Depois da ameaça de morte, alunos retornam aos poucos
Após ameaça de morte feita na última sexta-feira por um aluno de 14 anos a professores e colegas, o clima na Escola Municipal Lions I ainda é de insegurança. Em reunião realizada ontem pela manhã, na sede da escola, com representantes da Guarda Civil Municipal (GCM), dos professores, da direção, de pedagogos e representantes da secretaria de Educação, cerca de 300 pais e responsáveis pediram apoio da Polícia Militar e Guarda Municipal durante o horário das aulas.
— Não estou querendo nem falar, mas não tenho tranquilidade para mandar a minha filha para escola enquanto essa situação não estiver resolvida — disse uma mãe que preferiu não se identificar.
Apesar da frequência ainda não ser de 100%, a direção da unidade avaliou a reunião como positiva e espera que ainda esta semana a frequência se normalize.
— A reunião foi maravilhosa. O apoio dos pais está sendo essencial. Só pedimos que eles, dentro do possível, possam acompanhar os filhos até a escola, pelo menos nesse primeiro momento, quando alguns ainda estão temerosos — disse a diretora Mariza Gonçalves de Souza.
Perguntado sobre o assunto, o comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar, Gilmar Barros dos Reis, disse que não havia sido informado sobre a reunião.
— Soube do assunto através da imprensa e vou enviar alguém à escola para saber as reais necessidades e que providências podem ser tomadas. O ideal era que também tivéssemos participado dessa reunião, para ouvir dos pais e responsáveis o que eles precisam. A PM tem as equipes de supervisão e de patrulhamento escolar, que podem ser usadas em situações como essa, mas para isso é necessário que sejamos informados do que está acontecendo — disse o Gilmar Barros.
Quanto a Guarda Municipal, desde a segunda-feira uma viatura e uma equipe da corporação estão de prontidão, diariamente, na escola, que fica no centro do bairro. O medo dos pais é que a guarnição seja retirada do local amanhã. Entretanto, a previsão, segundo o comandante da Guarda, Francisco Melo, é de que a guarnição permaneça no local até que a situação esteja normalizada.
— Não existe uma data para sair da escola, mas sim um momento, que é quando tudo voltar ao normal e as pessoas estiverem novamente se sentindo seguras na unidade escolar. Enquanto isso, vamos permanecer no local, resguardando o espaço público, os alunos e os funcionários — garantiu Francisco Melo.
Fonte: Folha da Manhã
* Imagem inserida pelo Blog.
Comentário da blogueira:
A segurança não deveria ser constante nas escolas??? Não podemos esperar fatos lamentáveis como esse ocorrerem para termos a Guarda Municipal ou a Polícia Militar resguardando vidas de professores, funcionários e alunos nas unidades escolares.
Segurança nas escolas já!!! Exigimos respeito à EDUCAÇÃO!!!
Bom dia!!
ResponderExcluirGostaria de deixar uma questão em aberto.
O que é situação normalizada neste caso Hj?
R:....
Abaixo materia da folha.
A guarda
— Não existe uma data para sair da escola, mas sim um momento, que é quando tudo voltar ao normal.
Porque um momento isso é subjetivo.
Outra coisa leia.
Abaisxo materia do do site ururau
Em entrevista à equipe do Site Ururau.
A professora que sofreu a ameaça, ela percebeu que o menino estava na esquina esperando-a. A equipe da Ronda Escolar, que estava de prontidão em frente a escola tentou ir até o aluno, mas ele fugiu.
Sentindo-se ameaçada, a professora tomou a iniciativa de registrar uma ocorrência na 146ª Delegacia de Polícia, em Guarus.
Olha eu só estou lendo as materias postadas em blogs e jornais da região.