SOS EDUCAÇÃO EM CAMPOS

O Blog tem por objetivo ser um espaço aberto para a divulgação de notícias sobre educação, sociedade e cidadania em Campos e região. Tendo como referência a educação como principal fonte de promoção da cidadania.

domingo, 21 de junho de 2015

Reajuste dos professores da rede estadual está em risco


Em maio, integrantes da coordenação do Sepe participaram de reunião com o governador Pezão Foto: André Mourão/O DIA
Professores da rede estadual têm que torcer muito para que empresas multadas pelo estado aceitem entrar no plano do governo que prevê redução de cerca de metade de suas dívidas, que chegam a R$ 14 bilhões. Isto, em troca do pagamento do débito. No Palácio Guanabara, a receita com o pagamento dos débitos é vista como a única capaz de viabilizar a concessão, neste ano, de reajuste salarial para o magistério. O governo não tem conseguido sequer honrar compromissos com fornecedores.
Em maio, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) prometeu conceder reajuste salarial este ano para os profissionais da Educação. Ele não apresentou oficialmente um índice de aumento, durante reunião com a coordenação do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), no Palácio Guanabara, mas informou que acreditava na melhoria da arrecadação do estado, principalmente após aprovação de projetos de lei que vão tratar especificamente dos devedores do governo.
A direção do Sepe apresentou a reivindicação de 20% relativos à perda salarial da categoria e data base em primeiro de maio.
Fonte: Fernando Molica/O Dia

domingo, 14 de junho de 2015

AUDIÊNCIA DO SEPE COM GOVERNADOR PEZÃO (DIA 01/6): VEJA O QUE FOI DISCUTIDO

Por um problema na ediçãopublicamos ontem um resumo da audiência com o governador Pezãorealizada na segunda-feira (dia 1/6) com  o texto incorreto (se tratava do texto da audiência do dia 18 de maio). Veja agora o resumo correto da reunião do Sepe com Pezão:

RESUMO DA AUDIÊNCIA COM O GOVERNADOR


PresentesPelo GovernoDeputadosEdson AlbertassiComte BitencourtAndré Lazaroni, Paulo MeloSecretario de Educação Antonio NetoSubsecretários: Patricia Tinoco, Antoine LousãoCaio Castro e o  Governado Luiz Fernando  PezãoPelo SEPE: Marta MoraesElsonGesa Linhares, Beatriz LugãoDorotea,Mirna freireConceiçãoPenha e as advogadas Elaine e Juliana


.30h para funcionários administrativosGoverno está analisando as alternativas jurídicas e em 20 dias darão resposta


.Ação do Nova Escola de aposentados:  A proposta do governo é pagar através de Precatório em janeiro de 2016


.Perícia médica-  A direção do SEPE/RJ reafirmou a necessidade de descentralização da perícia e o governador secomprometeu em dar retorno sobre essa questão em  15 dias


Abono funcional do código 61- Será publicado decreto abonando todas as greves e paralisaçõesassim como a mudançado código 30 para o código 61


.Enquadramento para professores- Segundo o governo o impacto será de R$ 30 milhõesReafirmamos que oenquadramento está previsto na lei 1614 (plano de carreira) e, portantotem que ser pagoNão deram prazo para opagamentoOs processos estão prontos.


.Pagamento dos benefícios aos grevistas de 2014: Sairá em junho em folha suplementar.


.Reajuste de animadores culturais: O governo resolverá em junho (pagará os 9% de 2014) e dará a retroatividade que a lei permitir.


direção do SEPE/RJ debateu exaustivamente a necessidade se cumprimento imediato de 1/3 de planejamento, aquestão da garantia de UMA MATRÍCULA UMA ESCOLA, grade curricular etc.  Foi proposto então a criação de GTs(grupos de trabalhoformados por comissão do SEPE e SEEDUC para discutir e apresentar propostas com prazo paratérmino das discussões e apresentação de soluções


Obrigatoriedade do terceiro dia para Planejamento- A SEEDUC informou que enviou circular para as escolasesclarecendoque o Planejamento deverá ser construído pela Comunidade Escolar


Sábado Letivo- A SEEDUC informou que foi enviada circular,  esclarecendo que o professor irá comparecer na escolasomente um sábado por mês organizado por área de conhecimento


Antiguidade- As metros receberão circular garantindo a ANTIGUIDADE dos professores que realizaram a greve


Reajuste salarial: O Governador afirmou que  pode apresentar um índice de reajuste em Agosto.

próxima audiência com o governador foi marcada para o dia 23 de junho.
Fonte: Sepe RJ.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Charge reflete bem a realidade da educação e saúde em Campos



É com bastante pesar que constato que a charge acima reflete o estado em que se encontram a educação e a saúde no nosso município, ambos estão no "buraco", por conta do descaso do poder público.

Profissionais desvalorizados, trabalhando sem condições dignas e mal remunerados, população que paga seus impostos e não tem como retribuição, o mínimo aceitável, que seria um atendimento de qualidade nos postos de saúde e hospitais, uma educação de qualidade para seus filhos, escolas com infra-estrutura, entre outros...

Enfim, infelizmente a situação está caótica!

Atenção, Servidores Municipais de Campos!

Hoje começa o recadastramento de todos os funcionários estatutários de Campos, o mesmo deverá ser realizado até o dia 22 deste mês pelo site: http://camposdosgoytacazes.gier.com.br.
No entanto, chegaram informações ao Blog que o referido site encontra-se fora do ar neste 1º dia de recadastramento, espera-se que a Smece tome providências à respeito. No aguardo.

domingo, 7 de junho de 2015

Algumas propostas da CHAPA 5



ELEIÇÕES DO SEPE: DIAS 30/06, 01/07 E 02/07/2015 – VOTE CHAPA 5
VAMOS FALAR DE EDUCAÇÃO?
A imagem do personagem Carlitos de Charles Chaplin no logotipo de nossa pagina não é à toa. Chaplin em seu clássico “Tempos modernos” faz uma ácida crítica à forma de trabalho nas fábricas, na qual o trabalhador perde suas características humanas no processo de produção de mercadorias, sendo alienado neste processo de trabalho. No início deste ano, o prefeito Eduardo Paes, lançou um cartaz em que compara a escola à uma fábrica. Nós da Chapa 5 – NOVOS RUMOS: POR UM SEPE DE CLASSE COM A CATEGORIA – queremos no espírito da crítica de Chaplin, dizer: A escola não pode ser fábrica, professores não podem ser como “peças de engrenagens” e estudante não é mercadoria. Mas dizer, não basta, é necessário arregaçar as mangas e lutar pela escola que defendemos!

A ESCOLA QUE QUEREMOS

1. UMA ESCOLA RADICALMENTE DEMOCRÁTICA E AUTÔNOMA
Apesar de importante, a luta por eleições para diretoras(es) não basta para garantir uma gestão democrática. Todas as decisões sobre a escola devem ser a expressão da comunidade escolar. As (os) estudantes, professoras (es), técnico administrativos (inclusive terceirizadas(os) e mães/ pais de estudantes devem estar à frente da gestão escolar. Pensamos ser importante uma escola que esteja pautada pelas decisões coletivas em todas as suas estruturas: administrativa, pedagógica, curricular e financeira.

2. UMA ESCOLA DE FORMAÇÃO HUMANISTA E ESSENCIALMENTE LAICA
A escola pública deve ser uma instituição voltada à introdução de conhecimentos nas áreas de ciências, de letras e de artes. Portanto, uma formação humanista e plena centrada no sujeito, que o possibilite a construção de ferramentas para o seu desenvolvimento intelectual e cultural, essencialmente crítica.
Também é necessária uma formação laica, portanto, livre de dogmas religiosos. Defender a sua laicidade não significa reivindicar uma escola antirreligiosa ou ateia. Pelo contrário, devemos respeitar todas as religiões. Entretanto, não concordamos com a inclusão da religião nas escolas enquanto disciplina específica. Como fenômeno social e cultural, a religião pode e deve ser discutida transversalmente em diversas disciplinas (sociologia, história, geografia, artes, dentre outras).
A reivindicação de uma escola laica não é sequer revolucionária, trata-se apenas de um princípio republicano, de separação entre Estado e religião.

3. UMA ESCOLA CATALISADORA DA REBELDIA ESTUDANTIL
Muitas vezes nos deparamos com conflitos nas escolas que envolvem as(os)estudantes – agressividade e questionamento às autoridades. Esses comportamentos são bastante comuns em algumas (alguns) jovens. Em sua maioria, são expressões de uma insatisfação com a sociedade, com a escola e com a sua vida. Em geral, as (os) estudantes não conseguem lidar bem com essas inquietações. Defendemos uma outra escola, que seja a catalisadora desta rebeldia estudantil. As (os) estudantes têm muito a dizer e cabe à escola orientar essa insatisfação para que as (os) jovens de desenvolvam senso crítico e enxerguem uma possibilidade de transformação de sua realidade.

4. UMA ESCOLA CULTIVADORA DA DIVERSIDADE
A educação sexual deve ser obrigatória nas escolas, pois o silêncio no combate aos preconceitos só reforça a  marginalização de quem não se conforma com elas. A educação sexual precisa deve enfatizar a construção histórica do sexo, do gênero e da sexualidade, reconhecendo sua imbricação com a luta de classes. A educação sexual, como a educação em geral, deve romper com a lógica machista, racista, heterossexista, heteronormativa e capitalista.

5. UMA ESCOLA EMANCIPADORA E NÃO-REPROVADORA
As escolas públicas brasileiras reproduzem aspectos conservadores da nossa sociedade. Grande parte dos esforços das escolas se resume a separar as(os) alunas/os “reprováveis” das (os) “aprováveis”, definir quem merece ou não os certificados de conclusão. Esse fato não significa defender a “aprovação automática”. Queremos discutir no SEPE o caráter da avaliação nas escolas públicas. O que se vê são estudantes com condições socioeconômicas desfavoráveis, de comportamento considerado inadequado, com formação escolar defasada ou alguma limitação intelectual, desestimulados em permanecer na escola através das reprovações.

6. UMA ESCOLA PROFUNDAMENTE CLASSISTA
A grande maioria das (os) estudantes que frequentam as salas de aula das redes municipais e estadual está inserida nas famílias proletárias. São as(os) filhas(os) da classe trabalhadora. Justamente por esse motivo, a escola deve ter um caráter classista e estar a serviço das trabalhadoras(es). A escola deve ajudar na reflexão da (os) estudantes acerca de seu papel na sociedade sob modo de produção capitalista e contribuir na sua superação, rumo à construção de uma sociedade comunista.

7. UMA EDUCAÇÃO INTEGRAL

É muito comum nos debates sobre as escolas o tema da educação em horário integral. Enxergamos nisso um aspecto positivo, porém não é o bastante. A exposição das(os) estudantes a uma carga horária maior em uma escola conservadora, reacionária e de educação tradicional não pode ser bem estimada por nós. Paralelamente à edificação da escola integral, é importante a escola nos termos apresentados nesse programa.

Conferência Regional para Mulheres nesta segunda-feira em Campos

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social, realiza, na segunda-feira (08), a IV Conferência Regional para Mulheres. O evento acontece das 8h às 17h, no auditório da Santa Casa de Misericórdia de Campos. Este ano, a conferência tem como tema “Conhecimentos, Lutas, Conquistas de Direitos, Participação e Exercício do Poder Efetivo e Igualdade Social”.

Segundo a secretária-geral do Comdim, Margarida Estela Mendes do Nascimento, a conferência representa o momento democrático mais alto para discussão e encaminhamento das questões relativas à política para mulheres. Ela ressalta que, durante o evento, serão discutidas as políticas públicas para as mulheres no âmbito da violência doméstica, trabalho, gênero, saúde e educação.

- A sociedade em geral está convidada para participar da conferência, cujas inscrições serão feitas na hora. Ao término da conferência, será retirado um documento com os encaminhamentos de Campos, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana, para que este seja apresentado em conferência estadual, prevista para acontecer em novembro deste ano, informou Margarida.

Na programação, palestra com a socióloga Adriana Mota, com o tema “Breve História Política para as Mulheres no Brasil, conselhos, organismos de conselhos políticos para as mulheres”. O promotor de Justiça, José Luiz Pimentel, abordará o tema “Advento da Lei Maria da Penha como resposta do trabalho organizado por mulheres em busca dos seus direitos”. O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Geraldo Venâncio, também ministrará palestra. O tema será sobre “Mulher, Direitos e Legislações em sua Defesa”.



Fonte: Secom

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Mais propostas da CHAPA 5

Algumas propostas da CHAPA 5 para a educação estadual

Pais denunciam irregularidade na creche municipal de Donana

Entre as irregularidades estão a falta de diretora, de auxiliares e de porteiro

Pais de alunos da creche municipal de Donana, na Baixada Campista, fizeram uma manifestação na manhã desta quarta-feira (3) para reclamar de vários problemas na unidade, que está sem diretora. Eles denunciaram ainda que as professoras trabalham sem o apoio de auxiliares. Com isso, os alunos são liberados sem tomar banho e sem se alimentar. A falta de um porteiro coloca a vida das crianças em risco. “Já cheguei aqui várias vezes e encontrei o portão aberto. A minha preocupação é com a possibilidade de acontecer acidentes, pois a rua é muito movimentada”, declarou a dona de casa Ruana Nunes de Carvalho.

Porteiro particular, Rafael Rodrigues informou que além do uniforme, as crianças não receberam carteirinha de identificação. O pai de aluno destaca ainda que o horário de aula, das 7h às 16h, raramente é respeitado. “O sinal toca, mas tem professora que chega depois das 8h. É exigido de nós pontualidade na chegada. Muitas vezes recebemos telefonemas da escola para pegar as crianças mais cedo. A escola alega que a criança passou mal, mas guando os pais chegam, constatam que o anúncio foi para beneficiar as professoras que querem sair mais cedo. Isso tem atrapalhado a vida dos pais que trabalham e não têm com quem deixar os filhos”. 

Como muitos pais, a atendente de lanchonete Iara Chagas do Rosário acredita que o filho não está se alimentando na escola. “Esses dias, meu filho comeu seis bananas e bebeu um copo grande de água ao chegar da escola. Ele tem apenas dois anos, isso não é normal. Duas cozinheiras estão se desdobrando para fazer todo o serviço. Acho que as merendeiras não estão tendo condições de alimentar todas as crianças”


Os pais observaram que a casa alugada pela Prefeitura de Campos para servir como escola não tem infraestrutura suficiente “As crianças maiores tomam banho em um tanque. As menores tomam banho em um chuveirinho”. Queremos que a prefeitura tome alguma providência. Estamos fazendo um abaixo-assinado para solicitar que a seja envidada uma diretora para a escola”. Uma supervisora da Secretaria Municipal de Educação informou aos pais que a diretora foi exonerada e que na próxima semana a unidade receberá uma substituta.   

Fonte: Terceira Via.

Em tempos de crise, Prefeitura aluga trios elétricos, vans e caminhões para eventos

Como diz aquela música do grupo Fundo de Quintal, “o show tem que continuar”.
Se por um lado a Prefeitura resolveu adiar o Carnaval fora de época e deixar os carnavalescos com prejuízos, por outro o governo prevê a realização de eventos e começa a se preparar. 
Foram publicados no Diário Oficial desta quarta-feira (03) diversos contratos firmados com empresas que auxiliam a realização de eventos, como Afonson (trios elétricos), Alves Empreendimentos (caminhão Baú para transportar equipamentos), J. Gete Locações e Transportes (van com 15 lugares para eventos culturais e artísticos) e Rio Brasil Eventos e Produções Artísticas (carga e descarga de cenários).
Somando todos os alugueis, o “pacote” saiu por R$ 150 mil.
Em março, a Prefeitura gastou R$ 180 mil com trio elétrico e buffet (aqui).
Fonte: Blog do Bastos.

Gratificação após manifestação

A Câmara de Campos aprovou durante a sessão de terça-feira (2), por unanimidade, o projeto de Lei que dispõe sobre a alteração de dispositivos da Lei 8471, que trata do reajuste de 100% da gratificação por regência de classe e o projeto de Lei que institui o novo Plano Municipal de Educação. A aprovação ocorre 15 dias após a categoria entrar em estado de greve e protestar contra o governo. Porém, a pauta de reivindicações dos professores ainda conta com diversos pontos pendentes.
Pelo projeto, os professores que estão em sala de aula passarão a ganhar R$ 300,00 de gratificação. “Ainda existem questionamentos, mas entendo que se trata de um avanço. Vivemos hoje uma crise gerada pelo governo federal e, mesmo assim, a prefeita Rosinha tem feito o possível para atender a categoria. Quem me conhece sabe da minha luta pela valorização dos professores”, disse Auxiliadora Freitas (PHS).
A bancada de oposição votou a favor do projeto, mas não deixou de fazer críticas. “Quando a matéria é importante, a bancada de oposição não vota contra. Mas não podemos deixar de fazer algumas ponderações. Esta é uma vitória parcial dos educadores que lutaram por seus direitos. O governo só enviou este projeto após os protestos. Se deixasse por conta da prefeita, não haveria avanço algum”, disse Rafael Diniz (PPS), que foi além. “Esse governo está superfaturando a crise. Se não podem atender todas as reivindicações dos professores, a culpa é da crise. Mas este mesmo governo não deixa de repassar quantias bem altas para algumas empresas”, completou Rafael.
Já o vereador Marcão lembrou que a pauta de reivindicações vai muito além da gratificação. “Os professores cobram uma melhor estrutura nas escolas, uma merenda de melhor qualidade, porteiros, vigias, merendeiras, plano de saúde, uniformes e a reposição salarial anual”, disparou Marcão.
Líder do governo na Câmara, o vereador Mauro Silva (PT do B) disse que em momento algum a prefeita “potencializa a crise”. “As perdas em 2015 já estão na casa dos R$ 520 milhões”, disse.
Tensão – Durante o debate, os vereadores Fred Machado (SD) e Abdu Neme (PR) trocaram farpas no plenário. Após Fred usar a palavra na tribuna, Abdu se sentiu atingido e voltou a pedir a palavra ao presidente da Casa. Porém, na visão de Fred, o presidente não poderia dar voz novamente ao governista. O clima ficou tenso e o vereador Rafael Diniz (PPS) rebateu Abdu Neme.
A.B.L.
Foto: Valmir Oliveira 

terça-feira, 2 de junho de 2015

CHAPA 5 EM CAMPOS!


Mãe consegue facilitador para filho com deficiência ir à escola no Rio

Após um abaixo-assinado virtual na internet e de ter o caso divulgado pela mídia, a mãe que denunciou a cobrança de pagamento de um facilitador para matricular o filho com deficiência na escola públicaconseguiu ter seus direitos garantidos.
A tecnóloga em radiologia médica Sheila Velloso tentava desde o começo do ano colocar o filho Pedro, de 8 anos, na rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, mas a Escola Pedro Ernesto, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da cidade, onde ele foi matriculado, informou que não seria possível deixar o menino acompanhar as aulas por falta de um mediador. Pedro tem a Síndrome de Cornélia de Lange, uma doença neurológica rara, e precisa de acompanhamento constante.
Na seta-feira (29), Sheila foi recebida pela secretária Municipal de Educação, Helena Bomeny, que prometeu colocar um profissional para acompanhar o garoto.. "Ela me recebeu superbem, me tratou bem, falou: 'Não se preocupa, segunda-feira (1º) você pode levar ele que a gente vai disponibilizar uma pessoa'". Hoje, no primeiro dia de aula, Pedrinho teve o acompanhamento de um profissional designado pelo Instituto Helena Antipoff (IHA), centro de referência em educação especial da rede municipal.
"O Pedrinho ficou três horas na sala, ele ficou uma hora sentado na carteira, eu não acreditei. Foi muito gratificante. Foi por isso que eu briguei e botei a boca no trombone, porque eu sei que existe esse trabalho legal dentro das escolas", disse Sheila.
A mãe explicou que a diretora do colégio a recebeu hoje e adaptou as atividades de Pedrinho na escola. "A diretora mexeu na grade dele. Na hora do inglês, ele vai para música. Eu pedi desculpas para a diretora porque o caso repercutiu mal, mas eu sei que não estava ao alcance dela. Não precisava eu ir para a mídia para conseguir isso, que é um direito dele. Eu acredito no trabalho, eu gostei do que eu vi na escola hoje", disse.
Sheila destacou ainda a felicidade do filho após o primeiro dia de aula. "Ele está tão feliz porque saiu de casa. O comportamento em casa foi outro, voltou mais ativo, não voltou aquela criança quietinha, ele ficou muito feliz", ressaltou. "Para você ver a importância dele estar numa escolinha trocando essa experiência. Os amiguinhos fizeram trabalhinho, fizeram desenho escrito bem-vindo Pedrinho. Eu não queria que isso fosse só para o Pedrinho, mas para o Davi, o João, todas as crianças que tem essa necessidade", acrescentou.
A fundadora da organização não governamental Escola de Gente, Cláudia Werneck, destacou que a pedagogia atual indica que crianças com deficiência frequentem as aulas regulares, o que é garantido por lei. "Existem leis que garantem que toda escola pública seja inclusiva. O Decreto 186/08, decreto da convenção sobre pessoas com deficiência da [Organização das Nações Unidas] ONU, uma lei de 1989, que diz que é crime uma instituição rejeitar uma criança com deficiência".
Fonte: Educação Uol.

Utilidade pública:Bandeira vermelha ativa durante junho












Paulo Ourives
Foto: Divulgação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, na última sexta-feira (29), que os brasileiros permanecerão pagando, na conta de luz do mês de junho, a taxa extra da bandeira vermelha, que indica custos mais altos na geração de energia elétrica, por conta da escassez nos reservatórios. Pelas condições atuais, os consumidores de energia elétrica pagam em suas contas R$ 5,50 a mais para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
O anúncio deixou consumidores insatisfeitos em Campos. Comerciantes da rua João Pessoa afirmaram que as despesas com energia têm elevado os custos de suas empresas e, por conseguinte, feito com que todos tenham que reduzir gastos, dispensando funcionários.
Indagado se a energia elétrica afeta os custos da loja, o proprietário Adel Nassar Abou Rejeili foi enfático ao afirmar que a conta vem afetando sua planilha de custos.
— Com certeza tudo o que aumenta despesa vai afetar o nosso trabalho. Nós estamos com venda baixa e temos de fazer conta de despesa todos os dias. Na despesa, a primeira coisa que você corta é o funcionário. Depois, diminui a propaganda, depois outras despesas, até equilibrar as contas — diz.
O comerciante Samir Matheus, que, há 64 anos trabalha no comércio, afirma que, por conta de uma série de eventos comerciais, como os Dias das Mães, dos Namorados e dos Pais, ele precisa ter um número mínimo de funcionários para atender a demanda, mas que os custos de energia acabam afetando o seu comércio. “Todos nós temos que economizar se quisermos ter uma energia razoável”, pondera.
Já o comerciante e presidente da Associação dos Comerciantes e Amigos da Rua João Pessoa e Adjacências (Carjopa) Eduardo Chacur acrescentou que as despesas com energia elétrica afetam seu estabelecimento e ele, assim como os demais, também foi obrigado a dispensar funcionários para equilibrar a planilha de custos.
— Estamos pagando uma conta alta como essa porque o governo deixou chegar nessa situação. Então, para economizar, estou fechando a minha loja mais cedo. É uma despesa que entra na planilha de custo, e nós temos que ver como é que nós podemos amenizar, para não ter que repassar isso para a população. Mas torço para que essa bandeira clareie logo, para que tudo possa voltar ao normal — faz voto.
Fonte: Folha da Manhã.