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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Defesa Civil diz que nível de água pode chegar a três metros em Três Vendas

Antonio Cruz














Além das ruas tomadas pela água, a tristeza e a indignação completam o cenário atual da localidade de Três Vendas, em Campos. O local onde antes havia residências, igrejas e comércios, ficou completamente inundado após o rompimento da BR 356, que servia como um dique, na manhã de quinta-feira (5). Cerca de 2 mil pessoas foram retiradas de suas casas antes que a água as invadisse, mas ainda restaram outras 2 mil que, por medo, não aceitaram sair e deixar seus pertences à mercê de possíveis saqueadores. A água só deve começar a escoar em Três Vendas em uma previsão de 45 a 60 dias, após a chuva cessar na nascente do Rio Muriaé, em Minas Gerais.
A BR 356 foi afetada pelas forças das águas pela terceira vez nos últimos quatro anos e agora, 20 metros de asfalto foram abaixo. De acordo com o supervisor da unidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Guilherme Fraga Freitas, o Dnit investirá cerca de R$ 1,5 milhão para reerguer a estrada e adequar o dique de contenção. A obra deverá começar assim que a situação estiver normalizada na área.
Antonio CruzA população está assustada com a rapidez com que a água atingiu o distrito de Três Vendas. Algumas pessoas saíram às pressas e deixaram alguns utensílios e animais de estimação para serem retirados mais tarde. Quando voltaram, o nível da água já havia ultrapassado a altura das janelas.
A Defesa Civil Municipal e o Corpo de Bombeiros disponibilizaram, nesta sexta-feira (6), cinco barcos para o resgate do restante dos moradores, mas os móveis, roupas e eletrodomésticos não puderam ser retirados e fez um acordo com os moradores para que não cortasse a energia na localidade, desde de que eles não saiam nem entrem em casa à partir das 22h.
— Na quinta-feira, antes da invasão da água, montamos uma estrutura com diversos caminhões para levar os pertences da população, mas os moradores que optaram em permanecer, após a cheia, não podem mais salvar os seus bens materiais, já que os poucos barcos disponíveis agora não têm a capacidade de carregar nada além das pessoas — explicou o subsecretário da Defesa Civil em Campos, Major Edson Pessanha.

Fonte: Folha da Manhã

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