Professores da rede estadual têm que torcer muito para que empresas multadas pelo estado aceitem entrar no plano do governo que prevê redução de cerca de metade de suas dívidas, que chegam a R$ 14 bilhões. Isto, em troca do pagamento do débito. No Palácio Guanabara, a receita com o pagamento dos débitos é vista como a única capaz de viabilizar a concessão, neste ano, de reajuste salarial para o magistério. O governo não tem conseguido sequer honrar compromissos com fornecedores.
Em maio, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) prometeu conceder reajuste salarial este ano para os profissionais da Educação. Ele não apresentou oficialmente um índice de aumento, durante reunião com a coordenação do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), no Palácio Guanabara, mas informou que acreditava na melhoria da arrecadação do estado, principalmente após aprovação de projetos de lei que vão tratar especificamente dos devedores do governo.
A direção do Sepe apresentou a reivindicação de 20% relativos à perda salarial da categoria e data base em primeiro de maio.
Fonte: Fernando Molica/O Dia
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