Entre eles, estão os representantes do movimento "Cabruncos Livres".
Caixão rosa foi levado por um grupo de ex-guardas Civis.
Um grupo de ex-guardas civis levou um caixão rosa para o evento. (Foto: Letícia Bucker)
Do G1 Norte Fluminense
Um grupo com cerca de 100 integrantes, com faixas e cartazes, ocupou uma das arquibancadas do Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop), em Campos dos Goytacazes, no Norte do Estado, durante o desfile de 7 de setembro. Entre eles, representantes do movimento "Cabruncos Livres", Movimento Sem Terra, Ex-Guardas Civis e professores do município. Na pauta dos manifestantes, reivindicações como orçamento participativo, eleições diretas para escolas, emissão de posse da fazenda Cambaíba, melhores condições de trabalho, entre outros.
O estudante de 18 anos, Enos Gama, um dos membros dos “Cabruncos Livres”, disse que, mesmo com pouca adesão, o protesto é legítimo e vai continuar. “Estamos em apoio ao resto do Brasil. Temos uma série de itens na nossa pauta e queremos garantir que o poder público olhe para a gente e dê o retorno correto de tudo que é investido. Essa faixa que eu estou segurando é sobre um investimento que pouco é usado em Campos: o Cepop. Esse espaço poderia ser usado para diversos outros fins e, no entanto, só é utilizado para datas comemorativas no calendário municipal”, disse.
Alguns professores da rede municipal de ensino se uniram à manifestação. De preto e nariz de palhaço, eles pedem por melhores condições de trabalho e educação de qualidade. A professora Joailda Correa disse que espera a presença de mais colegas no desfile.
Grupo faz protesto durante o desfile de 7 de setembro em Campos, RJ
Um caixão rosa foi levado por um grupo ex-guardas Civis, que foram afastados do exercício da função em 2008 e permanecem sem receber os direitos trabalhistas. Um dos guardas, Silas da Costa, disse que espera que o poder público se posicione e resolva o impasse que já dura cinco anos. “Nós vamos continuar exigindo o nosso direito. Nossas Carteiras de Trabalho permanecem como se fossemos funcionários. Temos dinheiro a receber e não vamos nos calar”, comentou Silas. O estudante de 18 anos, Enos Gama, um dos membros dos “Cabruncos Livres”, disse que, mesmo com pouca adesão, o protesto é legítimo e vai continuar. “Estamos em apoio ao resto do Brasil. Temos uma série de itens na nossa pauta e queremos garantir que o poder público olhe para a gente e dê o retorno correto de tudo que é investido. Essa faixa que eu estou segurando é sobre um investimento que pouco é usado em Campos: o Cepop. Esse espaço poderia ser usado para diversos outros fins e, no entanto, só é utilizado para datas comemorativas no calendário municipal”, disse.
Alguns professores da rede municipal de ensino se uniram à manifestação. De preto e nariz de palhaço, eles pedem por melhores condições de trabalho e educação de qualidade. A professora Joailda Correa disse que espera a presença de mais colegas no desfile.
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