O nível do Rio Paraíba do Sul está se elevando de hora em hora e chega a 11m, de acordo com a medição das 19h de hoje, terça-feira (10), feita pela Defesa Civil Municipal. O aumento no volume das águas se deve, à abertura de uma das comportas da Represa dos Pombos, que fica na divisa do Estado do Rio com o Estado de Minas Gerais, entre Carmo e Além Paraíba.
Cresce também o número de bairros alagados em Campos, desalojando 1600 pessoas e desabringando 800, de acordo com dados da Defesa Civil do Estado.
No distrito de Ururaí, na medição desta manhã, o rio alcançou a marca de 3,16m, a população ribeirinha e a comunidade da Ilha estão de sobreaviso. O mesmo vem acontecendo com os moradores da localidade de Lagoa de Cima e do Imbé. De acordo com o Chefe da Divisão de Prevenção a Desastres da Defesa Civil, tenente Rubens Gomes, as chuvas no Imbé interferem diretamente no nível da Lagoa de Cima e do Rio Ururaí.
A comunidade da Ilha do Cunha está alagada, assim como muitas ruas no Matadouro e na Tira Gosto. Na Avenida XV de Novembro, próximo ao Fórum, também há água. Também há alagamento no Parque Prazeres, na Avenida Francisco Lamego, na Orla de Guarus e na Rua dos Goytacazes também há bastante água na pista.
Imbé - Na primeira quinzena de março do ano passado, a defesa Civil Estadual, em uma ação conjunta com outros órgãos retirou de helicóptero, quatorze família de turistas que devido à chuva de mais de 10 dias interruptos, ficaram presos em Mocotó, região norte do Imbé. Durante a ação foram distribuídos também sacolões para os moradores, já que não havia acesso por terra. Ontem, segundo o Secretário da defesa Civil, Henrique Oliveira, informou que equipes da Defesa Civil foram ao local para fazerem uma analise real da situação. “Por enquanto a situação está sob controle, mas já que a previsão é de muita chuva, pelo menos para os próximos dois dias, a situação pode se complicar”, falou o Secretário.
Lagoa de Cima - As chuvas constantes interferiram no nível da Lagoa de Cima e do rio Ururaí. Algumas famílias foram removidas das áreas ribeirinhas. De acordo com o Chefe da Divisão de Prevenção a Desastres da Defesa Civil, tenente Rubens Gomes, os agentes tem encontrado dificuldades em remover os moradores mais antigos desses locais vulneráveis em Ururaí.
Fonte: Folha da Manhã
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