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sábado, 10 de maio de 2014

Aluno ameaça professor com revólver em escola muncipal do Rio

Fachada da Escola municipal República do Líbano, em Vigário Geral
Fachada da Escola municipal República do Líbano, em Vigário Geral Foto: Reprodução/google street view
Marcos Nunes

Uma cena de violência chocou, nesta sexta-feira, alunos e professores da escola municipal República do Líbano, em Vigário Geral. Um aluno de 15 anos, que fazia parte de um grupo de seis estudantes, sacou um revólver e apontou a arma para o rosto de um professor de História. Segundo o delegado Paulo Henrique da Silva Pinto, da 38ª (Irajá), que investiga o caso, o jovem apertou o gatilho quatro vezes, mas a arma não disparou.
Ainda não se sabe a arma estava sem munição ou se teria apresentado defeito. Apavorado, o educador tentou retirar o revólver das mãos do adolescente.
Neste instante, um dos jovens que acompanhava o aluno, entrou na briga para tentar ajudar o menor. Outros três professores partiram em socorro do colega agredido e conseguiram impedir a continuação das agressões. Em seguida, todos os jovens fugiram levando a arma.
O episódio ocorreu no pátio da escola, por volta das 13h, após a entrada o turno da tarde.
— Os seis alunos são do turno da manhã. Eles retornaram à escola após pular um muro e queriam chegar até o auditório. Provavelmente, o agressor foi repreendido quando tentava beber água pelo professor de História e sacou a arma. Já aconteceram episódios de agressões entre alunos, mas nunca uma coisa tão grave assim. Eles (agressores) só foram embora depois que nós entramos para apartar — disse um professor, que comunicou o que aconteceu ao EXTRA pelo Whasts App do jornal (2199644-1263 e 21998099952) e pediu para não ser identificado.
Três professores e uma mãe de aluno que presenciaram a ameaça prestaram depoimento na 38ª DP. segundo um professor, o caso já foi comunicado à direção a escola.
No fim da noite de ontem, o delegado Paulo Henrique da Silva Pinto confirmou ter aberto um auto de investigação para saber exatamente o que ocorreu na escola.
— Na segunda-feira vamos à escola para pegar com a direção os dados dos dois alunos que participaram do fato. Se for possível, ouviremos os menores neste mesmo dia. Também queremos saber sobre a origem da arma usada. No fim das investigações, remeteremos tudo para o Juizado de infância e Juventude — disse o delegado.
A Secretaria municipal de Educação disse que vai abrir uma sindicância para apurar os acontecimentos.



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