SOS EDUCAÇÃO EM CAMPOS

O Blog tem por objetivo ser um espaço aberto para a divulgação de notícias sobre educação, sociedade e cidadania em Campos e região. Tendo como referência a educação como principal fonte de promoção da cidadania.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Lista de e-mail dos deputados estaduais: envie mensagens para os deputados reivindicando a negociação imediata

Neste momento da mobilização da greve da rede estadual é importante que a categoria envie emails para os deputados, solicitando a intervenção deles junto ao governo do estado para que as negociações com a categoria sejam reabertas. A participação de cada um é importante para que os parlamentares ajudem a pressionar o governo a atender as nossas reivindicações.


Clique aqui para ver o documento com os e-mails dos deputados estaduais.

A greve continua, Cabral a culpa é sua!!!

REDE ESTADUAL DECIDE PERMANECER EM GREVE - ASSEMBLEIA SERÁ NA QUARTA

A assembleia da rede estadual, que está sendo realizada no Clube Municipal, na Tijuca, acaba de decidir pela continuação da greve - o calendário está sendo discutido agora.

Acréscimo: a próxima assembleia será na quarta-feira (dia 2/10), em local a confirmar.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Manifestação da rede municipal de Campos realizada ontem (dia 23)


Para visualizar, clique na imagem para ampliá-la.

Unidade Classista apoia a mobilização do profissionais de educação da rede municipal de Campos

Foi realizada ontem, mais uma grande manifestação da educação de Campos em prol dos direitos da categoria. A Unidade Classista demonstrou o seu apoio ao movimento que é legítimo, como sempre fez em todas as lutas da rede municipal, sempre se fazendo presente em todos os anseios dos profissionais.
Em reunião extraordinária, a direção majoritária do Sepe Campos, que é composta pela CUT/PT, deliberou que o sindicato, representante legal dos profissionais de educação do município abandonaria à categoria à sua própria sorte, uma atitude omissa e arbitrária. Pois o sindicato é uma ferramenta de luta do trabalhador! A Unidade Classista, que faz parte do campo minoritário do Sepe Campos, juntamente com a Intersindical, foram veementes na defesa da categoria e estiveram presentes no ato público e prontos para participarem da audiência que fora marcada com a secretária de educação Marinéa Abud desde o dia 30 de agosto. No entanto, a direção majoritária do Sepe (CUT) encaminhou ofício à SMECE, na manhã de ontem cancelando a referida audiência e atravancando  a luta da categoria.
Centenas de profissionais aguardavam à audiência e como o governo municipal não cumpriu com o acordo firmado, a categoria fechou as duas vias da Av. 28 de março em frente à SMECE e depois fez uma grande passeata até à BR 101, culminando também com o fechamento da rodovia federal.

Segue abaixo imagens do movimento em frente à SMECE:





















 


Professores bloqueiam principal avenida de Campos, no RJ

Professores da rede municipal de ensino bloquearam a avenida 28 de Março na tarde desta segunda-feira (23) em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. De acordo com o professor Sandro Fabiano, diretor jurídico do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ (SEPE), uma audiência estava marcada para as 15h, mas os professores não foram recebidos pelos responsáveis pela secretaria.
A Polícia Militar (PM) foi acionada para auxiliar na movimentação de aproximadamente 200 professores. A Guarda Civil Municipal está desviando o trânsito no entorno. Os motoristas que seguem pela avenida Alberto Torres precisam pegar o acesso à BR-101. Os que seguem pela avenida 28 de Março e precisam ter acesso ao bairro Pecuária e Nova Brasília estão sendo aconselhados a seguir pela rua Tenente Coronel Cardoso até o Centro e, então, acessar a avenida XV de Novembro.
Por meio de nota, a secretaria municipal de Educação informou que a audiência solicitada pelo SEPE foi cancelada pelo próprio órgão através de um ofício. Informou também que serão pagos 10% de regência, ou seja, aos professores responsáveis por turmas e os 100% de aumento aos profissionais de educação do Regime Especial de Trabalho (RET).

Fonte: G1.

Em estado de greve, professores param a BR 101 e decidem usar preto

Professores da rede municipal de ensino estão em estado de greve. A decisão foi tomada na tarde dessa segunda-feira (23), em assembleia em frente a secretaria de Educação, após o governo municipal não atender representantes do Movimento Educadores de Campos em Luta e dois diretores de Sindicato Estadual dos Profissionais em Educação (Sepe). A audiência estava marcada para acontecer na segunda, às 15h. Desde às 14h, utilizando um trio elétrico, cerca de 500 profissionais se manifestaram em frente a sede da secretaria. No fim da tarde, os profissionais fecharam a BR-101 por 30 minutos, entre o cruzamento da avenida Alberto Torres com a rua Rocha Leão. Ex-guardas civis municipais, afastados em 2008, apoiaram a manifestação e reivindicaram para que a situação da categoria seja atendida pela prefeitura. Nessa terça-feira, os manifestantes, ex-guardas e professores, devem se reunir novamente em frente à Câmara de Vereadores de Campos, às 17h.
De acordo com a representante do Movimento Educadores de Campos em Luta, Joailda Corrêa, os profissionais voltarão a se reunir, em assembleia, no próximo dia 1º, às 18h, no Instituto Federal Fluminense (IFF) e durante o estado de greve, os profissionais estarão de preto, simbolizando o luto na educação. “As escolas não têm material de limpeza, alimentação e estão caindo aos pedaços. Queremos uniformes, merenda e educação de qualidade par os nossos alunos. Além disso, propomos reajuste salarial, infraestrutura e dignidade aos profissionais”, relatou Joailda.
A secretária municipal de Educação, Cultura e Esportes, Marinéa Abude, informou que a audiência foi cancelada depois que o Sepe enviou ofício informando que não compareceria, sem justificar os motivos. Sobre a questão salarial, o secretário de Administração e Gestão de Pessoas, Fábio Ribeiro, informou que o piso salarial dos professores da rede é superior ao piso nacional. Além disso, outros benefícios estão sendo concedidos como 10% de regência e os 100% aos profissionais de Educação do Regime Especial de Trabalho (RET). Sobre investimentos em infraestrutura, 17 novas escolas e creches foram construídas e cerca de 190 unidades estão sendo recuperadas. O município também investe em material didático, uniforme e merenda de qualidade. Sobre falta de material, a informação não procede. “A prefeitura realizou concurso público para vagas reais e já convocou mais de 600 aprovados e realizou processo seletivo para preenchimento de vagas temporárias, além de ter implantado o Plano de Cargos e Salários”, disse a nota.

Ex-guardas também estiveram no protesto
Junto à manifestação dos professores, ex-funcionários da Guarda Civil Municipal, afastados do cargo desde 2008, reivindicaram que não receberam os direitos trabalhistas, como rescisão, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou férias, após o afastamento da função. Os profissionais tentam há anos re-verter a situação para receber os seus direitos.
De acordo com o presidente da Associação de Apoio aos Servidores Seletivos do Município de Campos, Jorge Viveiros, os guardas têm a carteira assinada como funcionário público e ainda possuem matrícula na prefeitura.
A Secretaria Municipal de Administração e Gestão de Pessoas informou que o município recebeu, em agosto de 2008, determinação judicial para o desligamento dos servidores arrolados em contrato irregular. O município cumpriu a decisão judicial, porque ordem judicial tem que ser cumprida.
Dulcides Netto
Valmir Oliveira

Sepe dividido?


O Sepe de Campos parece estar vivendo uma de suas maiores crises. Há dias, numa assembléia, a direção majoritária teria optado por se retirar das negociações com a prefeitura. Outras correntes do sindicato, porém, querem continuar junto à mesa de negociações.
Sem consenso, a majoritária enviou hoje à Prefeitura de Campos, ofício cancelando a audiência marcada para a tarde.
“Não concordamos com a decisão e vamos levar a questão à direção estadual do Sepe”, afirma o diretor jurídico do sindicato, Sandro Fabiano de Paulo.
Enquanto isso, a categoria segue fazendo manifestações e a prefeitura divulgando seus benefícios aos professores, como os  10% de regência (enquanto a luta é por 40%)
O espaço está aberto à direção majoritária, se desejar falar sobre o assunto.

Fonte: Blog Na Curva do Rio.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Visitas às escolas estaduais divulgando à GREVE









Assembleia local da rede estadual

 No dia 19 de setembro foi realizada mais uma assembleia da rede estadual no Sepe Campos para definir os rumos da greve estadual em Campos. Contamos com a presença de representantes de várias escolas estaduais, aprovamos um calendário de atividades e criamos um comando de greve local, que realizará visitas às escolas afim de mobilizar à categoria.
Nesta quinta-feira estarei realizando visitas às escolas estaduais João Pessoa e José do Patrocínio. Convido aos demais profissionais de educação que estejam em greve, para nos acompanhar nessa mobilização às unidades que ainda não aderiram ou que só aderiram parcialmente. Aguardo contato, através de comentários ou e-mail disponibilizado no Blog.
 Segue abaixo as fotos da última assembleia local:











 


ATENÇÃO: NÃO ASSINE QUALQUER NOTIFICAÇÃO DA SEEDUC APRESENTADA PELA DIREÇÃO DE SUA ESCOLA SOBRE A GREVE

Os profissionais de educação da rede estadual estão totalmente resguardados pela liminar do Sepe concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que impede qualquer tipo de retaliação à greve iniciada no dia 8 de agosto.

ESTA LIMINAR GANHA PELO SEPE CONTINUA EM VIGOR.

A Seeduc faz terrorismo ao induzir os profissionais a assinarem uma notificação, em que cita um processo do governo do estado em que é aplicada uma multa ao sindicato. Ou seja, essa multa não atinge, individualmente, qualquer profissional.

O SEPE ORIENTA: NÃO ASSINE QUALQUER NOTIFICAÇÃO DA SEEDUC APRESENTADA PELA DIREÇÃO DE SUA ESCOLA SOBRE A GREVE.

Nesta sexta, convocamos a categoria a participar do ato/passeata, a partir das 12h, da Candelária até a Alerj, onde ocorrerá uma assembleia.

Profissionais do estado, em greve, realizam atividades contra o Saerj

Amanhã e quarta-feira (dias 24 e 25), os profissionais de educação da rede estadual farão manifestações contra o Saerjinho, o Sistema de Avaliação Bimestral da Seeduc. A rede estadual está em greve desde o dia 8 de agosto e uma das reivindicações é o fim das avaliações externas e do plano de metas da Seeduc.

O Sepe esclarece que não é contrário a qualquer avaliação diagnóstica que tenha por objetivo identificar problemas no processo ensino aprendizagem para melhorar a qualidade da educação. O problema é que o Saerjinho é uma avaliação classificatória que pretende estabelecer salários diferentes de acordo com a produtividade de cada escola, desconhecendo que este sistema deu errado em vários lugares como Chile, EUA ou São Paulo, por exemplo. E deu errado aqui no Rio também com o Programa Nova Escola, que foi um tremendo fracasso.

Acreditamos que a educação é um direito de todos e dever do Estado. Estabelecer uma lógica produtivista na educação é esquecer que a escola não é fábrica, que a riqueza do processo educativo depende de muitas coisas além do esforço dos professores e funcionários, que não haverá qualidade na educação enquanto as condições de trabalho forem tão ruins.

A verdade é que essa política meritocrática sempre vai deixar de fora a maioria dos profissionais. Bonificação não é valorização salarial. E pode ser retirada a qualquer momento! Queremos reajuste salarial para todos! O que o governo quer esconder e maquiar é que a grande maioria de professores continua a receber um salário muito baixo.

É preciso denunciar o que a SEEDUC esconde. O Plano de Metas (do qual o Saerjinho faz parte) tenta culpar o profissional da educação por tudo o que acontece na escola. Não somos contra o Saerj para impedir um diagnóstico, pois nós profissionais da educação fazemos isso o tempo todo. Somos contra porque não podemos aceitar que a educação pública seja encarada como uma mercadoria vendida a preços diferentes dependendo das condições do “negócio”. Educação de qualidade é direito de todos!

A verdade é que essa avaliação autoritária, que não leva em conta a realidade da comunidade escolar e a formação dos alunos, tenta mascarar a falta de investimento do governo do estado na educação da escola pública; tenta mascarar a falta de reajuste salarial para os profissionais de educação! Uma avaliação que visa o desvio de verba pública para a rede privada - verba que deveria ser garantida para a escola pública, que atende aos filhos dos trabalhadores.

Participe das manifestações contra o Saerj que ocorrerão nesta terça e quarta-feiras!

Rede estadual: a GREVE continua...

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Educação vai tomar providências após professora ser agredida por tia de aluno


quinta-feira, 12 de setembro de 2013   –     Foto: Filipe Lemos / Campos 24 Horas  - 16h49
Um grupo de professores(foto) da escola onde ocorreu a agressão esteve na Secretaria de Educação
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A Secretaria Municipal de Educação anunciou providências para o caso de uma professora que foi agredida pela tia de um aluno na Escola Municipal Vilmar Cava Barros, no bairro do Jockey. Os professores falaram sobre o caso ao Campos 24 Horas. Ele se reuniram nesta manhã com a secretária da pasta, Marinéa Abude.  A professora agredida fez boletim de ocorrência na 134ª DP/Centro e a escola estuda a punição do aluno, que está suspenso. 
A agressão  teria ocorrido em virtude da professora ter impedido o aluno de atender uma ligação no celular. A tia do aluno, que estava na linha, não gostou e teria ido ao colégio e espancado a professora. A agressora teve de ser contida por funcionários da escola. Apesar das agressões, a professora passa bem.
Uma das integrantes do grupo que esteve na Secretaria de Educação nesta manhã, a professora Carla Maria(foto ao lado), falou ao Campos 24 Horas sobre o caso e as providências que foram anunciadas pela secretária Marinéa Abude. Carla conta que a professora repreendeu o aluno, de 14 anos, em razão dele ter atendido uma ligação no celular.
“ A professora chamou atenção do aluno porque ele atendeu o celular e estava em aula. Ela pediu para o aluno desligar o celular e ele não concordou. Ela, então, apanhou o celular das mãos dele e disse –ele agora não pode atender porque está em aula. Mas, ele não havia dito para a professora que era a tia que estava na ligação. E a professou desligou o celular. Em seguida, a tia foi à escola e espancou a professora”, contou Carla.
Secretaria vai tomar providências
Durante a reunião, foram anunciadas providências para aumentar a segurança na Escola Vilmar Cava Barros.
“É a primeira agressão que uma professora sofre na escola. Estamos aqui pedindo um apoio da Secretaria de Educação e da Guarda Civil Municipal. A secretária Marinéa nos garantiu que a Guarda vai estar na escola  fazendo um trabalho por um tempo. E o aluno, provavelmente, será transferido da escola”, afirmou Carla.

Falta de segurança leva escola municipal a suspender atividades

Ontem, uma professora da Escola Vilmar Cava Barros, no Jockey, ao repreender um aluno por uso de celular na sala de aula, sofreu agressões de uma parente do aluno, o que obrigou o fechamento da Escola na data de ontem, por falta de segurança. O fato, segundo informações, foi relatado pelos professores na 134º DP, em um boletim de ocorrência, e está sendo averiguado pelo delegado que solicitou as fitas das gravações das imagens.
Professores e funcionários da Escola promoveram manifestação na frente da secretaria de Educação para serem recebidos pela secretária municipal de Educação Marinéa Abude, para tratar deste assunto e outros pendentes, e principalmente para pedir mais segurança nas escolas públicas Municipais de Campos.
Atualização: A secretária recebeu os professores e, segundo informações, prometeu para segunda-feira uma apresentação de estratégias para a segurança.

Fonte: Blog Na Curva do Rio

Professora encaminha denúncia de agressão ao Blog SOS Educação de Campos...

Quem sou eu
 Escola Municipal Wilmar Cava Barros - Jockey

Segue abaixo a denúncia que foi encaminhada ao Blog SOS Educação de Campos e também a resposta que foi dada. Na verdade, esperamos que o governo dê uma resposta para a nossa categoria, pois a realidade é que poucos casos chegam à mídia, mas as agressões sofridas são muitas. Os profissionais de educação estão cansados desse descaso do poder público. Queremos e exigimos respeito e segurança. Segurança essa que não será alcançada com uma viatura policial nas portas das escolas por uma semana enquanto "o caso" ainda está nos holofotes da mídia, tem que se criar programas sociais voltados ao combate da violência dentro das unidades escolares.
Mas esperar o quê de um governo que além de fechar os olhos para a problemática da educação, também pratica violência contra os profissionais de educação e alunos??? A administração pública violenta o sistema educacional a partir do momento que não investe em uma educação pública de qualidade, não investe na infraestrutura das unidades escolares e também não valoriza o profissional de educação. Somos agredidos por alunos, responsáveis, diretores de escolas e principalmente pelo governo... Mas não podemos nos calar e nem desistir. Vamos à luta!

PS - A imprensa local já noticiou o caso de violência.

Carla - Professora municipal de Campos12 de setembro de 2013 10:01
Bom dia, Cristini.

Quero fazer uma denuncia sobre uma agressão sofrida por uma professora por tia de aluno ontem pela manhã na escola Prof Vilmar Cavas Barros no bairro do Jockey ,as aulas foram suspensas ,mas ninguém divulgou essa notícia. A imprensa não divulgou nada. Os prof estão jogados no lixo, não somos respeitados, antes a nossa profissão era tão respeitada, agora sofremos violência desse tipo o tempo todo.Gostaria que vc divulgasse no seu blog que eu sei que é sério para que todo mundo saiba o que está acontecendo nas escolas de Campos.

Agradeço.

Agradeço a confiança, Carla. Quanto ao lamentável fato ocorrido, sugiro que a professora faça um boletim de ocorrência, mesmo a violência tendo sido sofrida ontem, ainda dá tempo para realizar. Caso ela necessite de amparo judicial, o departamento jurídico do Sepe estará pronto para atendê-la e auxiliá-la nos encamnhamentos necessários.
Abraços.

Alunos fora das salas de aula em Campos


Estudantes do Ensino Fundamental estão sem aula desde o fim do primeiro semestre na localidade de Coqueiro de Tócos, no distrito de Tócos, em Campos. Segundo informações dos pais das crianças, as atividades da Escola Antônio de Souza Rodrigues estão paralisadas por falta de professores. Apenas uma turma, de 1º ano, continua com aulas na unidade que atende 48 estudantes da comunidade também na Educação Infantil, além do 2º e 3º ano.  A escola é a única na localidade.
A dona de casa Andreia Araújo, de 36 anos, disse que o problema não é novidade para os moradores. Ela contou que o filho de 9 anos estuda na unidade e convive com a falta de professores desde 2009. “Desde o ano de 2009 é esse entra e sai de professores. Agora tem cerca de quatro meses que está sem aula direito”, disse Andreia. Ela também relatou que as crianças ainda não tiveram aula depois das férias no meio do ano. Para evitar mais prejuízos à educação do filho, a dona de casa paga por aulas particular. “Ainda falta a segunda prova do outro bimestre para fechar a nota. Por isso, não posso nem transferir meu filho para outra escola”, contou Andreia. A escola mais próxima fica em Tócos e a distância dificulta o acesso para alguns moradores.
Já a dona de casa Marília da Costa, 29 anos, disse que no ano passado, filha de quatro anos estudou apenas quatro meses, mais uma vez por falta de professores na unidade. “A gente se preocupa, a criança tem que entrar na escola para aprender. Pagar particular é muito difícil”, disse. De acordo com informações das mães, a única resposta por parte da Escola é que faltam professores e os pais devem aguardar.  “A escola disse que é falta de professor e não tem previsão. Enquanto estão sem aula, as crianças ficam em casa”, disse Marília.
Uma reunião com representantes da Prefeitura aconteceu pouco antes da realização da seleção para professor temporário, segundo Andreia Araújo. Os pais se reuniram com secretário Municipal de Administração e Gestão de Pessoas, Fábio Ribeiro, que disse que o problema seria solucionado em 15 dias após a realização da seleção. Mas, até o momento, as crianças continuam sem aulas.
Até o fechamento desta edição a assessoria da secretaria de Educação e Cultura de Campos não respondeu sobre o problema.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Assembleia da rede estadual amanhã às 14 horas na ACM

URGENTE : ASSEMBLEIA DA REDE ESTADUAL SERÁ NA ACM

O local da assembleia da rede estadual foi mudado: Será no auditório da ACM, que fica na Rua da Lapa, número 86 - às 14h.

Alunos de escola em comunidade de Campos, RJ, estão sem aulas

Alunos da única escola da comunidade de Coqueiro de Tócos, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, ainda não tiveram aulas neste semestre. O motivo é a falta de professores na unidade de ensino, que atende a 48 estudantes. No local, as turmas do primeiro ao terceiro ano do Ensino Fundamental estão sem professores. Apenas as turmas da Educação Infantil estão tendo aulas.
A outra unidade mais próxima do local fica a quase 10 quilômetros. Por conta da distância, para muitos pais a única opção é esperar a chegada de novos professores.

De acordo com informações da secretária municipal de educação, cultura e esportes, Marinéa Abude, a situação da falta de professores nas unidades escolares está sendo resolvida. As vagas reais estão sendo supridas pelos professores concursados. Ao todo, foram 571 profissionais convocados da educação, sendo 536 professores. Porém, a Prefeitura não informou o prazo para resolver o problema de falta de professores dessa localidade.

Fonte: G1.

Assembleia da rede municipal amanhã às 18 horas no IFF

Nota do Coletivo de Animação Cultural da rede estadual

Ontem o Coletivo de Animação Cultural do Estado do Rio de Janeiro do SEPE, foi pego de surpresa com a noticia que o vice-governador Pezão, junto com  o  presidente da ALERJ, deputado Paulo Melo, recebeu um grupo de animadores culturais no palácio Guanabara. Essa reunião foi para atender  pauta que tinha sido atendida nas negociações que o SEPE vinha fazendo junto a Secretaria de Estado de Educação na greve da rede (ver o D.O. do dia 26 de agosto de 2013). Queremos relembrar que os 8% de aumentobem como o auxilio transporte, tinha sido acordado no mês de maio e não tinha sido cumprido pelo governo.


Não aceitamos que esse governo venha a público, dizer que está sendo muito generoso com essa categoria sobre o pagamento do INSS. Lembramos que esse dinheiro foi recolhido pelo governo e não foi repassado para a previdência, durante 11 anos. Muitos morreram sem deixar sequer uma pensão alimentícia para seus filhos, pois a INSS não concede o benefício a esses profissionais, pelo fato da apropriação indébita, que o governo do estado praticou durante anos. Além dos que estão na ativa hoje, que o governo diz que está pagando a 2 anos e nunca termina, queremos o pagamento do beneficio para os familiares  dos que morreram, pois esses  governo esquece que também recolheu e não pagou.


O que o governo do estado está tentando fazer é dividir o movimento de greve da rede estadual e para tal está usando a animação cultural. Lastimamos que alguns animadores tenham caído nessa armadilha. Lembramos que o ponto principal para essa categoria é a efetivação desses profissionais que trabalham 20 anos nas escolas do estado. Esses profissionais  vivem um drama que é  a falta de sua regulamentação, apesar de uma PEC aprovada na ALERJ no ano de 2010.


Lastimamos que com essa manobra o governo tenta requentar uma pauta cumprida e jogue essa categoria contra o conjunto dos demais profissionais da educação que estão em greve 30 dias. O Coletivo de Animação Cultural faz parte da rede estadual e como os demais setores deste sindicato se encontra na greve na luta.


Coletivo de Animação Cultural do SEPE