Por Demétrio Weber (demetrio@bsb.oglobo.com.br) | Agência O Globo – 2 horas 41 minutos atrás
BRASÍLIA- A presidente Dilma Rousseff defendeu, nesta quarta-feira, a veiculação de recursos dos royalties do petróleo para a Educação. A presidente rebateu os argumentos contrários a essa estratégia, como os que foram defendidos ontem pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande. Para Dilma, a educação é o principal investimento que o país precisa. Ela afirmou que nenhuma nação consegue se desenvolver sem investir nessa área. A presidente participou da abertura do 7º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
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- Porque nos destinamos o recurso do pré-sal e das concessões novas para a educação. Aí falam assim: "mas vocês não estão destinando para a ciência, tecnologia e inovação." Estamos sim. Não tem tecnologia, não tem ciência e não tem inovação sem educação de qualidade neste país - disse a presidente, em resposta a afirmação de Casagrande, que defendeu que a vinculação de royalties do petróleo inclua despesas com pesquisa, ciência, tecnologia e inovação.
Dilma ainda disse que "nada do que nós gastarmos em educação é gasto", e que todos esses recursos devem ser considerados investimentos.
- Eu acredito que a educação é o patrimônio que o Brasil deve assegurar para todos os seus filhos. É o patrimônio que cada um de nós carrega consigo para onde vai. Por isso eu acredito que é fundamental combinar e fazer, simultaneamente, duas coisas: apostar nas áreas mais avançadas da educação, mas também olhar com extremo interesse para as áreas básicas, então da creche à pós-graduação -disse Dilma.
A medida provisória (MP) que estabelece as mudanças anunciadas pelo governo na divisão dos royalties do petróleo e destina os recursos para a Educação foi publicada ontem no "Diário Oficial". Dilma vetou a mudança na distribuição dos royalties que havia sido aprovada pelo Congresso para manter a atual distribuição dos recursos das áreas já licitadas, atendendo reivindicação dos Estados produtores.
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