antes da próxima negociação, agendada para a segunda (23).

Reação dos sindicatos

Na noite de domingo (15), o Comando Nacional de Greve do Andes enviou uma análise técnica e política da proposta do governo aos sindicatos locais ligados à entidade. A indicação do comando é que os docentes rejeitem a proposta e 'radicalizem' as ações de greve.
Nem todos os sindicatos locais, porém, devem seguir a mesma indicação. De acordo com Eduardo Rolim, presidente da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), que também participou da negociação na sexta, a posição da entidade é que alguns pontos da proposta dialogam com as reivindicações defendidas por ela e que, nos pontos divergentes, ainda há espaço para a negociação.
"Nossa orientação é que esta semana é para intensificar processo de negociação em Brasília, mas cada sindicato tem autonomia para realizar assembleia", afirmou Rolim.
Ele afirmou que 13 universidades e institutos de oito estados têm professores ligados a sindicatos filiados ao Proifes, e que a federação tem ainda o Proifes-Sindicato, com núcleos em instituições em todos os estados do Brasil. De acordo com Rolim, os professores ligados ao Profis só aderiram à greve após a realização de plebiscitos que consultaram milhares de docentes da base sindical.

Reação ao Reuni

Para Marina, do Andes, a bandeira da reestruturação da carreira é antiga. Mas, segundo a professora, que trabalha no curso de serviço social na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e presidiu o sindicato nacional entre 2010 e o dia 21 de junho deste ano, a mobilização se tornou mais intensa depois da implantação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) do Ministério da Educação.
Entre 2002 e 2010, de acordo com dados do MEC, o número de campi das universidades e institutos pulou de 288 em 234 municípios para 628 campi em 551 cidades. A previsão até 2014 é de criar 255 novos campi --208 deles de institutos federais-- em 247 cidades.
A expansão, segundo Marina, foi feita "de modo irresponsável sem qualidade" e o resultado foi "uma condição insuportável da situação" dentro das instituições. "A força dessa greve é que chegamos num limite dentro das instituições, a carreira desestruturada gerou insatisfação e não foi possível mais segurar uma reação."

Otimismo pelo fim da greve

Amaro Lins, da Secretaria de Educação Superior (Sesu), afirmou, em entrevista ao G1, que os elementos principais da proposta do plano de carreira são a formação docente, a dedicação exclusiva e a avaliação do desempenho. “Quando leio o comunicado do Andes sinto que eles não entenderam bem a proposta. Nem o MEC nem a comunidade acadêmica abrem mão da qualidade na universidade.” Para o secretário, não tem como haver progressão da carreira apenas pelo tempo de atuação nas instituições.
De acordo com o secretário, o objetivo do plano de carreira apresentado na sexta-feira (13) é tornar a carreira mais atraente para novos estudantes e reconhecer o trabalho desenvolvido pelos mais experientes, valorizando o doutorado. "A mensagem é para o professor investir na formação. Queremos dizer: 'vale a pena investir na carreira a longo prazo'."
Lins afirmou que tem recebido retornos positivos de professores e reitores e está "otimista" para que haja uma breve resolução do impasse. "Precisamos retomar as atividades nas universidades e minimizar os prejuízos. Cada universidade fará seu calendário de reposição, mas com tranquilidade. Estamos otimistas."
Fonte: G1.

Professores entram no terceiro mês de greve e prometem 'radicalizar'


DESTAQUES EM BRASIL

BRASÍLIA e RIO. Principal entidade representativa dos professores, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) rejeitou a proposta de reajuste anunciada pelo governo na última sexta-feira e decidiu não só manter a greve como ainda radicalizá-la.
Leia também:Pesquisa revela baixa qualidade do ensino superior
TJ determina suspensão da greve de professores na BA
O documento do sindicato foi encaminhado para os estados, onde entidades estaduais farão sua avaliação da oferta do governo. Na sexta, os ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Miriam Belchior (Planejamento) apresentaram proposta de reajuste prevendo aumento de até 45% para professores titulares de universidades e de até 48% para os docentes dos institutos federais. O reajuste se daria de forma escalonada, em três anos, e um professor com doutorado e dedicação exclusiva receberia R$ 17 mil em 2015.
O comando de greve, em assembleia realizada na noite de domingo, entendeu que o reajuste proposto pelo governo não supera os índices inflacionários e beneficia somente quem está no topo da carreira, caso dos professores titulares, que, segundo o Andes, representam 5% da categoria. O Andes decidiu, então, reprovar a proposta do governo, mas manterá aberta a negociação. Na próxima segunda-feira acontecerá outra rodada de conversações.
O sindicato afirmou, num extenso documento de doze páginas, que sua proposta é criar um único cargo de professor federal e que a proposta do governo mantém a posição de não unificar as carreiras. "Isto denota caráter visivelmente discriminatório, uma vez que todos os professores exercem a mesma atividade", diz o comando de greve do Andes.
O sindicato diz que o governo adota uma posição "propagandística". A presidente do Andes, Marinalva Silva de Oliveira, afirmou que, ao anunciar sua proposta de reajuste, semana passada, os ministros fizeram um "show midiático".
- Nem sabíamos da coletiva do governo. Enquanto anunciavam a proposta num auditório, ainda estávamos reunidos com técnicos dos ministérios - disse Marinalva Oliveira.
O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, criticou a posição do Andes e afirmou que na base da categoria, a maioria dos professores concorda com a proposta de reajuste apresentada pelo governo.
- A avaliação que tenho é o contrário da apresentada pelo Andes. Há, na base, um reconhecimento do mérito e concordância dessa visão de qualificação da universidade. E os percentuais de reajuste apresentados foram muito bem aceitos. O Andes está divergindo de sua base - disse Amaro Lins.
A presidente do sindicato dos professores da Universidade Federal Fluminense, Eblin Farage, afirmou que a posição da Comando Local de Greve da UFF também é de rejeição ao texto governista.
- Nossa avaliação é ruim. O reajuste não representa ganhos reais e desqualifica uma série de reivindicações do plano de carreira. Determina, por exemplo, que apenas 20% dos professores de cada universidade federal chegarão ao topo da carreira, é um funil ainda maior da carreira - ressaltou Eblin.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Baixe 3 mil livros no site da USP

A USP tem um site que disponibiliza 3.000 livros para download. Ao entrar no www.brasiliana.usp.br o internauta encontra livros raros, documentos históricos, manuscritos e imagens que são parte do acervo da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, doada à universidade.
Há planos de aumentar o catálogo para 25 mil títulos e incluir primeiras edições de Machado de Assis e de Hans Staden.

Fonte: Educação Uol.

Servidores de universidades federais ameaçam parar serviços essenciais para forçar negociação com governo

Suellen Smosinski
Do UOL, em São Paulo
Servidores técnico-administrativos de instituições federais ameaçam parar serviços essenciais, como matrículas e pagamentos, caso o governo não negocie com a categoria, segundo Luiz Antônio de Araújo, coordenador da Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras). Na última sexta-feira (13), o governo apresentou propostas para tentar por fim à greve dos docentes de instituições federais, que completa dois meses amanhã (17). No entanto, não foi feita proposta para os servidores técnico-administrativos das instituições, que paralisaram suas atividades no dia 11 de junho.
“Se o governo entende que a universidade é formada só por docentes, nós vamos mostrar que não é. Sem matrículas e sem pagamentos não têm aulas, por exemplo. Se o governo não negociar, podemos avançar a paralisação para setores considerados essenciais, principalmente aqueles que têm relação com a parte financeira”, afirmou Araújo.
Para ele, agora é o momento de fortalecer a greve e mostrar que os técnicos também fazem parte das instituições federais de ensino.
De acordo com nota publicada no site da Fasubra, o MEC (Ministério da Educação) e a Secretaria da Presidência da República “se comprometeram em fazer gestões junto à Presidência da Republica e ao Ministério do Planejamento para abrir negociações e atender a pauta”. Hoje, a Fasubra pretende entregar um documento ao MEC com as reivindicações e todo o histórico de negociação.
Segundo a Fasubra, todas as 59 universidades federais são afetadas pela paralisação. Entre as reivindicações específicas da categoria estão o reajuste salarial, a racionalização dos cargos, reposicionamento dos aposentados e a isonomia salarial e de benefícios entre os três poderes. Na pauta geral, a categoria pede o fim da terceirização, o investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) em educação e a implantação da jornada de trabalho de 30h sem redução de salário.
A reportagem do UOL entrou em contato com o Ministério do Planejamento, porém não obteve resposta sobre as negociações com os grevistas

Sem acordo

Matéria publicada hoje no Jornal Folha da Manhã

 
A proposta apresentada pelo Governo Federal às instituições federais de ensino, de um reajuste de 48%, escalonado em três anos, a partir de 2013, não agradou aos servidores. A categoria está em greve há 58 dias. O presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), em Campos, Paulo César Caxinguelê, disse que a proposta rebaixa a categoria e uma contraproposta será apresentada no próximo dia 23.

— A proposta do governo não contempla nossas reivindicações, que é a reestruturação da carreira. Do jeito que ele quer só vai contemplar o professor graduado e com doutorado. Atende apenas a uma minoria e o técnico-administrativo não terá aumento. Não vamos aceitar essa proposta absurda. Queremos aumento digno — disse Caxinguelê.

Uma próxima reunião dos grevistas com o governo está agendada para o próximo dia 23. Até lá, segundo Caxinguelê, a greve vai continuar. Segundo dados da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) e do Sinasefe, a paralisação atinge 57 das 59 universidades federais, além de 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica.

Para o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, a aceitação da proposta do governo pelos grevistas é apenas questão de tempo. “Acredito que, quando as propostas forem analisadas, os professores vão reconhecer que esse foi um dos maiores avanços que tivemos até hoje em termos de carreira do docente”.

A Marcha dos Servidores Públicos Federais está marcada para a próxima quarta-feira. A categoria pretende se reunir em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, para demonstrar a insatisfação.
Jane Ribeiro

sábado, 14 de julho de 2012

Educação na Finlândia: Esse é o exemplo que devemos seguir!

Republicando do Blog Doc


Receita de sucesso do país é valorização do professor e do ambiente escolar



As lições da revolução educacional finlandesa para o mundo




No ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) 2009, aplicado em 65 países pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a Finlândia alcançou o 3º lugar. O país chama a atenção não só pelos bons resultados, mas por apresentar um modelo diferente dos outros líderes do ranking, China e Coreia do Sul. No lugar de toneladas de exercícios e de um ritmo frenético de estudo, na Finlândia, há pouco dever de casa, e a maior preocupação é com a qualidade dos professores e dos ambientes de aprendizado. Não há avaliações periódicas padronizadas de alunos e docentes, que não recebem remuneração por desempenho. E todo o sistema escolar é financiado pelo Estado.



Em seu livro, “Finnish lessons: what can the world learn from educational change in Finland?” (em uma tradução livre, Lições finlandesas: o que o mundo pode aprender com a mudança educacional na Finlândia?), Pasi Sahlberg, diretor de um centro de estudos vinculado ao Ministério da Educação do país, diz que o magistério é a carreira mais popular entre os jovens e que a transformação no Brasil deve começar pela igualdade de acesso a um ensino de qualidade.





O GLOBO: A Finlândia ocupa a 3 posição no ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), entre 65 países avaliados pelo exame da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No entanto, nem sempre foi assim. Quando começou a transformação na educação finlandesa?

PASI SAHLBERG: A grande transformação do sistema educacional finlandês começou no início da década de 1970, quando foi criado o sistema de ensino obrigatório de nove anos. Todas as crianças do país passaram a estudar em escolas públicas parecidas e de acordo com o mesmo currículo nacional. O principal objetivo desse modelo era igualar a oportunidade de acesso a uma educação de qualidade e aumentar o nível educacional da população. Assim, a reforma educacional não foi guiada pelo sucesso escolar e, sim, pela democratização do acesso a escolas de qualidade. Esse movimento continuou nos anos 90, com a necessidade de uma população mais preparada para o mercado de trabalho.




O GLOBO: Quais foram as bases da revolução educacional finlandesa? Quais são seus pontos fortes?

SAHLBERG: O compromisso da sociedade finlandesa pela igualdade de acesso a uma educação de qualidade foi decisivo. A Finlândia com seus 5 milhões de habitantes não pode perder nenhum jovem. Todos precisam ter uma educação de qualidade. Os pontos fortes do sistema finlandês são o foco nas escolas, para que elas possam ajudar as crianças a ter sucesso; educação primária de alta qualidade, que dê uma base sólida para as etapas seguintes do aprendizado; e a formação de professores em universidades de ponta, que tornaram a profissão uma das mais populares entre os jovens finlandeses.




O GLOBO: No Brasil, muitas políticas públicas sofrem com a falta de continuidade. Isso acontece na Finlândia? O que fazer para garantir a continuidade?

SAHLBERG: A Finlândia manteve uma política pública estável desde a década de 70. Diferentes governos nunca tocaram nos princípios que nortearam a reforma, apenas fizeram um ajuste fino em alguns pontos. Essa ideia de uma escola pública de qualidade para todos os finlandeses foi um consenso nacional construído desde a Segunda Guerra Mundial. É o que no livro eu chamo de “sonho finlandês”.




O GLOBO: O mundo parece buscar uma fórmula mágica para a educação. Existe uma fórmula válida para todos?

SAHLBERG: Não, não existe nenhuma fórmula mágica nem um milagre secreto na educação finlandesa. O que fizemos melhor do que outros países foi entender qual é a essência do bom ensino e do bom aprendizado. As crianças devem ser vistas como indivíduos que têm diferentes necessidades e interesses na escola. Ensinar deve ser uma profissão inspiradora com um grande propósito de fazer a diferença na vida dos jovens. Infelizmente, esses princípios básicos deram lugar a políticas regidas pelo mercado em vários países. Essa lógica de testar estudantes e professores direcionou os currículos e aumentou o tédio em milhões de salas de aula. A fórmula para uma reforma da educação em muitos países é parar de fazer essas coisas sem sentido e entender o que é importante na educação.




O GLOBO: O que foi feito na Finlândia e que poderia ser reproduzido em outros países em desenvolvimento, como o Brasil?

SAHLBERG: A pergunta deve ser o que é possível aprender com a experiência finlandesa, não reproduzir. Primeiro, a experiência da Finlândia mostrou que é possível construir um modelo alternativo àquele que predomina nos Estados Unidos, na Inglaterra e em outros países. Mostramos aqui que reformas guiadas pelo mercado, com foco em competição e privatizações não são a melhor maneira de melhorar a qualidade e a equidade na educação. Segundo, é importante focar no bem-estar das crianças e no aprendizado da primeira infância. Só saudáveis e felizes elas aprenderão bem. Terceiro, a Finlândia mostrou que igualdade de oportunidades também produz um aumento na qualidade do aprendizado. É preciso que o Brasil combata essa desigualdade de acesso. Só um plano de longo prazo para a educação e compromisso político possibilitarão que os resultados sejam alcançados.




O GLOBO: Os professores ocupam um papel importante no sistema finlandês. Como prepará-los bem? Um salário atrativo é importante?

SAHLBERG: Professores são profissionais de alto nível, como médicos ou economistas. Eles precisam de uma sólida formação teórica e treinamento prático. Em todos os sistemas educacionais de sucesso, professores são formados em universidades de excelência e possuem mestrado. O salário dos professores deve estar no mesmo patamar de outras profissões com o mesmo nível de formação no mercado de trabalho. Também é importante que professores tenham um plano de carreira, com perspectivas de crescimento e desenvolvimento.




O GLOBO: No Brasil, poucos jovens são atraídos pelo magistério. A carreira atrai muitos jovens na Finlândia?

SAHLBERG: O magistério é uma das profissões mais populares entre os jovens finlandeses. Todo ano, cerca de um a cada cinco alunos que terminam o ensino médio tem a carreira como primeira opção. Há dez vezes mais candidatos para programas de formação de docentes para educação infantil do que vagas nas universidades. A Finlândia tem o privilégio de poder controlar a qualidade dos professores na entrada e depois garantir que só os melhores e mais comprometidos serão aceitos nessa profissão nobre.




O GLOBO: A inclusão das novas tecnologias nas salas de aula vem sendo muito debatida. Como você vê esse processo? Como isso é feito na Finlândia?

SAHLBERG: Tecnologia é parte das nossas vidas e é usada nas escolas finlandesas. Professores na Finlândia usam tecnologia para ensinar de maneiras muito diferentes. Alguns, a utilizam muito e outros raramente. Aqui a tecnologia é uma ferramenta, mas o foco continua sendo na pedagogia entre pessoas, sem tecnologia. A tecnologia não deve guiar o desenvolvimento educacional e, sim, ser uma ferramenta como várias outras.




O GLOBO: Retomando o título do seu livro, quais são, afinal, as principais lições do sistema de educação finlandês?

SAHLBERG: A mais importante das lições é que há uma alternativa para se chegar ao sucesso prometido por reformas guiadas pelo mercado. A Finlândia é o antídoto a este movimento que impõe provas padronizadas, privatização de escolas públicas e remunera os professores com base em avaliações de desempenho que se tornou típico de diversos sistemas educacionais pelo mundo.

O Globo

Seeduc dá Tiro no Pé

 
 
 
UM VERDADEIRO “BANHO DE ÁGUA FRIA” NA EDUCAÇÃO

No último sábado, dia 30, a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro divulgou as 305 escolas entre as 1381 do estado do Rio que foram premiadas com uma bonificação aos professores, diretores, serventes, merendeiras e demais servidores da área de Educação que chegarão a embolsar até 3 vencimentos básicos. De 75 mil matrículas, somente 14.497 (aproximadamente 19%) receberão adicional.
Tal bonificação ou premiação foi regulamentada pela resolução SEEDUC Nº 4768 de 07 de fevereiro 2012 que foi instituída pelo decreto n°42.793 de 06 de janeiro de 2011 e alterado pelo decreto n° 43.451 de 03 de fevereiro de 2012. Segundo a própria SEEDUC, são 40 milhões investidos. Mas, já que falamos que somente 19% dos professores receberam tal premiação, vamos fazer outras contas. Por exemplo, o bônus será um alívio momentâneo no orçamento doméstico desses quase 15.000 professores, pois segundo dados oficiais, mais de 80% dos mesmos encontra-se com algum empréstimo consignado que é descontado em folha. Mas será que o “banho de água fria” nos outros 60.000 funcionários não foi mais prejudicial e com efeito na educação bem mais duradouro, do que esse alívio momentâneo de alguns? Os 40 milhões, da forma que foi investido, sem dúvida foi mais desestimulante para a maioria esmagadora dos profissionais da área.
A expectativa nas escolas era grande. Quem não ganhou tal bonificação fica com uma sensação de incapacidade e frustração, pois as metas a serem alcançadas não dependem só do professor em sala de aula ou da merendeira. São uma série de fatores que influenciam como o fluxo escolar, as faltas dos professores, o lançamento de notas no sistema no tempo determinado, a prestação de contas dos diretores das unidades escolares, entre outros. Foi realmente um banho de água fria. como já foi dito, talvez tal bonificação paga apenas a alguns, soa como um tiro no próprio pé.

Educação se faz com investimentos, mas não dessa forma. Precisamos de professores estimulados sim a ensinar melhor, a dar o melhor de si; mas, não é pagando diferenciadamente que isso acontecerá. O critério de bonificação não deu certo nos EUA, não deu certo em SP e não dará certo, obviamente no Rio de Janeiro. Talvez, o mal já foi feito. Banho de água fria em casa faz bem. Na educação não é uma boa idéia.
Prof. Fabiano de Araujo Pinto
Replicado do Blog do Prof. Doc

Ato público neste domingo em defesa do Hospital Geral do IASERJ

ATO PÚBLICO NO IASERJ NESTE DOMINGO, ÀS 10 HORAS. VAMOS IMPEDIR QUE NOSSO PATRIMÔNIO SEJA ROUBADO PELO GOVERNO E DOADO A TERCEIROS. TODOS PELO IASERJ! AJUDEM A DIVULGAR E CHAMAR TODOS OS LUTADORES E SERVIDORES. SÓ A LUTA VAI GARANTIR O QUE É NOSSO!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Concurso para professor da Uenf está aberto

Matéria retirada do Site da Folha da Manhã
Estão abertas até 10/09 as inscrições para 02 vagas de professor titular e 10 de professor associado da UENF. O regime de trabalho é estatutário, de 40 horas semanais. Para se inscrever, é preciso ter o diploma de Doutor Stricto sensu ou equivalente, reconhecido pelo MEC, obtido em curso nacional ou estrangeiro, na área de conhecimento do concurso. No caso de professor titular, o candidato deve possuir, no mínimo, dez anos de experiência acadêmico-científica após a conclusão do doutorado.

As vagas de professor titular são para as áreas de Meteorologia e Química de Proteínas. Para a área de Meteorologia, as linhas de atuação são: Desenvolvimento da Meteorologia para o Estado do Rio de Janeiro em uma das seguintes áreas: Climatologia, Previsão do Tempo, Agrometeorologia, Meteorologia por Satélite, Interação Oceano Atmosfera, Meteorologia por Radar e Meteorologia de Mesoescala. Já na área de Química de Proteínas, são elencadas as seguintes linhas: Ensino e Pesquisa na área de Bioquímica Geral com ênfase em química, função e estrutura de proteínas.

As 10 vagas de professor associado estão distribuídas da seguinte forma: Agronomia (01 vaga; requisito: doutor em Genética e Melhoramento de Plantas ou área correlata), Engenharia de Produção (02 vagas; requisito: graduação em Engenharia ou áreas afins, mestrado em Engenharia ou áreas afins e doutorado em Engenharia de produção); Engenharia de Produção (01 vaga; requisito: graduação Engenharia ou áreas afins, mestrado em Engenharia ou áreas afins, doutorado em Engenharia de Produção ou em Administração), Polímeros (01 vaga; requisitos: doutor em Engenharia de Materiais ou áreas afins, graduação em Engenharia de Materiais ou áreas afins), Metalurgia Física (01 vaga; requisito: graduação em Engenharia, Doutorado em Ciências e Engenharia dos Materiais ou em Engenharia Metalúrgica e/ou Engenharia de Materiais), Materiais de Alta Dureza (01 vaga; requisitos: graduação em Engenharia Metalúrgica/Materiais ou áreas afins; doutorado em Engenharia ou áreas afins com ênfase em processamento de materiais), Física da Matéria Condensada (01 vaga); Meteorologia (01 vaga; requisitos: doutor em Meteorologia ou áreas afins, conhecimento básico em Meteorologia) e Engenharia de Petróleo (01 vaga; requisitos:graduação em Engenhari Civil, Elétrica, Mecânica, de Petróleo ou Química, com doutorado em Engenharia Civil, Elétrica, Mecânica, de Petróleo, Química ou Geociências).

A taxa de inscrição, no valor de R$ 120 (cento e vinte reais), deve ser recolhida em qualquer agência do BRADESCO, a favor da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF, conta nº 0000302-6, agência nº 6898-5, em espécie. As inscrições devem ser feitas no Protocolo da Reitoria da UENF (Avenida Alberto Lamego, 2000, Parque Califórnia, Campos dos Goytacazes-RJ) de segunda a sexta-feira, das 14h às 17h.
Fonte: Secom da Uenf

Greve dos funcionários da Prefeitura

Matéria retirada da Folha da Manhã Online

Funcionários da empresa Dinâmica Segurança Patrimonial, que presta serviços de segurança para o Hospital Ferreira Machado (HFM), Hospital Geral de Guarus (HGG) e sede da Prefeitura, entraram em estado de greve, por atrasos no pagamento mensal. Funcionários do HFM já se encontram nessa situação desde quarta-feira, já os do HGG adotaram a medida no início da manhã de ontem. Em comprimento à Lei da Greve, apenas 40% do efetivo estão atuando nos órgãos.
Segundo informações dos funcionários, desde quando foram contratados, há cerca de dois anos, a empresa atrasa os pagamentos. O segurança, Douglas Alves, que atua no HGG, destacou que a empresa fica de sete a vinte dias sem passar o pagamento. Ele relatou que, os funcionários ficam com as contas atrasadas por conta do problema e que a empresa não justifica o motivo dos atrasos.
— Estamos revoltados com essa situação. Desde fevereiro de 2010, quando a empresa foi licitada, que o problema existe. Em dezembro, de 2011, conseguimos uma reunião com então secretário de Administração e Recursos Humanos, Fábio Ribeiro, e também representantes da empresa do Rio de Janeiro, na sede da Prefeitura. Ficou decidido que não haveria mais atrasos nos nossos pagamentos, mas não foi o que aconteceu. Além disso, a empresa também não paga o valor referente a insalubridade, colegas de trabalho já contraíram meningite e tuberculose e não foram ressarcidos — disse o segurança.
De acordo com o Superintendente Geral do HGG, José Manuel Correia Moreira, a Fundação Municipal de Saúde, e o Coordenador de Segurança e Ordem Pública, Alcemir Pascoutto, já foram informados em relação ao problema. “Pascoutto até nos ofereceu um efetivo da Guarda Municipal, caso seja necessário. A greve é legal e estamos de acordo com ela, desde que os funcionários cumpram o que a Lei exige, com 40% dos funcionários trabalhando. Dos 14 seguranças que atuam no HGG, cerca de 6 estão trabalhando”, relatou.
Em nota, a assessoria do HGG informou que, a Prefeitura de Campos depositou ontem o valor contratual na conta da Dinâmica. Porém, não foram informados o valor repassado e o motivo do pagamento ser realizado, somente ontem, impossibilitando que os funcionários recebam no quinto dia útil, como é determinado no contrato da empresa.
A equipe de reportagem entrou em contato com a sede da empresa Dinâmica Segurança Patrimonial, situada no bairro de Bonsucesso, no Rio de Janeiro, e informou que a filial, em Campos, deve se pronunciar, que por sua vez declarou que não vai falar com a imprensa.
Dulcides Netto

Estatuto da Criança e do Adolescente faz 22 anos

 

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa hoje (13) 22 anos. A lei prevê uma série de direitos e deveres de crianças e adolescentes, pais, conselheiros tutelares, juízes, médicos, entre outros. Estabelece, por exemplo, o direito à saúde, à educação, à convivência familiar, além de questões relacionadas às políticas de atendimento, às medidas de proteção e socioeducativas.

Bárbara Antônia Arcoverde, 9 anos, aprendeu sobre o ECA em uma cartilha do Menino Maluquinho, que trata de direitos humanos para o público infantojuvenil. “Eu achei [a cartilha] lá em casa e resolvi ler. O ECA inclui as leis que protegem as crianças e os adolescentes. Eu sei que [os adultos] não podem bater, a gente não pode trabalhar e tem de estudar”.

À pergunta sobre o que deveria ocorrer com quem maltrata as crianças e os adolescentes no país, a menina respondeu que deve haver punição severa. “Deviam prender quem faz isso. Os adultos deviam ter melhor coração. Há muito caso ruim que aparece na TV”. De acordo com Bárbara, a escola também estimula o debate sobre o estatuto com textos em sala de aula.

Em 2007, foi sancionado o projeto de lei que determina a inclusão do ECA nos currículos escolares do ensino fundamental. Pelo projeto, não é necessário criar uma disciplina, mas os professores precisam desenvolver os conteúdos do estatuto em sala de aula. No entanto, essa lei não é respeitada por todas as escolas.

De acordo com Gabriel Geovani de Melo Silva, 14 anos, o ECA não é muito discutido em sala de aula, pois a escola na qual estuda não dá muita atenção à lei. “Eu não conheço muito o estatuto. O que sei, aprendi sozinho. Sei que dá o direito de viver, de ter alimentação adequada, ter os pais para cuidar e também impede o trabalho infantil”.

Para a educadora Teresa Santana, é importante que as crianças e os adolescentes saibam seus direitos e suas responsabilidades, uma vez que a sociedade ainda está muito desinformada e as crianças são vítimas de violência cotidianamente. “A TV ajuda a informar, mas tudo que é feito com abuso acaba atrapalhando. É preciso ter campanhas veiculadas, já que é o meio mais visto”.

Ela acredita que não é necessário ter uma matéria específica sobre o ECA, mas as coordenações pedagógicas poderiam tratar do assunto por meio de palestras e outras atividades. “As disciplinas também deveriam tratar disso, seja por meio de trabalhos, pesquisas, redações, pois o assunto é interdisciplinar”.
Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A greve que a mídia fascista e burguesa não mostra!!!

Lutar é preciso!!!

Do Blog Na Luta pela Educação

Por Graciete Santana


Finalmente considero possível que a categoria da rede estadual tenha compreendido que a GIDE não contempla a Educação. Gratificação não é salário e os critérios de avaliação das escolas não são claros.
A única clareza que temos é que a MERITOCRACIA do Cabral quer tirar "nosso couro", nos explorar mais e mais.
Os diretores usam seus chicotes invisíveis, em nome da gorda gratificação que recebem,
para pressionar os professores.
O SEPE tem repetido isso diariamente.Mais nada como a experiência para comprovar o que temos dito.
Apesar de nossa combatividade, a maioria da categoria que votou nas eleições do SEPE/Campos, escolheu os aliados de Cabral na chapa 20 e chapa 22.
Isso não nos desanima ao contrário, nos torna mais firmes em nossa luta.
Queremos tirar a categoria do apassivamento, da submissão e do receio em travar a luta necessária.
Ousar lutar.Ousar vencer
!

Governo tenta frear proposta de 10% do PIB para educação

KELLY MATOS
DE BRASÍLIA

Na tentativa de frear o avanço da proposta que aumenta os gastos públicos com educação para o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto em um período de 10 anos, o governo federal definiu na tarde de ontem uma estratégia com deputados do PT.
A bancada, que votou em peso a favor do projeto na comissão especial da Câmara, foi cobrada por interlocutores da presidente Dilma Rousseff. A estratégia agora é apresentar um requerimento para que o tema seja discutido no plenário da Câmara, ao invés de seguir diretamente para o Senado.
Segundo a Folha apurou junto ao Palácio do Planalto, a ideia do governo é utilizar a votação em plenário para "enfraquecer" o projeto. Se a proposta chegar com menos força no Senado, o governo acredita que conseguirá convencer os senadores da base a derrubarem o texto.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a dizer que, se o Congresso aprovar o percentual de 10% do PIB para a educação, pode "quebrar o Estado brasileiro".
O governo também tem argumentado com a base aliada que é temerário aprovar propostas que comprometam as finanças públicas em um cenário de crise econômica internacional.
Ontem, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, esteve na Câmara dos Deputados discutindo o assunto com parlamentares do PT. A ministra pediu responsabilidade dos parlamentares petistas com a questão dos gastos públicos e acertou a votação contra o projeto quando ele for submetido à votação em plenário.
Atualmente, o país destina cerca de 5% do PIB para a educação. O novo índice é um dos pontos mais polêmicos do PNE (Plano Nacional de Educação), que define metas e estratégias para o setor num período de dez anos.
Também ontem, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, voltou a criticar a aprovação dos 10% durante audiência pública no Congresso. Mercadante cobrou dos parlamentares a definição da fonte de recursos para pagar o investimento adicional proposto pela Câmara dos Deputados.

Fonte: Uol.

Resultado das eleições do Sepe Central

domingo, 8 de julho de 2012

CHAPA 7 agradece o reconhecimento da categoria!!!

 
 
Os integrantes da CHAPA 7 agradecem a participação da categoria que depositou seu VOTO de RECONHECIMENTO à luta travada em prol da EDUCAÇÃO PÚBLICA e pelos DIREITOS dos profissionais de Educação, ativos e aposentados.
Os votos da chapa 7 - ...
embora não tenha nos garantido maioria - são valorosos por refletir o sentimento daqueles que reconhecem quem verdadeiramente os representa.
Por princípio, não usamos métodos de VOTO DE CABRESTO como é comum - infelizmente - em outras chapas que, vão buscar seus eleitores em casa para votar em suas chapas. Principalmente os aposentados.
 
                                                                                                        Chapa 7