Professores do Estado protestam por terem que trabalhar em mais de uma instituição
Professores estatutários do estado protestaram na manhã desta terça-feira (13) na Coordenaria Regional de Educação contra o mau atendimento e falta de respeito com os profissionais no órgão. Segundo eles, para complementar as cargas horárias, são obrigados a trabalhar em duas ou mais instituições. Profissionais tiveram que comparecer ao local para escolher as unidades que vão atuar no próximo ano, além de receber a carteira ID Funcional, identificação obrigatória de todos profissionais, e pedido de transferência.
Segundo o professor de Educação Física, Diego Gama, de 33 anos, falta um planejamento por parte da Coordenadoria e todo ano, os profissionais devem ser remanejados para duas ou mais unidades para complementarem a carga horária. “Tenho duas matrículas e atuo em cinco instituições, localizadas em bairros diferentes. Não temos a opção de atuar em apenas uma escola. Muitos professores trabalham em Campos e são obrigados a trabalhar em escolas de outros municípios. Há concursos públicos todo ano, e os novos concursados escolhem as melhores escolas. Somente hoje, há atendimentos na Coordenaria para escolha do local, pedido de transferência e remanejamento. Estamos sendo mal atendidos. Há pessoas que estão aqui desde às 5h, sem café da manhã e não foram atendidos”, relatou Diego Gama.
De acordo com a coordenadora de Gestão de Pessoas Norte Fluminense, Cristina de Moraes Alvarenga, o remanejamento feito, é o trabalho de rotina, está dentro do cronograma estipulado, foi amplamente divulgado pelo órgão e há dez pessoas para atuar, somente neste setor. “Minha equipe há 18 pessoas. Há duas pessoas atuando na entrega da carteira ID Funcional, 10 pessoas no processo de remanejamento e outras pessoas envolvidas em outros setores da Coordenadoria. O remanejamento é o trabalho de rotina. Todo fim de ano é feito. Estamos tentando seguir a regra de remanejar os professores para apenas uma unidade. Há casos inevitáveis, como de professores com poucas turmas e são remanejados para atuarem, também, em outras instituições. O atendimento está sendo feito normalmente. O número de pessoas na equipe está de acordo com a necessidade de cada setor”, ressaltou Cristina de Moraes Alvarenga.
Fonte: Folha da Manhã
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