Os professores e funcionários administrativos das 1.370 escolas que compõem a rede estadual (que atendem a cerca de 1,3 milhão de alunos nos 92 municípios do estado do Rio) realizam nesse sábado, dia 1º de setembro, às 10h, uma assembleia geral, no auditório do Sindjustiça (Travessa do Paço, nº 23, no Centro). A assembleia vai discutir a mobilização da categoria em torno dos eixos mais importantes da luta, que são: pagamento de enquadramento por formação para os funcionários; fim da terceirização e da meritocracia; fim do sucateamento do IASERJ; reconhecimento dos animadores culturais, entre outras.
Desde fevereiro, quando foi lançada a campanha salarial 2012, os profissionais da rede estadual vêm realizando paralisações e manifestações para exigir do governo do estado reajuste salarial e o fim do projeto pedagógico meritocrático, que vem sendo implementado nas escolas. Este projeto substitui os reajustes salariais por bonificações a partir da produtividade dos profissionais, produtividade esta medida pelos resultados das avaliações periódicas da Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC) – os chamados Exames do SAERJ (Sistema de Avaliação Escolar). Dessa forma, o governador Sergio Cabral, ao invés de ter uma política salarial correta para o servidor, vem concedendo bonificações diversas, que podem ser retiradas a qualquer momento, além de não atingirem a maioria da categoria.
Gratificações por desempenho só foram concedidas a menos de 10% da categoria em julho:
Um exemplo desta política meritocrática ruim pode ser visto na recente bonificação paga pelo estado: em julho, a secretaria pagou a 14.497 profissionais a primeira “bonificação pelos resultados obtidos” – este número equivale a pouco mais de 10% da categoria (incluindo-se os aposentados). A grande maioria destes “beneficiados” recebeu 1,5 salário mínimo; e pouco mais de dois mil profissionais receberam 2,5 salários como gratificação pelos resultados obtidos pelas suas escolas. Este número representa apenas 2,5% dos profissionais que se encontram em atividade nas escolas estaduais.
Desde fevereiro, quando foi lançada a campanha salarial 2012, os profissionais da rede estadual vêm realizando paralisações e manifestações para exigir do governo do estado reajuste salarial e o fim do projeto pedagógico meritocrático, que vem sendo implementado nas escolas. Este projeto substitui os reajustes salariais por bonificações a partir da produtividade dos profissionais, produtividade esta medida pelos resultados das avaliações periódicas da Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC) – os chamados Exames do SAERJ (Sistema de Avaliação Escolar). Dessa forma, o governador Sergio Cabral, ao invés de ter uma política salarial correta para o servidor, vem concedendo bonificações diversas, que podem ser retiradas a qualquer momento, além de não atingirem a maioria da categoria.
Gratificações por desempenho só foram concedidas a menos de 10% da categoria em julho:
Um exemplo desta política meritocrática ruim pode ser visto na recente bonificação paga pelo estado: em julho, a secretaria pagou a 14.497 profissionais a primeira “bonificação pelos resultados obtidos” – este número equivale a pouco mais de 10% da categoria (incluindo-se os aposentados). A grande maioria destes “beneficiados” recebeu 1,5 salário mínimo; e pouco mais de dois mil profissionais receberam 2,5 salários como gratificação pelos resultados obtidos pelas suas escolas. Este número representa apenas 2,5% dos profissionais que se encontram em atividade nas escolas estaduais.
Fonte:Sepe RJ.
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