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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Direitos da criança e da mulher em debate na Apape nesta sexta-feira

Carlos Grevi
Evento será aberto ao público
 
Os direitos da criança e da mulher serão debatidos, na manhã desta sexta-feira (25/11), na sede da Apape, em Campos. Coordenador do projeto, o guarda Civil Municipal, Ivan Silva de Souza, diz que garantir a integridade física e psicológica das crianças e das mulheres, é um fator importantíssimo para a sociedade. O evento está marcado para as 10h e será aberto ao público.

"O projeto 'A criança pede...' é um trabalho que venho realizando há sete anos. Sempre voltado para garantir o direito das crianças em Campos, o projeto é focado na questão da violência infantil que vem aumentando a cada dia. Amanhã, estaremos realizando palestras não só voltada para a criança, mas também para a mulher — explicou Ivan, acrescentando: “Foi montada uma equipe com delegados civis, médicos, conselheiros tutelares e psicólogos. Esses profissionais estarão informando e orientando os pais presentes sobre como proteger seus filhos”.

Ainda de acordo com o guarda, os pais têm de serem protetores e multiplicadores de seus filhos. “Com esse projeto procuro mostrar as leis que garantem e protegem os menores. Através do Estatuto da Criança e do Adolescente, do Código Penal Brasileiro, e também de cartilhas educativas, que informam e detalham, para esse público leigo, os caminhos e mecanismos que possam garantir a integridade física de seus filhos”, comentou.

Para Ivan, a educação por meio de repressão e castigos tem de ser banida. Ele ainda falou que o limite que tem de se dar as crianças, deve ser por meio paz e da harmonia dentro de casa e não com violência. “O pai tem de se portar como tal e não como carrasco. A criança que é educada com agressividade, pode se tornar um adolescente e um adulto agressivo ou retraído. É por isso que venho mostrando, através das minhas atuações como guarda civil, que esse tipo de crime não pode ficar impune”, relatou.

Segundo a presidente da Apape, Naira Regina Barros Cordeiro, esse é um momento importantíssimo, não só para as famílias da Apape, mas também para todas as outras. Ela comentou ainda que toda a informação que será transmitida ao público, servirá para que essas pessoas não sejam reféns da violência. “Estamos abrindo as portas da nossa sede para que as famílias possam estar se informando sobre seus direitos. Caso haja qualquer situação de violência dentro de suas casas, esses pais saberão a quem recorrer”, concluiu a presidente.

Fonte: Ururau

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