Bianca Alonso
Nesta quarta-feira é
comemorado o dia Internacional da Síndrome de Down, um acontecimento genético
natural e universal. Ela é causada por um erro na divisão das células durante a
formação do bebê quando ainda é um feto. Este dia é lembrado pela determinação e
força em romper as barreiras da limitação em busca de uma vida normal, o que é
possível ao portador da síndrome ter. Cláudia Márcia Barbosa Rangel, de 45 anos,
é mãe do pequeno Ibrahim Sefer, de três anos, ela descobriu no parto que ele
tinha a síndrome de down.
— Nos exames durante a gestação não apontava nada. No final da minha gravidez, houve uma deslocação de placenta e ele nasceu 21 dias antes do que era esperando. Assim que ele nasceu o médico que disse que achava que ele era portador da síndrome. Na hora me passou um filme na cabeça e eu entrei em desespero. Comecei a pensei no futuro, em como ele seria aceito, em como seria difícil criá-lo. Foi um desafio muito grande. — contou.
Segundo Cláudia, naquele instante foi iniciada uma nova etapa na vida dela com buscas de profissionais e mais informações sobre a doença com outros pais. Ela contou que hoje o pequeno é a alegria da casa e ela aprendeu a amar cada conquista dele. “A gente percebe que cada conquista é uma alegria, lembro da primeira vez que ele sentou, pegou em um lápis e um copo sozinho, cada fase, por menor que seja, para nós é grande”, disse.
Cláudia diz que esse dia é importante para conscientizar as pessoas que portadores da síndrome de down podem estudar, trabalhar, viver sozinhos, casar e cuidar dos filhos como qualquer pessoa. Ibrahim aos três anos já vai a escola e, de acordo com Cláudia, as escolas estão melhorando e adaptando a equipe de profissionais para receber esses alunos que precisam de atenção especial.
— Acredito que Deus não coloque uma criança com síndrome em nossas vidas por acaso, alguma coisa ele quer ensinar aos pais. Ele é nossa alegria, minha vida passou a ter mais sentido depois da chegada dele. Eu posso dizer que a chegada dele mudou completamente tudo o que eu sempre fui, mas mudou para melhor — concluiu.
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