Matéria publicada hoje no Jornal Folha da Manhã
Sem acordo, prossegue a greve dos docentes da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), dos agentes e escrivães da Polícia Federal e dos Correios. Na Uenf, os profissionais esperam a aprovação de um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o que pode por fim a paralisação. Enquanto isso, os policiais federais aguardam as novas negociações com o Ministério da Justiça.
Já nos Correios, onde 10.438 trabalhadores aderiram à paralisação nacional, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu levar a julgamento o dissídio, que deve acontecer na próxima semana. Segundo o órgão, os serviços, à exceção do Sedex Hoje e Disque-Coleta, permanecem sendo executados com regularidade e todas as agências estão funcionando. A reivindicação categoria é de 5,2% de reposição, 5% de aumento real e reajuste linear de R$ 100.
De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da Uenf (Aduenf), Raul Ernesto, a categoria continuará conscientizando a população dos motivos da greve até o resultado da votação na Alerj. “Estamos fazendo panfletagem para informar as pessoas o real motivo da nossa greve. Na próxima quarta-feira, estaremos no Centro realizando esta mobilização e na quinta iremos para o Rio, acompanhar a plenária”, explicou ao ressaltar que as principais reivindicações são o pagamento da dedicação exclusiva e autonomia financeira da universidade.
Enquanto os policiais federais esperam as novas negociações, O juiz federal Walner de Almeida Pinto, da 32ª Vara Federal do Rio de Janeiro, concedeu liminar que impede a União de efetuar qualquer desconto salarial dos policiais federais em greve no estado. Em seu despacho, o magistrado aponta que os servidores têm direito constitucional à greve, desde que mantenham os serviços essenciais prestados pelo órgão.
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