A coluna Informe do Jornal O Dia desta quarta-feira (dia 7/11) também denunciou a "gastança" que a prefeitura do Rio está promovendo neste final de ano com patrocínios de um show do cantor americano Steve Wonder na Praia de Copacabana (R$ 7 milhões) e do cantor Dudu Nobre (R$ 750) para participação em um projeto sobre os melhores sambas enredo de todos os tempos. Mais grave ainda, a coluna denuncia que as liberações no Diário Oficial do Município foram feitas sem a discriminação dos gastos. Ou seja, continham apenas o registro do processo (18/100.951/2012). Quem levantou quem estava sendo beneficiado com estes gastos foi a vereadora Andrea Gouvêa Vieira, que acessou o sistema de controle financeiro da prefeitura, o qual revelou que os R$ 7 milhões seriam destinados para o show do cantor americano, que será realizado no natal.
Rio vai pagar mais de três vezes o valor do mesmo show realizado no ano passado nos EUA
O jornalista responsável pela coluna, Fernando Molica, também denunciou que, segundo jornais americanos, o cantor Steve Wonder, recebeu três vezes menos (US$ 1 milhão - o equivalente a R$ 2 milhões) para se apresentar no reveillon de 2011, num cassino de Las Vegas. O contrato de patrocínio, ainda segundo a coluna, foi feito entre a Riotur e a Plan Produções.
Enquanto a categoria dos profissionais de educação ficaram todos estes anos de mandato do prefeito, que acaba de ser reeleito, sem qualquer aumento real (acima da inflação) e tem piso salarial aviltado, agora se vê diante do anúncio de gastos de dinheiro público, com visíveis sinais de superfaturamento, como ocorre no caso do show de Steve Wonder.
Ontem, a mesma coluna denunciou que o Ministério Público Estadual está questionando a transferência de verbas e recursos públicos para as escolas de samba e promoverá uma audiência pública para investigar um repasse de R$ 1 milhão para as agremiações do Grupo Especial, em troca da participação delas no chamado "Viradão de Momo". Isto foi feito para driblar a proibição do governo municipal subsidiar as escolas de samba e o Ministério Público quer discutir a legalidade destes repasses para as escolas de samba.
Fonte: Sepe RJ.
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