ALEXANDRE ORRICO
DE SÃO PAULO
Games ambientados no Oriente Médio para ensinar geografia e história ou um jogo onde você controla a construção de uma cidade para entender o conceito de desenvolvimento sustentável.
Esses são alguns dos exemplos de jogos citados no Games for Change (G4C), que acabou ontem em São Paulo.
Luiza Sigulem/Folhapress |
Andre Hashimoto, 32, desenvolvedor de jogos na oficina "Brincriação" do Games for Change |
"O G4C defende que jogos eletrônicos podem ser fortes ferramentas de educação e conscientização social", afirma Gilson Schwartz, coordenador do G4C Brasil.
Thomas Rodrigues, 26, professor concursado da prefeitura de Itu, era um dos interessados na oficina "Brincriação -a imaginação dos jovens e o poder criativo dos games", que aconteceu ontem no MIS (Museu da Imagem e do Som), na zona oeste.
Rodrigues gosta de dar aulas de inglês com ajuda dos videogames. "Não tem ferramenta mais eficaz. Uso jogos de dança e de aventura, onde digo em inglês o que quero que as crianças façam. Elas aprendem muito rápido".
Lucia Santaella, pesquisadora e professora doutora da PUC-SP, disse no evento que "a escola precisa acordar e utilizar a lógica dos games nas aulas. Eles têm tudo o que é necessário para os estudantes se engajarem".
Apaixonados por games, programadores e interessados por tecnologia se reuniram com pesquisadores acadêmicos e gestores públicos nos quatro dias de evento na USP, no Mackenzie e no MIS.
"Esse foi apenas o primeiro G4C no Brasil. Esperamos que o evento ajude a firmar a ideia de games como instrumento de ensino no Brasil", afirma Schwartz.
Fonte: Uol
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