O Movimento Unificado dos Servidores Públicos (MUSPE) entregou hoje uma carta ao presidente da ALERJ, deputado Paulo Melo, reivindicando que o Hospital do IASERJ, patrimônio construído e mantido durante décadas pela contribuição mensal compulsória dos servidores públicos, não seja demolido pelo governador Cabral. O movimento também pede que o governador Sérgio Cabral retire a ação judicial de sua autoria, no STF, que pede o fim do adicional por tempo de serviço dos servidores estaduais.
Na carta, o MUSPE informa aos deputados que o hospital está “arbitrariamente ameaçado de desativação e demolição pelo governo estadual, e tendo sofrido atentado contra a dignidade humana de pacientes internados na instituição e removidos arbitrariamente, pela Secretaria de Saúde, na madrugada do dia 15 de Julho, em desacordo com a decisão judicial, sem a prévia autorização de seus familiares e sem alta médica”.
Mais adiante, o MUSPE afirma que a PM foi utilizada “contra funcionários da instituição, servidores públicos e população assistida e usuários, que foram submetidos à humilhação e constrangimento em razão de tropa de choque e policiamento ostensivo, sem necessidade”.
Por fim, o MUSPE pede a marcação de uma “audiência pública, para a discussão acerca de imprescindível tema em defesa de direitos humanos e de cidadania violados dos pacientes e servidores, com a participação dos segmentos que assinam o presente requerimento, visando sempre a melhor deliberação democrática, apuração dos fatos ocorridos e apoio para a solução dos problemas apontados”.
Fonte: Sepe RJ.
Gente, o Iaserj apenas migrou. Com a unidade Maracanã, o atendimento vai aumentar em 80%! E o serviço de ambulatório vai ter uma melhor estrutura. Tudo foi planejado. Nada foi feito a toa.
ResponderExcluirPrezado Anônimo,
ResponderExcluirO Ministério da Saúde gastará R$500 milhões para demolir o IASERJ, enquanto poderia usar esse valor para a construção de mais hospitais ou até mesmo na revitalização do IASERJ, bandeira defendida pelo SEPE. Com a demolição do IASERJ, o governo do Estado objetiva construir um novo prédio onde funcionará o INCA (Instituto Nacional do Câncer), que atualmente conta com 360 leitos e terá seu atendimento ampliado para 438 leitos,o que não se justifica sob nenhum aspecto, nem para o próprio tratamento do câncer, já que 70% do diagnóstico da doença é feito pela rede básica de saúde, onde está incluído o Hospital do Iaserj.Além do mais a maioria dos casos de câncer diagnosticados, são tratados na própria rede básica de saúde, sendo encaminhados ao INCA apenas os mais complexos.
Questiona-se também o fato do governo estadual contar com diversas unidades do INSS desativadas e não usar esse espaço para a construção do novo INCA. É absurdo afirmar que temos que fechar um hospital para construirmos o novo INCA, tendo tantas outras possiblidades. O IASERJ precisa ser respeitado enquanto patrimônio público, não precisa de demolição que custará R$ 500 milhões aos cofres públicos, necessita de revitalização para melhor atender a população que tanto necessita dele.