SOS EDUCAÇÃO EM CAMPOS

O Blog tem por objetivo ser um espaço aberto para a divulgação de notícias sobre educação, sociedade e cidadania em Campos e região. Tendo como referência a educação como principal fonte de promoção da cidadania.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Uenf, PF e Correios continuam a greve

Matéria publicada hoje no Jornal Folha da Manhã

Sem acordo, prossegue a greve dos docentes da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), dos agentes e escrivães da Polícia Federal e dos Correios. Na Uenf, os profissionais esperam a aprovação de um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o que pode por fim a paralisação. Enquanto isso, os policiais federais aguardam as novas negociações com o Ministério da Justiça.
Já nos Correios, onde 10.438 trabalhadores aderiram à paralisação nacional, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu levar a julgamento o dissídio, que deve acontecer na próxima semana. Segundo o órgão, os serviços, à exceção do Sedex Hoje e Disque-Coleta, permanecem sendo executados com regularidade e todas as agências estão funcionando. A reivindicação categoria é de 5,2% de reposição, 5% de aumento real e reajuste linear de R$ 100.
De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da Uenf (Aduenf), Raul Ernesto, a categoria continuará conscientizando a população dos motivos da greve até o resultado da votação na Alerj. “Estamos fazendo panfletagem para informar as pessoas o real motivo da nossa greve. Na próxima quarta-feira, estaremos no Centro realizando esta mobilização e na quinta iremos para o Rio, acompanhar a plenária”, explicou ao ressaltar que as principais reivindicações são o pagamento da dedicação exclusiva e autonomia financeira da universidade.
Enquanto os policiais federais esperam as novas negociações, O juiz federal Walner de Almeida Pinto, da 32ª Vara Federal do Rio de Janeiro, concedeu liminar que impede a União de efetuar qualquer desconto salarial dos policiais federais em greve no estado. Em seu despacho, o magistrado aponta que os servidores têm direito constitucional à greve, desde que mantenham os serviços essenciais prestados pelo órgão.
Mario Sergio

Pnad: Cresce número de brasileiros com menos de um ano de estudo; somam 19,2 milhões

Do UOL, em São Paulo
 
Aumentou o número de brasileiros que não têm instrução ou estudaram menos de um ano, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2011. A pesquisa, divulgada nesta sexta-feira (21), mostra que 19,2 milhões de pessoas com mais de dez anos de idade estão nessa situação, o que representa 11,5% dessa população.
O número é maior do que o apresentado pela pesquisa, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2009, quando eram 15,7 milhões (9,6%) os brasileiros com mais de dez anos de idade e menos de um ano de instrução.
Nesse item, o índice regrediu ao resultado na Pnad em 2004, que mostrava que 11,39% da população com mais de dez anos não completou um ano de estudo.
 
A região Nordeste é a que tem pior resultado, 19% de sua população com mais de dez anos não chegou a frequentar a escola por um ano. Em seguida aparecem as regiões Norte, com 14%, e Centro-Oeste (10,5%). No Sudeste, o índice é de 7,8%; e no Sul, 7,3%.
 
 
Houve queda também entre aqueles que estudaram de um a três anos, o percentual passou de 12,6%, em 2009, para 10,5%, em 2011 (17,5 milhões de pessoas). Cerca de 42,6 milhões de brasileiros (25,5%) afirmam terem frequentado a escola de quatro a sete anos.

Avanço na ponta

A edição 2011 da Pnad aponta avanço no número de pessoas com oito anos ou mais de estudo. Cerca de 29 milhões de brasileiros (17,4%) estudaram entre oito e dez anos, frente a 16,35% da pesquisa de 2009.
 
O maior aumento está na população com 11 anos ou mais de estudo, que hoje representa 58,5 milhões de habitantes, ou seja, 35,1% da população com mais de dez anos – em 2009, o índice era de 33%.

 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O SAERJ E A ESCOLA PÚBLICA

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DA REDE ESTADUAL


Nos dia 25 e 26 de abril teremos, uma vez mais, a aplicação da prova do SAERJ para os alunos das escolas estaduais. O que essa prova significa? Ela irá trazer algum benefício para as escolas e para os profissionais da educação? Infelizmente NÃO!

Os professores são obrigados a aplicar essa prova? NÃO! Nenhum professor ou funcionário pode ser obrigado a realizar função que não lhe compete. A LDB é clara: a função do professor...

Caro professor é importante lembrar que:

1º - Essa prova que está sendo aplicada agora será utilizada como instrumento do Plano de Metas somente em 2013.

2º - O que o governo não está dizendo é que o tal 14º salário somente será pago às escolas que atingirem TODOS os itens do Plano de Metas. Por exemplo: atingir 70% de freqüência dos profissionais de educação (Não poderemos adoecer!); 95% de presença de alunos; 100% do currículo mínimo e outros itens absurdos!

3º - Em 2012 as escolas foram avaliadas de acordo com o Plano de Metas e até hoje ninguém sabe o resultado. Você já recebeu alguma remuneração extra do governo relativa ao Plano de Metas? Até agora o que temos é muita propaganda nos jornais e dinheiro virtual.

Todos os ganhos que recebemos foi graças à luta, a mobilização! Com a nossa greve de 2011 garantimos o Plano de Carreira para os funcionários e Professores de 40h, enquadramento por formação, incorporação do Nova Escolas e etc. Só a nossa luta tem garantido vitórias.

Mais uma vez o governo tenta convencer a categoria, até mesmo com ameaças, a aplicar o Saerj. É um engodo, uma tentativa de mascarar a falta de investimento do governo nas escolas públicas estaduais.

4º - Os professores não têm medo de avaliação. MAS uma avaliação que não leva em conta a realidade da comunidade escolar, que não foi realizada a partir de um projeto formulado pela categoria. É no mínimo uma avaliação autoritária que tenta mascarar o resultado do Rio de Janeiro no Ideb nacional, sem considerar àqueles que estão no cotidiano escolar.

Caro(a) professor(a) não use essa prova como avaliação de sua disciplina. Lembre-se que essa muitas vezes não é formulada com o conteúdo trabalhado em sala de aula. Não permita que seu aluno seja prejudicado.

VAMOS JUNTOS: PAIS, ALUNOS E PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO LUTAR POR UMA VERDADEIRA ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE!

FONTE: SEPE RJ.

Incêndio suspeito no hospital do Iaserj ameaçado de demolição

Um incêndio atingiu o quarto andar do prédio desativado do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro(Iaserj), na noite desta quarta-feira (19). O edifício fica no número 118 da Rua Washington Luiz, no Centro do Rio de Janeiro. Segundo informações da assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, homens do Quartel Central foram acionados e estão no local controlando o fogo.

Prédio desativado


O hospital do Iaserj começou a ser desocupado na noite de 14 de julho de 2012, com a transferência da maioria dos cerca de 40 pacientes internados. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, a transferência dos pacientes foi informada aos parentes. Eles foram removidos para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte.


O prédio fica no terreno cedido para a ampliação do Instituto Nacional do Câncer, com a criação de um laboratório especializado.
 
Fonte: Sepe RJ.

Cientista político Carlos Nelson Coutinho morre aos 70 anos no Rio

Professor da UFRJ, ele foi vítima de um câncer nesta quinta-feira (20).
Docente é autor de elogiada tradução do clássico 'O capital', de Karl Marx.
 
Do G1 RJ
Morreu na manhã desta quinta-feira (20), no Rio de Janeiro, o cientista político Carlos Nelson Coutinho, aos 70 anos, vítima de um câncer. A informação foi publicada no site da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde o baiano, natural de Itabuna, dava aulas.
O corpo do cientista será velado nesta quinta no átrio do Palácio Universitário, no Campus da Praia Vermelha, na Zona Sul, e cremado nesta sexta (21), no Cemitério do Caju, na Zona Norte.
Coutinho, é autor de elogiada tradução para o português do clássico "O capital", de Karl Marx e se tornou reconhecido internacionalmente no meio acadêmico como um dos maiores especialistas no pensamento dos filósofos György Lukács, nascido na Hungria, e do italiano Antonio Gramsci.
Entre seus livros publicados, estão "Gramsci, um estudo sobre seu pensamento político" e "A democracia como valor universal".
Formou-se em filosofia na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e se dedicou à crítica cultural nos anos 60 e 70, e foi militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e, mais tarde, do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A falta de bom senso no debate educacional brasileiro

O Brasil precisa superar a hipocrisia e o falso bom mocismo para universalizar a educação pública de qualidade.
 
Daniel Cara

Diversos veículos da grande imprensa têm pecado pela fragilidade de argumentos no debate educacional brasileiro. Tirando algumas exceções, a maioria tem trazido simplificações equivocadas e discursos cínicos. O aspecto mais preocupante do fenômeno é o grave abandono do bom senso e da ulterior agenda dos direitos, como o direito a uma escola pública digna para se estudar. A opinião pública, a cada dia, vai se acostumando com uma agenda educacional medíocre, definida por termos que pouco ou nada dizem, como "expectativas de aprendizagem", "exposição do aluno à aprendizagem" e outros disparates das mesmas e infelizes fontes terminológicas.

Com o acirramento do debate, alguns supostos "especialistas", para encastelar sua posição e valorizá-la perante a sociedade, passam a cometer o absurdo de cindir o universo educacional entre aqueles que "defendem o professor" contra eles próprios, os autoproclamados "defensores dos alunos". Nessa cínica e falsa divisão, que rebaixa o estudante à condição de vítima, não é preciso escola digna, bem equipada, boa merenda, professor intelectualizado, nada disso. Não é preciso respeitar os direitos de alunos e professores a espaços dignos. Com base em um grave pragmatismo ofensivo, independentemente das condições ofertadas, o objetivo é alcançar os fins, ou seja, um resultado mínimo de aprendizado em português e matemática, quando muito em ciências.

Sinceramente, não perco meu tempo me esforçando a entender essas revoltantes simplificações. Posso até ser limitado, mas tenho a humildade de saber que não há uma fórmula capaz de garantir educação de qualidade sem professor bem remunerado, com carreira atrativa, boa formação inicial e continuada. Também não consigo debater educação opondo os direitos dos educadores aos direitos dos aluno - e vice-versa. Acredito e defendo aquilo que até está sacramentado na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Lei nº 9.394/1996): a educação se dá em um processo contínuo de ensino-aprendizagem.

Aliás, a boa e séria bibliografia nacional e estrangeira mostra que é preciso envolver no processo educativo, além de professores e estudantes, as famílias, diretores e coordenadores pedagógicos, os demais profissionais da educação, os gestores dos sistemas públicos de ensino, a comunidade do entorno da escola, a sociedade civil, etc. Em educação, a participação dos atores altera positivamente o produto.

Durante a educação básica, estudei em escola privada e em escola pública, uma excelente escola pública, diga-se de passagem. Depois de graduado, trabalhei em escolas públicas das zonas sul, leste e norte de São Paulo. Não fui, não sou, nem nunca serei tolerante com professor que falta por motivos injustificáveis, diretora que não dirige sua escola, gestor educacional que não conhece sua rede. Não aceito prédio sujo e mal pintado, quadra sem cesta de basquete e trava de futebol, sala de aula com carteira quebrada e pichada, disciplinas sem professor, escola sem biblioteca e laboratórios, banheiros sem porta, arquitetura de escola que mais parece presídio, policial que canta e coage alunos e alunas, enquanto deveria prevenir a violência (aliás, escola não é lugar de polícia!). Por tudo isso, fiquei muito feliz com o Diário de Classe da estudante Isadora Faber, produzido no Facebook. Quiça muitos se espalhem pelo país afora!

Desse modo, presenciei e convivi com toda sorte de problemas enquanto coordenei um projeto de formação de grêmios estudantis em unidades escolares da rede pública estadual de ensino de São Paulo. Contudo, embora os tristes absurdos, conheci muito mais gente com vontade de ensinar e de aprender do que profissionais irresponsáveis, famílias alienadas e alunos desinteressados. E é muitas vezes assim que parte significativa da imprensa rotula os atores da escola pública.

Diante da minha experiência de trabalho, da minha aposta na escola pública e, principalmente, do meu respeito ao bom senso, não consigo mais ler, ouvir e ler as insistentes aspas e falas de que "a educação brasileira não precisa de recursos, mas de melhor gestão". Esse discurso é falso mesmo em sua variante politicamente correta, "não basta mais recursos, isso até é importante, mas é preciso boa gestão". É uma espécie de falácia circular, que como toda falácia, não leva a nada.

Em primeiro lugar, eu não conheço a mágica capaz de garantir boa gestão sem profissionais bem remunerados e motivados, tanto nas escolas, como nos órgãos gestores das redes. Conhecendo escolas públicas de todo o Brasil, localizadas em grandes capitais e em municípios minúsculos, não consigo entender como será possível garantir uma boa gestão educacional sem recursos para transporte escolar, merenda, manutenção predial, aquisição de livros, instalação de laboratórios de informática e ciências. Tomar as medidas necessárias para o respeito às necessidades básicas dos alunos também é uma decisão de gestão. Conclusão: diferente do que afirma o discurso cínico, não há boa gestão sem o investimento adequado de recursos. Por derivação, lutar por mais recursos é brigar pela garantia de condições para uma boa gestão educacional. Simples assim.

Recentemente, foi concluída na Câmara dos Deputados a primeira versão do texto que em breve se tornará o novo PNE (Plano Nacional de Educação). Como é de conhecimento geral, aprovamos por unanimidade, em Comissão Especial, uma meta de investimento equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação pública. A proposta de PNE, que é a mais importante peça de planejamento educacional conforme determina a Constituição Federal, seguirá para o Senado Federal. Depois de mais de 20 meses de debates, o consenso em torno da meta de financiamento foi alcançado por meio de contas e estudos que calcularam o custo das outras 19 metas e centenas de estratégias dispostas no PNE, respeitando-se um inédito padrão mínimo de qualidade.

Diferente do que se fala pelos jornais e programas televisivos pelo Brasil afora, ninguém seria irresponsável de aprovar um patamar substantivo de recursos sem dizer como e no que eles serão efetivamente gastos. E foram as imposições do malfadado presidencialismo de coalizão brasileiro que não permitiu um avanço maior. Inclusive, diferente do Governo Federal que enviou a proposta original de PNE, apontamos diversas alternativas de fontes de financiamento ao futuro plano educacional. Quase todas foram rejeitadas, o que não nos impedirá de insistirmos.

Doravante, no dia seguinte à nossa conquista, diversos editoriais de grandes veículos de comunicação criticaram duramente a meta que determina a necessidade de duplicar, gradativamente e em até 10 anos, o investimento do Estado brasileiro em educação. Os argumentos variaram um pouco, mas a base argumentativa foi e sempre é a mesma: não é preciso mais dinheiro, se faz necessário melhor gestão.

Nessa semana, a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Organização das Nações Unidas) mostrou que o Brasil, graças à nossa incansável luta, foi o segundo país que mais ampliou seu patamar de investimento em educação. Contudo, mesmo diante desse esforço, fruto da pressão das redes e entidades da sociedade civil que se esmeram em aprovar leis com o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação), a Emenda Constitucional 59/2009 (que devolveu mais de R$ 11 bilhões à educação) e o Piso Nacional dos Professores, ainda somos um dos países que praticam as piores médias de custo-aluno ao ano. E, como todos sabem, qualquer média de investimento no Brasil esconde infinitas desigualdades, principalmente as regionais.

Na mesma linha, uma rápida observação dos dados expostos no estudo da OCDE traz uma conclusão estarrecedora: mesmo se não houvesse qualquer corrupção na educação (e hediondamente, há muita!), ainda assim, o que investimos não é capaz de suprir o mínimo necessário em comparação com os outros países. E por que isso ocorre? Porque o estudo contempla a média do custo-aluno ao ano informada pelo MEC (Ministério da Educação) ao organismo internacional. Nessa média, como não poderia deixar de ser, está considerada construção de escola superfaturada, contrato de merenda escolar que extrapola os valores de mercado, pagamento de professores em desvio de função, etc.

Assim, ao invés de insistir na glorificação de algumas centenas de escolas públicas de qualidade num universo de mais de 170 mil para comprovar a tese da gestão, tentando afirmar que é possível transformar em regra a exceção, o Brasil precisa buscar meios para consagrar o direito à educação pública de qualidade para todos e todos, inclusive colocando na escola quem está fora dela.

De uma vez por todas, se esse for objetivo da nação, não há outra saída: é preciso investir mais em educação pública. Até por que o Brasil é um dos países que mais envelhecem e se não investirmos desde agora na atual e na próxima geração de crianças, adolescentes e jovens, não haverá gente capaz de investir no Brasil num futuro próximo. Nosso problema, concretamente, é muito mais profundo do que aquilo que o imediatismo ou a superfície do debate educacional e econômico nos permite observar.

Tudo isso posto, não temos mais tempo para insistir na reprodução de falácias ou na busca de soluções mágicas e falsas de gestão. Passou da hora de termos menos hipocrisia e falso bom mocismo no debate educacional. É urgente a necessidade de o Brasil pôr a educação, a ciência e tecnologia e a saúde no centro de suas prioridades. Objetivamente, pela distribuição orçamentária observada hoje, elas não são. Aliás, infelizmente, essas três áreas fundamentais estão muito distantes de alcançar algum status de prioridade.

Professores de pelo menos 31 universidades federais já anunciaram fim da greve

Professores de pelo menos 31 universidades federais já decidiram encerrar a paralisação da categoria, totalmente ou em alguns campi. Outras 13 instituições ainda realizam assembleias hoje (13) ou votaram pelo indicativo de saída unificada da greve para o dia 17 de setembro e esperam uma posição nacional do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).
A reportagem do UOL não conseguiu informações atualizadas nos sindicatos de quinze universidades federais.
O Andes-SN, entidade que representa o maior número de universidades federais, espera receber até a noite de hoje as respostas das assembleias locais. A partir do que for decidido nas seções sindicais, será formulada uma posição nacional do movimento.
A decisão pelo fim da greve não significa a volta imediata das aulas, pois cada instituição precisa definir como será feita a reposição dos dias parados - o que altera o calendário acadêmico. Algumas instituições já definiram o novo calendário - é o caso da UFPB, da UFPE e da UFRJ.
É recomendado que os alunos entrem em contato com as universidades para informações sobre o calendário de reposição.
A greve nacional começou no dia 17 de maio e chegou a ter adesão de 58 das 59 universidades federais. A única instituição que não teve nenhuma unidade afetada pela paralisação foi a UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).
As negociações entre os professores de universidades federais em greve e o governo foram encerradas após assinatura de acordo com a Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições federais de Ensino Superior). Desde então, o Andes-SN pede a reabertura das negociações.

Veja as universidades federais que já anunciaram o fim da greve

Instituição
UFMA (Universidade Federal do Maranhão)
Ufal (Universidade Federal de Alagoas)
UFBA (Universidade Federal da Bahia)
UFPB (Universidade Federal da Paraíba)
UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)
UFC (Universidade Federal do Ceará)
Ufersa (Universidade Federal Rural do Semi-Árido)
UFCG (Universidade Federal de Campina Grande)
UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia)
Unilab (Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira)
UnB (Universidade de Brasília)
UFG (Universidade Federal de Goiás)
Ufop (Universidade Federal de Ouro Preto)
UFSCar (Universidade Federal de São Carlos)
UFU (Universidade Federal de Uberlândia)
UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro)
UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais)
UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora)
UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) - campi de Guarulhos e São José dos Campos
Ufla (Universidade Federal de Lavras)
Unifal (Universidade Federal de Alfenas)
Unifei (Universidade Federal de Itajubá)* - campus de Itabira
UFABC (Universidade Federal do ABC)
Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro)
UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul)
UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre)
UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) - campi de Apucarana, Cornélio Procópio, Dois Vizinhos, Londrina, Medianeira e Pato Branco
UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina)
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
Unipampa (Universidade Federal do Pampa) - campus de Alegrete
  • *Somente o campus de Itabira da Unifei entrou em greve
  • Fonte: Sindicatos de docentes, Agência Brasil e Agência Estado

Instituições com indicativo de suspensão ou que ainda realizam assembleias

Instituição
Ufam (Universidade Federal do Amazonas)
Ufac (Universidade Federal do Acre)
UFRR (Universidade Federal de Roraima)
Unifap (Universidade Federal do Amapá)
UFS (Universidade Federal de Sergipe)
UFPI (Universidade Federal do Piauí)
UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco)
UFV (Universidade Federal de Viçosa)
UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rei)
UFF (Universidade Federal Fluminense)
UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
UFSM (Universidade Federal de Santa Maria)
UFPR (Universidade Federal do Paraná)
  • Fonte: Sindicatos de docentes

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sepe desmascara Risolia!!!

Política educacional do estado foi alvo de críticas do Sepe na audiência da Comissão de Educação da Alerj
 
O Sepe, juntamente com a UPPES e o Sindicato dos Sociólogos do Estado do Rio de Janeiro, participou da audiência pública realizada hoje (dia 12/9) na Alerj, convocada pela Comissão de Educação do Legislativo estadual para que o secretário de estado de Educação, Wilson Risolia, fizesse uma prestação de contas da gestão da sua pasta em 2011/2012. Na sua apresentação, Risolia traçou um panorama sobre os resultados da educação estadual afirmando que, na sua avaliação, houve avanços no setor.

A direção do Sepe contestou a avaliação do secretário Risolia, mostrando os estudos feitos pelo sindicato que comprovam a saída de professores da rede diariamente (exonerações e aposentadorias publicadas em Diário Oficial) e a diminuição do número de matrículas de alunos no ensino médio durante o período 2010/2012. O Sepe reafirmou que estes dados são uma comprovação da dinâmica do projeto educacional do governo estadual, que implementou uma política meritocrática baseada no atingimento de metas a qualquer preço e, principalmente, aos baixos salário pagos pelo governador Cabral aos profissionais de educação.

Risolia se descontrolou e ameaçou processar diretor do Sepe por denúncia de maquiagem nos índices para elevação do Ideb

O Sepe também denunciou as políticas repressivas que vem sendo impostas pelas Coordenadorias Metropolitanas Regionais, instigadas pela própria secretaria como uma forma de obrigar as escolas a trabalharem voltadas unicamente o atingimento das metas do governo e, assim elevarem os índices educacionais. Mostrando bem a face da repressão contra qualquer tentativa de mobilização ou crítica da categoria contra os seus projetos, o secretário acionou uma assessora jurídica da SEEDUC e ameaçou processar o coordenador geral do Sindicato, Adriano Santos, caso ele não voltasse atrás no que havia dito em sua fala.

A atitude do secretário provocou revolta na Alerj e foi criticada por todos os deputados membros da Comissão de Educação. A repercussão negativa da sua atitude fez com que Risolia recuasse e desistisse de levar adiante a sua fala.

Tribunal de Justiça do Rio suspende julgamento que pede a extinção do cargo de animador cultural

A 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio iniciou hoje (12/09) o julgamento do recurso do Sepe (0081598-85.2011.8.19.0001) em defesa dos Animadores Culturais que trabalham nos Cieps do estado, contra a sentença proferida pela 13ª Vara de Fazenda Pública na ação proposta pelo Ministério Público do Estado.

Na audiência de hoje, em decisão unânime, os desembargadores reconheceram a legitimidade do Sepe para representar os animadores – o que não era aceito pelo MP.

Em seguida, o julgamento foi suspenso em razão do pedido de vista feito pelo desembargador Vogal. A previsão é que o caso volte a ser julgado em 15 dias (em 26/09).

Na ação, o MP pede a extinção do cargo de animador.

A ação do MP foi motivada pela aprovação de uma emenda constitucional (gerada pela PEC 48/09) pela Alerj, em 2010, que incluía a animação cultural entre os princípios nos quais o ensino se basearia no estado. Na prática, a PEC regulamenta a função de animador, beneficiando os profissionais remanescentes do grupo de 1,5 mil contratados em 1994, no governo Brizola, para atuarem nos Cieps.

A ação civil publica pedindo a exoneração dos animadores não concursados, bem como a realização de concurso público para contratá-los, foi proposta ano passado pelo MP estadual, e teve decisão favorável da 1ª Instância da Justiça. Com o recurso da Procuradoria da Alerj, no entanto, a sentença foi suspensa até o julgamento da ação pela 7ª Câmara Cívil, que começou hoje.

Atualmente existem cerca de 500 animadores na rede estadual - a demissão desses profissionais seria uma grande injustiça, já que o estado recolheu sua contribuição e não repassou para o INSS. Esta irregularidade gravíssima deixou os animadores sem a possibilidade de pedirem licença médica e mesmo a aposentadoria.
 
Fonte: Sepe RJ.

Escândalo: SEEDUC vai descontar 15% do salário de funcionários que moram em escolas estaduais


O Sepe recebeu uma denúncia que mostra o quanto o governo estadual se preocupa com a valorização dos profissionais da sua rede: A SEEDUC enviou um ofício, ao qual o Sepe Magé teve acesso, comunicando que os funcionários residentes nas escolas estaduais daquela área passariam a ser descontados em 15% dos seus vencimentos. O sindicato ainda está apurando o que significa tal desconto: será que o governo do estado, não satisfeito com os baixos salários que paga aos seus servidores, agora quer cobrar um aluguel dos funcionários que guardam as escolas e, por isso mesmo, moram nelas?

Coluna do Ancelmo Gois repercute pesquisa do Sepe
















A coluna do jornalista Ancelmo Gois de O Globo, uma das mais lidas do país, repercute hoje, dia 10/09, uma pesquisa feita pelo Sepe nos diários oficiais do estado, que comprova que cerca de 14 professores por dia, entre exonerados e aposentados, saíram das salas de aula nos meses de julho e agosto. A nota da coluna está ao lado (clique as teclas "Ctrl" e "+" para aumentar a imagem).

Desviar verba da educação e da saúde poderá ser crime hediondo

 

12/09/2012 - 07h00 | da Folha.com
     

    DE BRASÍLIA
O desvio de verbas da saúde e da educação pode se tornar crime hediondo.

Projeto aprovado ontem pela Comissão de Educação do Senado inclui na lei dos crimes hediondos as ações de corrupção, peculato ou formação de quadrilha quando estiverem relacionadas a licitações, contratos, programas e ações nas áreas de saúde e educação.

O objetivo da proposta é endurecer as penas para evitar fraudes com recursos públicos em duas áreas consideradas essenciais para a população.

Para virar lei, o projeto precisa ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado e pela Câmara.

Autor do projeto, o senador Lobão Filho (PMDB-MA) disse que 70% dos recursos públicos desviados no país são da saúde e da educação. Entre 2007 e 2010, diz a Controladoria-Geral da União, foram desviados por prefeituras mais de R$ 600 milhões nessas duas áreas.

O projeto altera a lei 8.072, de 1990, que define o rol de crimes hediondos. Estão na lista latrocínio (roubo seguido de morte), estupro e falsificação de produtos para fins terapêuticos e medicinais, entre outros. Esses crimes são inafiançáveis, sem possibilidade de anistia e com penas de até 30 anos de reclusão.

sábado, 8 de setembro de 2012

A obra de Monteiro Lobato é racista?

Em Campos a SMEC adquiriu a obra de Monteiro Lobato, no final de 2010, apesar do Conselho Nacional de Educação apontar para a proibição por conter conteúdo racista. O detalhe é que essa aquisição custou aos cofres públicos do município a bacatela de mais de um milhão de reais.

 

Do Blog Sindicato da Notícia e Na Luta pela Educação

É isso que o Supremo Tribunal Federal (STF) vai discutir na próxima terça-feira. Se a adoção de livros de Monteiro Lobato pela rede pública de ensino pode ou não pode. Consta que ela tem pitadas de racismo. O caso chegou ao STF por meio de um mandado de segurança apresentado pelo Instituto de Advocacia Racial (Iara) e pelo técnico em gestão educacional Antônio Gomes da Costa Neto. Ambos afirmam que a obra de Monteiro Lobato tem “elementos racistas”.Em 2010, o Conselho Nacional de Educação (CNE) determinou que a obra Caçadas de Pedrinho não fosse mais distribuída às escolas públicas por considerar que ela apresentava conteúdo racista. O conselho apresentava trechos da obra para justificar o veto à obra: “Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão.”

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Brasil: Um país que ainda não construiu sua independência!!!

O Brasil só alcançará a independência quando priorizar a educação, a saúde, a segurança pública, a igualdade social, princípios fundamentais da cidadania!!!

Pagamento de FGTS da Prefeitura é suspenso

 

Dos 3 mil servidores municipais da Prefeitura de Campos — número divulgado pelo Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos de Campos (Siprosep) — que tem direito ao pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), apenas 832 que optaram pelo Regime Estatutário no período entre os anos de 1991 e 1997 receberam o pagamento. Até o momento foram liberados mais de R$ 4 milhões em três lotes. A prefeitura informou que o pagamento está suspenso por medidas judiciais.
Segundo informações da assessoria de comunicação da prefeitura o Ministério Público do Trabalho questionou a forma como vinha sendo pago o Fundo de Garantia aos servidores.
— O juiz pediu a suspensão e a Procuradoria Geral do Município está tomando as devidas providências no sentido de cumprir com os direitos dos servidores da prefeitura. Esperamos, em breve, ter esta questão resolvida e reiniciar o pagamento — informou a assessoria.
O FGTS estava sendo liberado para os servidores que, na década de 90, estavam vinculados pelo Regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e optaram pela mudança de regime na década de 90. O servidor que ainda não requereu o FGTS ainda pode se dirigir, das 9h às 17h, à Sala do FGTS, ao lado do Protocolo, no Centro Administrativo José Alves de Azevedo, sede da Prefeitura de Campos. No local, ele preencherá o termo de autorização, quitação e renúncia. Para dar entrada no processo, é necessário que o requerente apresente carteira de identidade, CPF e aguarde uma posição da justiça.
O primeiro lote foi liberado no início do mês de agosto 207 servidores foram contemplados com o pagamento, totalizando R$ 1.094.000,00. No dia 16 de agosto, mais 319 pagamentos começaram a ser feitos, gerando a liberação de recursos de R$ 1.373.303,32 e o terceiro lote foi liberado no dia 22 de agosto no valor total de R$ 1.721.710,23 pagos a 346 funcionários.
Jane Ribeiro

Onda contra reajuste aumenta

Matéria publicada hoje no Jornal Folha da Manhã.


Antonio Cruz
 
O reajuste dos vereadores de Campos continua gerando polêmica. No dia de ontem, in-ternautas continuaram compartilhando e assinando o manifesto que tenta barrar o aumento de 61,8% que passou os salários de 9.288,03 para R$ 15.031,76. O abaixo-assinado no site Avaaz.org, criado pelo publicitário Weydder Almeida Lemury, já conta com quase 1.900 assinaturas. O objetivo é recolher assinaturas de 5% do eleitorado da cidade (cerca de 15 mil assinaturas) para iniciar uma ação pública.
Ao comentar sobre as declarações do presidente da Câmara de Campos, Nelson Nahim (PPL), que considerou como “pura maldade”, as críticas, o criador do manifesto desabafou. “Nós, do movimento Manifesto de uma Tribo, ficamos desapontados com a covardia daqueles que foram eleitos para governar essa planície. Tentar confundir cidadania com ataque partidário é, no mínimo, uma tentativa de se esconder atrás de um escudo forjado em falácias. Não se trata de ataque político contra os integrantes da Câmara. Apenas reivindicamos aquilo que é assegurado pela Constituição Federal: O direito de exercer a cidadania, intervir na direção dos negócios públicos participando de modo direto na formação do governo e na sua administração, neste caso através da iniciativa popular. Afinal, o que é a democracia senão o governo do povo, pelo povo e para o povo? Mas o que parece é que eles já viveram tempo demais na zona de conforto provocada por nossa inércia, e se esqueceram que aqui ainda existe uma sociedade pensante. Fica a torcida para que não seja tarde demais”, disse Weydder Almeida.
Na TV — A polêmica também virou matéria no programa “Balanço Geral”, da TV Record. O apresentador Ricardo Martins esteve na porta da Câmara com um megafone.
Alexandre Bastos

Projeto que exigia um assistente social por escola é rejeitado

 

 Da Agência Câmara de Notícias
A Comissão de Educação e Cultura rejeitou ontem (5) o Projeto de Lei 6478/09, que obrigava as escolas públicas de ensino fundamental e médio a manter em seus quadros pelo menos um assistente social.
O projeto será arquivado, a menos que haja recurso para análise em Plenário.
O relator, deputado Alex Canziani, disse que objetivo do projeto era evitar casos de abuso de álcool e entorpecentes, tráfico de drogas, violência doméstica e abuso sexual. Mas, segundo ele, não cabe às escolas esse papel: “Esperar que a escola agregue ao seu funcionamento cotidiano também o papel de equacionar todas essas questões suplanta muitíssimo seus limites de atuação”, disse.
Canziani também lembrou que a proposta incluiria os assistentes sociais entre os profissionais de educação, a serem pagos, portanto, com recursos desse setor. “Não precisamos lembrar aqui que os orçamentos hoje disponíveis em estados e municípios já são insuficientes para arcar com um salário digno a professores e demais profissionais da educação”, argumentou.
 
Comentário da Blogueira:
 
A escola tem que estar preparada para tratar dos problemas sociais, questões cruciais da nossa sociedade. Simplesmente, só mais absurda do que a rejeição dessa PL é a sua justificativa...

O levante internacional


Estudos que mostram relação inversa entre maior tempo dedicado ao dever de casa e melhor desempenho mobilizam manifestações contra a tarefa


Carmen Guerreiro


Reuters/Latinstock
Em visita a uma escola, o presidente francês François Hollande segura o desenho onde se lê "é a hora da mudança"

Em alguns países, a lição de casa tem sido não apenas discutida, mas provocado mobilizações para que seja banida ou limitada. A França, que proibiu na década de 1950 a lição de casa no ensino primário, hoje assiste à maior associação de pais boicotar essas atividades em todos os níveis de ensino.
Na vizinha Espanha, a Associação Majoritária de Pais e Mães de Alunos na Espanha (Ceapa) compartilha das críticas feitas pelas famílias francesas, e anunciou que pretende protestar contra a lição de casa. O questionamento dos pais espanhóis e franceses se concentra na sobrecarga de trabalho que as crianças são obrigadas a fazer em casa, na transferência de responsabilidade da escola para a família e no conteúdo enfadonho das tarefas, em geral distante da realidade e interesse dos estudantes.
Desempenho em xeque

A mesma crítica divide opiniões nos Estados Unidos, com a agravante de que, no país, o principal foco da discussão é se a lição de casa de fato melhora significativamente o desempenho acadêmico dos alunos. Em declaração à revista Time, o pesquisador Alfie Kohn, duro crítico do dever de casa e autor de diversos livros, entre eles The Myth About Homework (O mito sobre a lição de casa, em tradução livre), observa que em diversos países que superam os Estados Unidos nos resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), como o Japão, a Dinamarca e a República Tcheca, os professores tendem a dar menos lição que os americanos. A própria Finlândia, no topo de todas as pesquisas de qualidade de ensino, trabalha pouco ou nada com a lição de casa - estudantes de ensino médio dedicam, quando muito, 30 minutos diários à tarefa. Enquanto isso, outros países com um pior desempenho no exame internacional (Grécia, Tailândia e Irã, por exemplo), têm bastante lição.
Movidas por esses questionamentos, em junho 18 mil americanos - entre pais, educadores e pessoas envolvidas com políticas públicas - lançaram a campanha Healthy Homework Guidelines (Diretrizes Saudáveis de Lição de Casa). O movimento tem três bases: a primeira é o fim do dever como punição e a promoção do seu uso como uma atividade estimulante e com conteúdo que não possa ser trabalhado em sala. A segunda defende que os estudantes devem ter alguma liberdade para escolher o que levar como tarefa, e que independente disso, a atividade deve poder ser realizada sem o auxílio de outros. O terceiro pilar estabelece que a quantidade de dever seja dosada, impedindo sua prática nos fins de semana e feriados, por exemplo, permitindo que as crianças tenham tempo para atividades de lazer e com a família.
Fonte: Educação Uol.

Cidadania JÁ!!!

A independência do Brasil é construída a cada dia com o nosso compromisso por uma educação melhor e mais igualdade social.


Fonte: Educação como prática de liberdade.


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Enquanto isso, na Planície Goytacá...


Indicativo regional prevê fim da greve na UFF para o dia 17

 


A greve da UFF pode chegar ao fim no próximo dia 17, segundo indicativo da Associação de Docentes da Universidade Federal Fluminense (Aduff). A informação é do membro do comando de greve da universidade, Maracajaro Mansor, que participou do Folha no Ar desta quarta-feira e informou que a decisão caberá agora ao comando nacional da greve.
Já são mais de cem dias de paralisação dos professores da universidade. Os técnicos administrativos já retornaram ao trabalho após aceitarem proposta do Governo de reajuste de 15,8%. Segundo o professor Maracajaro Mansor, no próximo domingo está marcada assembleia nacional para debater os resultados das reuniões regionais e decidir os novos rumos do movimento.
— O Governo Federal enviou um projeto deliberando recursos da ordem de R$ 4,2 bilhões para a educação. Esse valor atende bem nossas reivindicações, porém o que estamos pedindo, no momento, é a mudança na aplicação desse dinheiro. Mais do que reajuste, a gente queria a reestruturação da carreira, mas isso foi deixado de lado — destacou Maracajaro.
O reajuste dado pelo Ministério da Educação aos professores prevê o mínimo de 25% e o máximo de 40%, a serem aplicados nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). Fica assegurado, portanto, reajuste mínimo de 13% a partir de março do próximo ano.
 
Fonte: Folha da Manhã.

Saerj 2012 tem nova data

 


 Exame acontecerá entre os dias 27 e 29 de novembro

O Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Saerj) tem nova data para ser realizado. A prova, que inicialmente seria aplicada no início de novembro, acontecerá entre os dias 27 e 29 do mesmo mês.
A data de aplicação do exame foi alterada para que haja mais tempo para que os professores concluam e revisem os conteúdos trabalhados em sala de aula ao longo do ano letivo.
O exame diagnóstico avalia anualmente os alunos do 5º e do 9º ano do Ensino Fundamental, da 3ª série do Ensino Médio, das fases equivalentes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), do 4º ano do Ensino Normal e pelos concluintes do Programa Autonomia nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
 
Fonte: Site SEEDUC.
 
Comentário da Blogueira!!!

Nesses dias vamos dizer NÃO à essa avaliação meritocrática!!! Sou a favor do boicote ao Saerjinho!!! Não quero gratificação, quero valorização profissional através de reajsute salarial!!!

 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Calendário da rede estadual!!!

O Sepe participará de uma audiência pública na Comissão de Educação da Alerj nesta quarta-feira (dia 5 de setembro). No encontro, o sindicato, juntamente com a UPPE, fará uma avaliação da educação pública estadual para a Comissão e deputados, apresentando as principais críticas dos profissionais às políticas pedagogicas da SEEDUC e do governo Cabral. A audiência está marcada para as 10h, na sala 316 do Palácio Tiradentes.

Risolia convocado para prestar contas da SEEDUC no dia 12 de setembro

No dia 12 de setembro, no mesmo local, o secretário de estado de Educação Wilso Risolia, estará presente para prestar contas sobre a gestão da sua pasta perante à Comissão de Educação. O tema da audiência saerá "Responsabilidade Educacional" e o Sepe também se fará presente para cobrar do secretário mais esclarecimentos sobre a sua política educacional e apresentar as principais críticas da categoria aos projetos da SEEDUC.