Reprodução
Os professores são os primeiros à diagnosticar o problema
A dislexia, um transtorno de aprendizagem caracterizado pela dificuldade de associar sons, palavras e significados, é um tipo de problema que normalmente só é diagnosticado após a criança iniciar sua vida escolar. Os professores acabam sendo os grandes responsáveis pela identificação dessa condição. Mas além da dislexia as dificuldade de aprendizado podem estar associadas a uma série de outros problemas de saúde física e mental.
“É justamente na fase de alfabetização que uma série de problemas que antes poderiam passar desapercebidos vão começar a ser notados. Normalmente é o professor, que acompanha o desenvolvimento da criança de forma sistemática na escola, que vai notar algum tipo de dificuldade e, normalmente após uma conversa com os pais, vai encaminhar para avaliações que determinarão se a criança tem realmente uma condição”, explica Jaime Zorzi, médico fonoaudiólogo, especialista em crianças com dificuldade de aprendizado e autor do livro Dificuldades de aprendizagem: dislexia e outros distúrbios.
A dislexia, diz Zorzi, acaba sendo uma das principais condições a serem verificadas quando existe essa dificuldade no aprendizado da criança. Aproximadamente entre 3% a 4% das crianças em idade escolar apresentam a síndrome.
“Se formos considerar algo em torno de 40 a 45 milhões de crianças que estão matriculadas nos primeiros anos do ensino básico, chegaríamos à algo em torno dos 1,5 milhões de crianças com esse transtorno”, contabiliza Zorzi, autor de um livro sobre a dislexia e outros tipos de transtornos relacionados com a dificuldades de aprendizado.
Zorzi aponta que apesar da dislexia ser um problema bastante comum entre as crianças em idade escolar, outras condições físicas e mentais também podem estar envolvidas.
É o caso de problemas de audição ou de visão, por exemplo. Ambas não precisam impactar totalmente os sentidos para serem consideradas incapacitantes. Com 50% da audição ou visão comprometidas a criança já vai precisar de alguma ajuda na hora de assimilar melhor o que é ensinado na sala de aula.
“Além disso há também os problemas cognitivos. Transtornos mentais diversos, que são fonte de grande estigma entre pais e alunos e um problema que ainda vem acompanhado de muito preconceito, o retardo ou deficiência mental”, explica Zorzi.
Em todos os casos o papel ativo do professor e a avaliação multidisciplinar de cada caso é importante para determinar o que pode estar envolvido naquele processo de aprendizado comprometido que acompanha a criança.
“Até mesmo pode não haver nenhum problema com a criança, ela apenas tem dificuldades de se adaptar a um determinado processo pedagógico, ou seja, não entende a lógica daquele tema ensinado, por exemplo”, aponta o especialista.
De qualquer forma, lembra Zorzi, a maioria dos transtornos e problemas ligados às dificuldades de aprendizado possuem políticas públicas – como aquelas ações afirmativas e políticas de inclusão social – que auxiliam pais e alunos a lidar melhor com a situação.
“A única exceção é justamente a dislexia, que não tem uma política pública que auxilie as crianças que possuem a síndrome, apenas algumas diretrizes do Ministério da Educação (MEC) para a identificação do problema, mas não como lidar com essas crianças”, alerta Zorzi.
A dislexia, diz Zorzi, acaba sendo uma das principais condições a serem verificadas quando existe essa dificuldade no aprendizado da criança. Aproximadamente entre 3% a 4% das crianças em idade escolar apresentam a síndrome.
“Se formos considerar algo em torno de 40 a 45 milhões de crianças que estão matriculadas nos primeiros anos do ensino básico, chegaríamos à algo em torno dos 1,5 milhões de crianças com esse transtorno”, contabiliza Zorzi, autor de um livro sobre a dislexia e outros tipos de transtornos relacionados com a dificuldades de aprendizado.
Zorzi aponta que apesar da dislexia ser um problema bastante comum entre as crianças em idade escolar, outras condições físicas e mentais também podem estar envolvidas.
É o caso de problemas de audição ou de visão, por exemplo. Ambas não precisam impactar totalmente os sentidos para serem consideradas incapacitantes. Com 50% da audição ou visão comprometidas a criança já vai precisar de alguma ajuda na hora de assimilar melhor o que é ensinado na sala de aula.
“Além disso há também os problemas cognitivos. Transtornos mentais diversos, que são fonte de grande estigma entre pais e alunos e um problema que ainda vem acompanhado de muito preconceito, o retardo ou deficiência mental”, explica Zorzi.
Em todos os casos o papel ativo do professor e a avaliação multidisciplinar de cada caso é importante para determinar o que pode estar envolvido naquele processo de aprendizado comprometido que acompanha a criança.
“Até mesmo pode não haver nenhum problema com a criança, ela apenas tem dificuldades de se adaptar a um determinado processo pedagógico, ou seja, não entende a lógica daquele tema ensinado, por exemplo”, aponta o especialista.
De qualquer forma, lembra Zorzi, a maioria dos transtornos e problemas ligados às dificuldades de aprendizado possuem políticas públicas – como aquelas ações afirmativas e políticas de inclusão social – que auxiliam pais e alunos a lidar melhor com a situação.
“A única exceção é justamente a dislexia, que não tem uma política pública que auxilie as crianças que possuem a síndrome, apenas algumas diretrizes do Ministério da Educação (MEC) para a identificação do problema, mas não como lidar com essas crianças”, alerta Zorzi.
Fonte: Portal Ururau
Nenhum comentário:
Postar um comentário