O professor Nicholas Davies (UFF) enviou para o Sepe um estudo que atualiza os dados sobre o encolhimento do ensino médio da rede estadual, entre 2006 e 2011 (o estudo anterior ia até 2009 e já foi repercutido pelo Sepe). Segundo o professor, a rede estadual do Rio é a que mais diminuiu no Brasil. Por outro lado, no rastro do esvaziamento do ensino público, a rede privada no estado cresceu. O professor comprova que o governo Cabral piorou o quadro.
No estudo, Davies afirma:
”O secular descompromisso dos governos estaduais do RJ com a educação pública se agravou no atual governo, que assumiu o mandato em 2007. Pelo menos é o que demonstra a comparação entre as matrículas na educação básica em 2006 (ano anterior à posse do atual “governador”) e 2011. O número de matrículas estaduais caiu de 1.490.137, em 2006, para 1.081.119, em 2011, uma enorme queda de 409.018, ou -27,4%, o maior declínio percentual de todas as redes públicas (estaduais e municipais) do Brasil. Coincidência ou não, a rede privada na educação básica cresceu 17,2%, passando de 856.835, em 2006, para 1.004.208, em 2011, um aumento de 147.373, ou +17,2%, o quarto maior acréscimo percentual da rede privada no Brasil”.
O estudo tem diversas tabelas, que comparam, em nível nacional, os dados sobre matrículas no país – inclusive os dados sobre a rede particular, que demonstram, por exemplo, que, em 2006, a rede privada no ensino médio, no Rio, era a quinta maior do Brasil - em 2011, no entanto, já era a segunda maior.
Estes dados demonstram a importância da luta dos profissionais de educação em defesa do ensino público, gratuito e de qualidade.
Leia aqui o estudo do professor Nicholas Davies.
No estudo, Davies afirma:
”O secular descompromisso dos governos estaduais do RJ com a educação pública se agravou no atual governo, que assumiu o mandato em 2007. Pelo menos é o que demonstra a comparação entre as matrículas na educação básica em 2006 (ano anterior à posse do atual “governador”) e 2011. O número de matrículas estaduais caiu de 1.490.137, em 2006, para 1.081.119, em 2011, uma enorme queda de 409.018, ou -27,4%, o maior declínio percentual de todas as redes públicas (estaduais e municipais) do Brasil. Coincidência ou não, a rede privada na educação básica cresceu 17,2%, passando de 856.835, em 2006, para 1.004.208, em 2011, um aumento de 147.373, ou +17,2%, o quarto maior acréscimo percentual da rede privada no Brasil”.
O estudo tem diversas tabelas, que comparam, em nível nacional, os dados sobre matrículas no país – inclusive os dados sobre a rede particular, que demonstram, por exemplo, que, em 2006, a rede privada no ensino médio, no Rio, era a quinta maior do Brasil - em 2011, no entanto, já era a segunda maior.
Estes dados demonstram a importância da luta dos profissionais de educação em defesa do ensino público, gratuito e de qualidade.
Leia aqui o estudo do professor Nicholas Davies.
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