SOS EDUCAÇÃO EM CAMPOS

O Blog tem por objetivo ser um espaço aberto para a divulgação de notícias sobre educação, sociedade e cidadania em Campos e região. Tendo como referência a educação como principal fonte de promoção da cidadania.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Seeduc aceitou reivindicação do Sepe e dará Código 61 (greve) nas paralisações

















Na audiência que ocorreu na terça-feira (27/03), entre o Sepe e a Secretaria Estadual de Educação, a direção do sindicato reivindicou que as faltas aplicadas no mapa de frequencia das escolas como "código 30" (falta normal), nas paralisações convocadas pelo Sepe, nos dias 28/02 e 14/03, fossem trocadas pelo código 61 (greve). A Seeduc aceitou a reivindicação e se comprometeu a trocar os códigos nestes dias citados de código 30 para 61 - a troca, segundo a Seeduc, será feita na própria administração da Secretaria. Esta informação foi passada pela diretoria do Sepe na assembleia da categoria que ocorreu nesta quarta-feira, dia 28 (foto), na ABI. A assembleia decidiu que haverá uma paralisação de 24 horas dia 19 de abril (quinta-feira).

Fonte: Sepe RJ

segunda-feira, 26 de março de 2012

Câmara discute Plano de Cargos e Salário e Estatuto dos Servidores



Plenário também aprovou dois requerimentos
Plenário também aprovou dois requerimentos
maismenos

A sessão da Câmara de São João da Barra desta segunda-feira (26/03) começou com a leitura de dois projetos de lei enviados pelo Poder Executivo que instituem o Plano de Cargo, Carreira e Vencimento dos servidores públicos do município, e o Estatuto dos servidores públicos civis municipais.

Os textos foram encaminhados às Comissões de Finanças e Orçamento e Justiça e Redação. Assim como o projeto de lei 008, também do Executivo, que abre vagas para cargos de provimento efetivo para a Secretaria de Educação, referentes ao último concurso público.

O presidente da Casa, Gerson da Silva Crispim, convidou os servidores para participarem da audiência pública que será realizada na próxima quarta-feira (28/03), às 18h, no Ginásio de Esporte, para debater os dois assuntos.

O plenário aprovou dois requerimentos. O primeiro para que a CEDAE providencie a extensão da rede de água potável em Degredo (4º distrito). E outro propõe a Secretaria Municipal de Saúde, a implantação do atendimento 24 horas, inclusive aos sábados e domingos, no posto de saúde de Sabonete (5º distrito), incluindo o serviço de Fisioterapia. 

Duas indicações também fizeram parte da pauta. Gersinho pediu à prefeitura para elaborar um projeto aumentando o valor do Cartão Cidadão dos munícipes e servidores públicos para R$ 400. Jonas pediu a instalação de grades nas janelas da Escola Municipal Elísio Magalhães, em Barcelos. O parlamentar também fez uma moção de pesar pela morte do humorista Chico Anysio.
Redação / Ascom
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sexta-feira, 23 de março de 2012

Escola Municipal 29 de Maio sem aula desde o começo do ano letivo


Mário Sérgio

Phillipe Moacyr
















Mais uma polêmica é gerada no meio da educação em Campos. Quase dois meses passaram-se do início do ano letivo e alunos do Colégio Estadual 29 de Maio, na Pecuária, ainda estão sem aula. Segundo a coordenadora geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Graciete Santana, o motivo foi uma reforma no local que poderia ser feito no período de férias. Na última terça-feira, a Escola Municipal Fazenda Sertão foi fechada pela Prefeitura por falta de demanda.

Ainda de acordo com Graciete, a situação da escola era lamentável e os estudantes corriam risco dentro das salas. “As instalações da unidade já estavam em estado deplorável com muitas infiltrações. Uma reforma ali era necessária há muito tempo”, comentou. A coordenadora do Sepe afirmou ainda que as obras poderiam ter começado no início de dezembro. “Não sei o porquê que as intervenções atrasaram. Geralmente, esse tipo de manutenção é feito no período das férias para não atrapalhar o fluxo normal dos alunos”, concluiu.

Graciete Santana contou que no começo das aulas foi até a escola e a direção informou que algumas turmas voltariam a estudar, mesmo sem o término das obras, mas o mesmo não aconteceu. “Quando estive na escola me disseram que mesmo com as obras em andamento, alguns alunos iriam ter aula. Porém, depois recebi um recado falando que nenhuma turma iria voltar a estudar, enquanto a reforma não acabasse”, explicou, lembrando que a reposição das aulas é obrigatória. “Desde que se cumpram os dias letivos e que a escola esteja preparada para receber os estudantes de forma segura, o atraso será válido”, concluiu.

De acordo com a chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Educação (Smec), Gisele Santos, as aulas no C.E. 29 de Maio começaram na quarta-feira para os alunos do 1º segmento. “Os alunos do segundo segmento voltarão às aulas na medida em que a obra for concluída”, disse. Gisele informou, ainda, que a Smec preparou um calendário especial, para que as crianças cumpram os dias do calendário letivo.

Outra - Há duas semanas, a Folha publicou uma matéria sobre a Escola Municipal Professora Sebastiana Maria da Silva, no IPS, que passava pela mesma situação. A secretaria de Educação informou que a obra estava prevista para terminar até o fim deste mês. 

Fonte: Folha da Manhã

quinta-feira, 22 de março de 2012

Estado do Rio convoca 1.141 professores aprovados no concurso de 2011

Listagem completa pode ser conferia no site da Secretaria
Listagem completa pode ser conferia no site da Secretaria
 
A Secretaria de Educação do Estado do Rio irá convocar 1.141 aprovados no concurso para professor, realizado em 2011. Desses, 651 são para carga horária de 30 horas semanais e 490 para jornada de 16 horas semanais. A listagem completa dos convocados pode ser conferida no site da Secretaria.

A convocação também será feita por e-mail e telefone, fornecidos no ato da inscrição. Em caso de dúvida, o candidato pode entrar em contato com a Coordenadoria de Seleção e Controle de Pessoas, através dos telefones: 2333-0682 e 2333-0693.

Os candidatos devem comparecer ao local designado, de acordo com a escala de convocação, munidos de documento de identidade, CPF, Pis/Pasep, título de eleitor, carteira de trabalho, certificado de reservista, diploma de conclusão, histórico escolar e comprovante de residência. Os habilitados pela Equipe de Acompanhamento e Avaliação da Regional serão encaminhados à Superintendência de Perícia Médica e Saúde Ocupacional, para exame médico pré-admissional.

O concurso visa ao preenchimento inicial de 3.321 vagas, sendo 1.930 para professores com carga de 16 horas semanais e 1.391 para docentes com jornada de 30 horas. A validade é de dois anos, podendo ser prorrogada por igual período.

Segundo o subsecretário de Gestão de Pessoas, Luiz Carlos Becker, a expectativa é que os novos professores estejam alocados em sala de aula até o fim de abril.

"É sempre bom receber novos professores na rede. A criação do cargo, com jornada de 30 horas semanais, tem o objetivo de fidelizar o professor, ou seja, fazer com que tenha mais horas de trabalho dedicadas à rede estadual. Essa medida permitirá o maior convívio do docente com a comunidade escolar", afirmou Becker.

Fonte: Sepe RJ

Nota do Sepe sobre reportagem da TV Globo


No dia 20 de março, foi apresentada uma reportagem sobre a situação das creches da cidade do Rio de Janeiro, no “Bom Dia Rio”.

Algumas questões colocadas pela Secretária Municipal de Educação na matéria não condizem com a realidade vivenciada diariamente nas creches municipais. Desde que as creches saíram da responsabilidade da SMAS, indo para a SME, faltam professores nestas unidades escolares.

Em 2008 foi realizado o concurso para Agente Auxiliar de Creche, de nível fundamental. As creches então, continuavam sem professores. Os únicos existentes faziam parte da equipe de direção. Por conta desta situação, os Agentes Auxiliares de creche, que deveriam auxiliar, cumprem a tarefa de lecionar, planejar e avaliar. Apenas em 2011 foi realizado um concurso para professor de creche, chamado professor da educação infantil. Apenas100 professores foram convocados, número insuficiente diante da quantidade de creches da rede municipal, mantendo-se assim a dupla-função do agente auxiliar de creche (a sua e a do professor). Diante desta situação, a Prefeitura do Rio descumpria a LDB.

Como solução a Prefeitura promoveu o PROINFANTIL , programa do governo federal que tem por finalidade dar formação a professores leigos. Este curso foi realizado aos sábados e durante as férias, exigindo uma sobrecarga dos profissionais, que vislumbraram a possibilidade de uma valorização profissional. A primeira turma concluiu este curso no final de 2011, mas nenhum aumento salarial foi obtido. Não há enquadramento por formação nem melhoria das condições de trabalho.

Em relação aos Espaços de Desenvolvimento Infantil, é verdade que a Prefeitura aumentou o número destas unidades escolares, porém a maioria está sem alunos porque não existem profissionais, impedindo assim a matrícula e acesso das crianças à educação. Sobre o PIC (Programa de Infância Completa), nada mais é do que a maquiagem que a Prefeitura faz para esconder a falta de vagas na educação infantil. As crianças que não conseguiram vagas nas creches ficam apenas aos sábados das 8 às 16h, prejudicando seu pleno desenvolvimento e aprendizagem.

Fonte: Sepe RJ

Vitória importante da Educação em Mesquita!

Do Sepe Mesquita: ontem (21/03), foi aprovado na Câmara de Vereadores de Mesquita o aumento de 12% para os servidores da Secretaria Municipal de Educação. Os servidores das demais secretarias tiveram um aumento de 6%. Foram aprovadas também: a alteração no Conselho Municipal de Educação (CME), que permite que o cargo de Presidente do CME seja ocupado por qualquer um dos seus membros (antes era exclusividade da Secretária de Educação); a equiparação ao salário mínimo (retroativo a janeiro/2012) para os/as servidores que desde janeiro vinham recebendo o piso inferior ao mínimo nacional.

Foi confirmada a realização de uma Audiência Pública na Câmara de Vereadores de Mesquita, no dia 10/04/2012, às 18h, para discutir com as autoridades policiais, a Câmara de Vereadores, população, deputados/as, Comissão de Direitos Humanos e Sepe as questões voltadas para o clima de insegurança em nossa cidade, especialmente no bairro Chatuba, onde moradores estão muito assustados com o aumento da violência.

Fonte: Sepe RJ

quarta-feira, 21 de março de 2012

Escola reformada recentemente deve fechar por falta de alunos


Ulli Marques


Thiago Macedo
















Pais de alunos da escola municipal Fazenda Sertão, em Itereré, denunciaram nesta terça-feira a intenção da secretaria municipal de Educação (Smec) de desativar a unidade que foi reformada no final do ano passado. Segundo a Smec, a demanda não é o suficiente para que a escola seja mantida e os alunos serão remanejados para outra instituição. No entanto, o Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) afirma que um decreto da constituição federal dá o direito a todas as crianças e adolescentes de terem uma escola próxima à residência, incentivando a educação no campo.

A dona de casa Sônia Carvalho de Anquieta, 52 anos, é avó de duas crianças que estudam na Escola Municipal Fazenda Sertão. Segundo ela, além de não concordar com a iniciativa da prefeitura, a maneira como a desativação está ocorrendo também não parece ser correta.

— Esperaram as aulas das crianças começarem para decidirem pela desativação. De repente as crianças vieram estudar e os professores avisaram que não haveria mais aulas. Não veio nenhum assistente social para demarcar a área ou dar um apoio aos pais— explica Sônia. Ela disse ainda que a escola existe há mais de 70 anos e que os gastos com água e luz são do fazendeiro proprietário do prédio onde hoje se encontra a escola.

— Ele fez uma doação para o benefício das crianças e dos adolescentes filhos de trabalhadores da fazenda. O único gasto da prefeitura é com o material didático e com o salário dos funcionários — conta Sônia. Atualmente, somente oito crianças estudam na Escola Municipal Fazenda Sertão, entretanto, Sônia afirma que a demanda seria maior se houvesse transporte para que alunos que residem em localidades próximas tivessem acesso à escola.
A Chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Educação, Gisele dos Santos, informou que os representantes da secretaria compareceram nesta terça-feira (20) na Escola Municipal Fazenda Sertão, para uma reunião a fim de oferecer duas opções de unidades escolares para as crianças da localidade: as escolas municipais Morangaba e Helena Machado, com transporte escolar.

— Só há transporte para Rio Preto, onde não existe um prédio decente para as crianças estudarem, além de ocorrer uma superlotação que não seria necessária — disse Sônia.

A iminência da desativação da escola também tem deixado os pais de alunos preocupados. De acordo com a manicure Alécia Pedro de Souza, 29 anos, as crianças que estudam na Escola Municipal Fazenda Sertão possuem de sete a 12 anos e seriam muito jovens para irem à outras localidades estudar.

— As opções são, ou a Escola Municipal Morangaba ou a Escola Municipal Helena Machado, em Santa Cruz. Por mais que a prefeitura disponibilize transporte gratuito para as crianças, eu não tenho coragem de deixar meus filhos viajarem para estudar sendo ainda tão novos, sabendo que eles têm essa possibilidade perto de casa — reivindica Alécia.
Consta no decreto 7352/10, de novembro de 2010, onde dispõe sobre a política de educação no campo, que é necessário “criar e implementar mecanismos que garantam a manutenção e o desenvolvimento da educação do campo nas políticas públicas educacionais, com o objetivo de superar as defasagens históricas de acesso à educação escolar pelas populações do campo”. De acordo com uma das diretoras do Sepe, Norma Dias da Costa, o que está acontecendo com a escola da localidade é um desrespeito à constituição federal e ao direito da criança e do adolescente. “Esse problema não está acontecendo apenas na Escola Municipal Fazenda Sertão, outras escolas estão em iminência de fechar também por conta da demanda que não é grande. No entanto, é um direito dos moradores que está sendo ferido”, disse.

Dia Internacional da Síndrome de Down marca busca pelo rompimento de barreiras

 

Bianca Alonso


Silesio Correa















Nesta quarta-feira é comemorado o dia Internacional da Síndrome de Down, um acontecimento genético natural e universal. Ela é causada por um erro na divisão das células durante a formação do bebê quando ainda é um feto. Este dia é lembrado pela determinação e força em romper as barreiras da limitação em busca de uma vida normal, o que é possível ao portador da síndrome ter. Cláudia Márcia Barbosa Rangel, de 45 anos, é mãe do pequeno Ibrahim Sefer, de três anos, ela descobriu no parto que ele tinha a síndrome de down.

— Nos exames durante a gestação não apontava nada. No final da minha gravidez, houve uma deslocação de placenta e ele nasceu 21 dias antes do que era esperando. Assim que ele nasceu o médico que disse que achava que ele era portador da síndrome. Na hora me passou um filme na cabeça e eu entrei em desespero. Comecei a pensei no futuro, em como ele seria aceito, em como seria difícil criá-lo. Foi um desafio muito grande. — contou.

Segundo Cláudia, naquele instante foi iniciada uma nova etapa na vida dela com buscas de profissionais e mais informações sobre a doença com outros pais. Ela contou que hoje o pequeno é a alegria da casa e ela aprendeu a amar cada conquista dele. “A gente percebe que cada conquista é uma alegria, lembro da primeira vez que ele sentou, pegou em um lápis e um copo sozinho, cada fase, por menor que seja, para nós é grande”, disse.

Cláudia diz que esse dia é importante para conscientizar as pessoas que portadores da síndrome de down podem estudar, trabalhar, viver sozinhos, casar e cuidar dos filhos como qualquer pessoa. Ibrahim aos três anos já vai a escola e, de acordo com Cláudia, as escolas estão melhorando e adaptando a equipe de profissionais para receber esses alunos que precisam de atenção especial.
— Acredito que Deus não coloque uma criança com síndrome em nossas vidas por acaso, alguma coisa ele quer ensinar aos pais. Ele é nossa alegria, minha vida passou a ter mais sentido depois da chegada dele. Eu posso dizer que a chegada dele mudou completamente tudo o que eu sempre fui, mas mudou para melhor — concluiu.

terça-feira, 20 de março de 2012

Projeto cria regra mais rígida para evitar fechamento de escolas do campo




Amanda Cieglinski
Da Agência Brasil, em Brasília
  • A presidente Dilma Rousseff e o ministro Aloizio Mercadante durante o lançamento do Pronacampo
    A presidente Dilma Rousseff e o ministro Aloizio Mercadante durante o lançamento do Pronacampo
Um projeto de lei encaminhado hoje (20) para o Congresso Nacional pela presidenta Dilma Rousseff irá mudar o mecanismo de fechamento das escolas localizadas em áreas rurais. Nos últimos cinco anos, cerca de 13 mil unidades foram fechadas. A proposta, que irá alterar a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), estabelece que os conselhos estaduais e municipais de educação deverão ser consultados antes que o prefeito ou governador determine o encerramento das atividades de uma escola.
“O fechamento terá que ser debatido no conselho de educação, com a participação da sociedade civil. Isso seguramente levará a uma política que respeite as escolas que têm condição de funcionar. Estamos democratizando a decisão e transferindo para uma autorização prévia do conselho municipal ou estadual”, explicou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Mais Pronacampo

A medida faz parte de um pacote de ações anunciado hoje para melhorar a qualidade da educação no campo – entre elas, a construção de novas escolas, a compra de veículos para transporte escolar e a produção de materiais didáticos específicos que valorizem a cultura e a realidade da população que vive nas áreas rurais.
De acordo com Mercadante, parte do fechamento das escolas é decorrente da própria urbanização de algumas regiões, mas outras deixam de funcionar porque têm poucos alunos e a prefeitura quer economizar recursos. “O prefeito põe uma condução que vai buscar os alunos mais longe e economiza recursos do funcionamento da escola. Mas é uma economia que sai caro para o país porque essas crianças são muito sobrecarregadas, às vezes andando mais de 100 quilômetros em uma estrada de terra para estudar”, disse.
O Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo) tem previsão de investimento de R$ 1,8 bilhão ao ano, até 2014.

segunda-feira, 19 de março de 2012

A verdadeira face da educação em Campos!!!!

Mais uma semana se inicia e com ela a constatação do sucateamento da educação pública em nosso município. As denúncias de precariedade nas unidades escolares chegam de todas as formas, seja por telefone, seja por e-mail, ou até mesmo através da mídia impressa e falada. Essa é a verdadeira face da educação em Campos. Em breve compartilharei com vcs, caros leitores, as denúncias recebidas.

Para iniciar a semana...


Nunca é muito tarde para abandonarmos nossos preconceitos.
Henry David Thoreau

domingo, 18 de março de 2012

Dia 28 de Março - Marcha em defesa da educação pública!!!


Calendário de atividades do mês de março!!!


20/03/2012
Assembleia da rede municipal de Mesquita, às 11h30, no Ciep Rosa Soares (ao lado da sede do Sepe Mesquita)
24/03/2012
Assembléia Eleitoral do Sepe: 14h – ACM (Rua da Lapa, 86/6º nadar – Centro).
28/03/2012
28 de março – Paralisação na rede estadual: às 10h, assembléia da rede estadual, na ABI; logo depois, Marcha em Defesa da Escola Pública, (Candelária à Cinelândia), em conjunto com as entidades que compõem o Fórum Estadual em Defesa da Educação Pública.
28/03/2012
Audiência pública na Alerj discute o Projeto Autonomia da rede estadual, a partir das 9h.
28/03/2012
Paralisação de 24 horas da rede estadual. às 10h, assembleia geral na ABI. À tarde, Grande Marcha em Defesa da Escola Pública, com concentração a partir das 15h, na Candelária e participação de estudantes e entidades da sociedade civil e caravanas de outros municípios, com a vinda de professores, funcionários e estudantes para participar da Marcha.

sábado, 17 de março de 2012

Escola Municipal João Goulart vai custar R$ 1.222.273.40 milhões aos cofres públicos de Campos





HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO

O Secretário Municipal de Obras e Urbanismo no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor, especialmente pela Lei Nº 8.666/93 e alterações posteriores, HOMOLOGA os atos praticados no processo nº. 2012.034.000026-5-PR, Tomada de Preços nº 005/12, e, em conseqüência, ADJUDICA o seu objeto, a execução de obra de Construção da Escola Municipal João Goulart - Venda Nova - Campos dos Goytacazes, À VISÃO EMPREENDIMENTOS LTDA apresentou o valor total de R$ 1.222.273,40 (um milhão, duzentos e vinte e dois mil, duzentos e setenta e três reais e quarenta centavos).

PUBLIQUE-SE.
Em 12 de Março de 2012.
Edilson Peixoto Gomes
= Secretário Municipal de Obras e Urbanismo
=

sexta-feira, 16 de março de 2012

Pauta de lutas da educação municipal de Campos


REDE MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES: 
EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE



Escolas municipais realizaram paralisação de 24 horas no dia 14 de março por reajuste emergencial de 22,5%, pelo pagamento do FUNDEB e pelas eleições para diretores de escola.

Em 14 de março, os profissionais da rede municipal paralisaram suas atividades por 24 horas, com ato no calçadão em Campos, às 14h, em conjunto com a rede estadual. As aulas foram suspensas nas escolas municipais em todo o estado do Rio de Janeiro e o mesmo ocorreu em outros estados, como parte de uma mobilização nacional em defesa da educação pública e da valorização dos profissionais. Vamos lutar pela abertura das negociações, pois temos uma pauta com reajuste emergencial de 22.5%, eleições para diretores de escolas, revisão do PCCS, fim das terceirizações e concurso público para funcionários administrativos, convocação imediata dos concursados de 2008, concurso público em 2012, pagamento do FUNDEB, construção de escolas e creches, reestruturação das instalações físicas de escolas e creches com sinais evidentes de abandono, etc.

SEPE ENTROU NA JUSTIÇA EM DEFESA DA LEI DO 1/3 DE ATIVIDADE EXTRACLASSE


O Departamento Jurídico do SEPE já entrou na Justiça para defender a implementação, na rede estadual, da Lei Federal nº 11.1178, que estipula 1/3 da carga horária para atividades extraclasse. O Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu pela constitucionalidade da lei, que também criou o piso nacional. Foi aprovado que os Núcleos do SEPE ingressem com a mesma ação em relação ao cumprimento de 1/3 de carga horária nos munícipios. O Departamento Jurídico do SEPE/Campos já está tomando as providências cabíveis.

O GOVERNO DA PREFEITA ROSINHA GAROTINHO DÁ PROVAS DA FALTA DE PLANEJAMENTO E COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO

No início do ano letivo, muitas escolas municipais vivenciam grande carência de professores. Isso porque a Prefeita Rosinha não prorrogou a validade do concurso de 2008. Apesar do edital de novo concurso público – até que todas as fases sejam cumpridas – centenas de alunos da creche ao ensino fundamental ficarão sem professores. Dentre elas estão a E.M. João Borges em Ururaí, E.M. Isabel Maria Polônio Tavares em Murundu e escolas de gestão compartilhadas, etc. Em função disso, muitas escolas convivem com superlotação nas salas de aula.

Outro problema grave é a falta de ofertas de vagas nas escolas públicas municipais. São aproximadamente 6 mil alunos nesta situação. Alguns são encaminhados para escolas da rede privada com bolsas oferecidas pelo poder público municipal e um número acentuado de crianças não conseguem o acesso a elas.

ESCOLAS MUNICIPAIS SOFREM COM O DESCASO DA PREFEITA ROSINHA GAROTINHO

O SEPE tem sido incansável na cobrança da construção de novas escolas e creches bem como a reestruturação de instalações físicas precárias na maioria delas. Casas alugadas abrigam ainda hoje muitas unidades escolares tais como a E. M. Campo Novo – em Campo Novo – a Creche e a escola localizada em Fazendinha, a E.M.João Goulart em Venda Nova – licitação foi feita após anos de luta – C.E.Gilberto do Espírito Santo do Amaral na Codin, etc. Vamos continuar lutando por condições dignas de trabalho.



SOBRE O PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS

Em dezembro de 2009 foi aprovado o PCCS do magistério, entretanto, o mesmo apresenta lacunas capazes de lesar o respeito e a valorização dos profissionais de educação. Além disso, Auxiliares de Secretaria, Animadores Culturais, Psicólogos, Assistentes Sociais, etc, não foram contemplados pelo PCCS. Daí, o SEPE em conjunto com setores do governo montou comissão para melhorá-lo. As alterações foram feitas e deveriam ser remetidas à Câmara de Vereadores de Campos para votação. Até o presente momento isso não foi feito. O governo Rosinha engavetou o documento final, fruto de amplo debate.

FUNDEB, CADÊ VOCÊ ???

Professores não aceitam o fato de terem seus salários pagos com recursos do FUNDEB. Diz a Lei de Responsabilidade Fiscal que, 25% da arrecadação própria do município devem ser investidos em educação. Apesar disso o município de Campos recorre aos R$ 100 milhões do FUNDEB para pagar salários.

O GOLPE NA EDUCAÇÃO MUNICIPAL CONTINUA

Em 14/12/09, a Câmara de Vereadores de Campos aprovou o Plano Municipal de Educação onde foi aprovado as eleições de diretores de escolas deveria acontecer no prazo de 2 anos. Os critérios para gestor foram publicados no D.O. do município. Ocorre que em 14/12/12 um duro GOLPE foi desferido na educação: a Secretária de Educação solicita ao C.M.E. a prorrogação por mais 01 ano para as referidas eleições. Continuamos exigindo que as eleições para diretores sejam JÁ !!!

REAJUSTE SALARIAL, JÁ!

Os profissionais de educação merecem salários dignos. A campanha salarial de 2012 foi lançada pelo SEPE foi lançada no início de fevereiro. O SEPE reivindica para os professores municipais 22,5% de reposição salarial. Este índice é o mesmo aplicado pelo MEC à correção do piso nacional.

ASSIM AS PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DA REDE MUNICIPAL DE CAMPOS SÃO:

* 1/3 para atividades extraclasses;
* 22,5% de reajuste emergencial;
* Eleições diretas para diretores de escolas;
* Revisão do PCCS;
* Fim das terceirizações com concurso imediato para funcionários administrativos;
* Convocação imediata dos concursados de 2008;
* Concurso Público;
* Construção de escolas e creches para atender demanda reprimida;
* Reestruturação das condições físicas de escolas e creches;
* Pagamento do FUNDEB como incremento salarial.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Sepe Campos realiza ato público unificado da rede estadual e municipal de Campos!!!


O SEPE Campos realizou ontem (dia 14) um ato público unificado no Calçadão de Campos. O ato contou com a presença de profissionais de educação e também da população de Campos, pois a luta por uma educação de qualidade para o nosso município é tarefa de todos os cidadãos. Uma sociedade igualitária e justa só é construída através do acesso à educação pública de qualidade, e isso perpassa por valorização dos profissionais de educação, condições dignas de trabalho, estrutura adequada das unidades escolares, entre muitos outros fatores importantes.

Ontem diversas escolas  municipais e estaduais aderiram a paralisação de 24 horas em prol da nossa pauta de lutas, mas principalmente em busca de uma educação pública qualitativa. A  nossa luta é árdua, por conta da falta de diálogo dos governos com o SEPE, mas só se alcança a vitória com luta e perseverança. Gostaria de parabenizar a todos e todas que estão engajados nessa luta junto com o SEPE, pois o que fortalece o sindicato é a categoria. Por isso o nosso lema: " O SEPE somos nós, nossa força e nossa voz!!!"

Falta de professores nas escolas municipais de Campos é mais um problema da educação e prefeita não convoca concursados

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Foto: Bruno Prudêncio

Algumas escolas em Campos estão sem professores. Um dos exemplos desse problema está em Pernambuca, onde dois professores não estão comparecendo, o que já representa um transtorno para alunos que dependem da educação municipal. A escola municipal Antônio Lopes atende mais de 200 alunos, mas duas turmas estão sem aula devido a ausência de professores no 1º e no 5º ano do ensino fundamental. A equipe de reportagem do site CAMPOS NOTÍCIA esteve em Pernambuca e constatou a dificuldade. Segundo Janaína Gomes, que é mãe de um menino de 11 anos, a falta de professores acontece desde 2011. O início do ano letivo começou desde o dia 6 de fevereiro de 2012 e nenhuma providência foi tomada.
“A escola está sem professor há bastante tempo e nós pais estamos correndo em busca de um ensino adequado para os nossos filhos. Com a falta de professores aqui em Pernambuca fui obrigada a matricular meu filho no centro de Campos, o que é um absurdo. Fico das 11 horas até as 17 horas aguardando meu filho sair da escola e retornar para nossa casa. Temos uma escola a 10 minutos de casa e precisamos ir para outra que fica uma hora de distância”, desabafou Janaína.
A equipe do site CAMPOS NOTÍCIA procurou a direção da escola para um esclarecimento, mas fomos informados que a responsável estava na secretaria de educação tentando resolver esse problema. A situação acontece em outras escolas localizadas em Ibitioca, Ponta da lama e Lagoa de Cima.

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Foto: Bruno Prudêncio

Segundo a representante do sindicato dos professores municipais e estaduais em Campos, Graciete Santana, faltam professores para atender a demanda existente na cidade e seriam necessárias a construção de outras unidades escolares. Atualmente, a cidade tem pouco mais de 240 unidades de ensino.

“A falta de professores é geral. Isso está acontecendo em várias escolas, mas a situação mais crítica é na rede municipal, pois foi realizado um concurso em 2008 para a educação, houve a necessidade de novas convocações e a prefeitura não chamou mais ninguém. Campos precisa de mais unidades escolares e seriam necessários pelo menos mais 1,500 professores para atender a demanda na área”, completou, Graciete Santana.

Em nota, a secretaria de educação deu o seguinte esclarecimento sobre a falta de professores em algumas escolas do município:

“A falta de professores em algumas escolas da rede está sendo suprida temporariamente com o Regime Especial de Trabalho (RET), ou seja, a extensão da carga horária de trabalho dos professores e será sanada, com a admissão dos professores aprovados no Concurso Público de Campos”.

Fonte: Site Campos Notícias

Creche de Ibitioca lotada e falta de água potável faz crianças retornarem às casas

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Foto: Bruno Prudêncio

Ibitioca é o 10º distrito de Campos e fica há aproximadamente 20 quilômetros do centro do município. A distância da cidade faz com que moradores sejam obrigados a conviver com a insatisfação das atividades básicas desenvolvidas no local. Em Ribeiro Comprido, por exemplo, há uma creche que atende aproximadamente 150 crianças. Segundo algumas mães, que conversaram com a equipe do site CAMPOS NOTÍCIA, a falta de água potável no local é constante.
“A creche está lotada e várias vezes as crianças retornam pra casa comentando sobre o problema. Ficamos preocupados com a situação já que água é o básico para manter uma creche. Como é que colocamos nossas crianças em um lugar sem saber se eles receberão o atendimento básico? Fica complicado!”, desabafou, Paula Cristina, que mora há quase 30 anos no local.
A moradora, Lidiane Da Silva santos, têm uma neta de um ano e três meses e está observando a luta da filha para conseguir vaga em uma creche nas proximidades, o problema, é que a única unidade de educação para crianças até três anos do distrito, não comporta mais ninguém, está lotada.
“Minha filha está numa batalha para conseguir uma vaga em uma creche. Temos essa perto de casa, mas não tem vaga. Agora, é contar com a sensibilidade do poder público de construir novas unidades de educação no município. Tenho certeza que a reclamação sobre a educação não parte só de Ibitioca, é uma reclamação geral”, completou.
A equipe do site CAMPOS NOTÍCIA foi até a creche de Ibitioca e conversou com uma funcionária. Sandra Maria, disse que o local recebe água de um caminhão pipa, que passa no local ao menos três vezes por semana. “A caixa d’água daqui tem capacidade para 10 mil litros e sempre pedimos para a prefeitura abastecer. Quando falta água comunicamos imediatamente a prefeitura, que encaminha o caminhão pipa”, finalizou.
A equipe do site CAMPOS NOTÍCIA solicitou uma nota da prefeitura de campos sobre a falta de vagas em unidades de ensino, mas até a publicação dessa matéria não recebemos uma resposta ao e-mail enviado a secretaria de comunicação.

Fonte: Site Campos Notícia

Sepe faz paralisação dos professores e diretora diz que, ao reivindicar melhorias pra educação na Câmara municipal, educadores foram chamados de mentirosos por vereador da base governista

Foi realizada nesta quarta-feira uma paralisação de 24h dos professores estaduais, municipais e da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec) em busca de melhorias na condição de trabalho. Segundo a direção do SEPE (Sindicato Estadual de Profissionais de Educação) está sendo satisfatória a adesão dos professores ao movimento.
Para reforçar o movimento foi realizado na tarde de ontem um manifesto no Calçadão onde foi apresentado o que está sendo reivindicado. No município de Campos o SEPE busca: Reajuste emergencial de 22,5%, fim das terceirizações com concurso imediato para funcionários administrativos, convocação imediata dos concursados de 2008, pagamento do FUNDEB como incremento salarial, eleição direta para diretores, 1/3 das atividades extraclasses, entre outros.

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Foto: Rafael Pereira

Já a rede estadual de ensino vem reivindicando: 36%de reajuste emergencial, incorporação total da Nova Escola, piso de salários mínimos para professores e 3,5 salários mínimos para funcionários, 1/3 das atividades extraclasses, entre outros.
A Diretora Geral do SEPE municipal, Graciete Santana está em busca de melhorias para os professores e também do espaço físico em que eles trabalham. “Tem muitas escolas que estão acabadas, tudo virando sucata. Ao invés de preservar o ambiente escolar eles deixam acabar e assim ocorrer o fechamento. Fechando escola, abrem-se presídios.”, comentou Graciete.
A Vereadora e também professora, Odisséia Carvalho esteve junto ao movimento para apoiar a causa. Ao ser perguntada em que a Câmara de Vereadores do município pode estar ajudando aos professores ela diz que – “É necessário que as propostas sejam encaminhadas a câmara, mas não tem que ser votada apenas, tem que ser implantado para solucionar os problemas. Hoje a maior luta é o voto direto para os diretores das escolas municipais. A população, o pai de aluno, os alunos é quem tem que votar nos diretores, para assim o compromisso ser com a população, e não com o vereador que botou aquela pessoa lá”.
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Foto: Rafael Pereira

Graciete contou ainda que ao apresentar na Câmara dos Vereadores as reivindicações, os professores foram chamados de mentirosos por um vereador da base do governo. ”Fomos chamados de mentirosos por esse vereador ao apresentar os problemas. Eles insultam e humilham quem luta para a melhoria da educação.
Durante o movimento, a Vereadora Odisséia informou que uma escola que fica na Fazenda do Sertão está para ser fechada. De acordo com Odisséia, a escola passou por uma reforma no ano passado, e agora estão querendo fechá-la.
“Eu fui visitar a escola, está linda, tenho as fotos, e depois de um gasto de reforma estão querendo fechar alegando só ter oito alunos. Nas áreas próximas a escola existe muitas crianças, mas por problema de transporte elas não têm como ir estudar. Ao invés do fechamento deveria botar um transporte para as crianças, porque se não tem criança é porque não tem como chegar ao local.” Odisséia conta também, que a diretora, professora e a merendeira vão de charrete trabalhar porque não tem outro meio para chegar à escola.
A Diretora Geral do SEPE municipal. Graciete Santana contou que ao apresentar na Câmara dos Vereadores as reivindicações, os professores foram chamados de mentirosos por um vereador da base do governo. ”Fomos chamados de mentirosos por esse vereador ao apresentar os problemas. Eles insultam e humilham quem luta para a melhoria da educação.

Fonte: Site Campos Notícia

quarta-feira, 14 de março de 2012

Homenagem aos poetas!!!

14 de março
Dia nacional da poesia



    O Dia Nacional da Poesia, não por acaso, coincide com a comemoração do nascimento do grande escritor baiano Castro Alves. Poeta do Romantismo, foi autor de belíssimas obras, como o “Navio Negreiro” e “Espumas Flutuantes”. Sua arte era movida pelo amor e pela luta por liberdade e justiça.
    O que é poesia
    Poesia é uma arte literária e, como arte, recria a realidade. O poeta Ferreira Gullar diz que o artista cria um outro mundo “mais bonito ou mais intenso ou mais significativo ou mais ordenado – por cima da realidade imediata”.
    Para outros, a arte literária nem sempre recria. É o caso de Aristóteles, filósofo grego que afirmava que “a arte literária é mimese (imitação); é a arte que imita pela palavra”.
    Declamando ou escrevendo, fazer poesia é expressar-se de forma a combinar palavras, mexer com o seu significado, utilizar a estrutura da mensagem. Isto é a função poética.
    A poesia sempre se encontra dentro de um contexto cultural e histórico. Os vários estilos poéticos, as fases de cada autor, os acontecimentos da época e tantas outras interferências muitas vezes se misturam à obra e lhe dão novos significados.

Educação: "sete turmas em duas salas", diz morador do Xexé

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Foto: Bruno Prudêncio

“Um serviço básico como a educação deveria ter mais zelo”, disse o vice-presidente da Associação de Moradores do Xexé, Oscar Neco. Segundo ele, a única escola da localidade só tem duas salas para comportar sete turmas. No mês passado foi publicado, em Diário Oficial, a construção e reformas de escolas em Campos, no entanto a unidade no Xexé não comporta mais os alunos devido o crescimento demográfico.

— Onde já se viu duas salas de aula para sete turmas. A Escola Municipal José de Anchieta está superlotada. Os alunos têm aula até no refeitório. É um absurdo isso. A população cresceu, mas a educação e a cultura não progrediram junto — afirmou Neco.
A auxiliar de serviços gerais Dalva da Silva, 34 anos, contou que sua filha reclama todos os dias para ir à escola por conta da falta de estrutura. “De manhã, duas turmas dividem uma mesma sala. É muito complicado ficar nessa situação”, disse.


Comentário da Blogueira:

O sucateamento da educação pública municipal é gritante. A educação que deveria ter uma atenção prioritária é vista pelo governo municipal como LIXO. Uma sociedade só se emancipa através da educação. A educação é emancipadora e transformadora da sociedade, o processo de cidadania, que perpassa pela democracia, só é conquistado através de uma educação de qualidade. No entanto, o poder público municipal não mede forças para sucatear a educação no nosso município, seja com os baixos salários pagos aos educadores, seja com a estrutura precária das unidades escolares.

Estamos vivenciando um verdadeiro desmonte, um sucateamento da educação pública em Campos!!! Não podemos permitir isso, a sociedade tem que se organizar e lutar em prol da defesa de uma educação pública de qualidade.

Ato na Cinelândia terminou e profissionais agora estão na Câmara de Vereadores

Desde as 10h, profissionais das redes estadual e municipal do Rio realizaram um ato conjunto na Cinelandia para marcar a paralisação conjunta de 24 horas que as duas redes estão fazendo nesta quarta-feira (dia 14/3). Neste momento, alguns profissionais se dirigiram para a Câmara de Vereadores para apresentar as reivindicações dos profissionais das duas redes, que se encontram em campanha salarial. A partir das 14h, a rede municipal realiza uma assembleia geral, no auditório da ABI (Rua Araújo Porto Alegre 71 - 9º andar).

Fonte: Sepe RJ

Ato Público na Cinelândia!!!

O Sepe RJ está realizando neste momento  (10 horas) na Cinelândia, um grande ato público unificado da rede estadual e municipal do Rio em defesa da educação pública e pela valorização dos profissionais de educação. Maiores informações em breve.

terça-feira, 13 de março de 2012

Amanhã, dia 14 (4ª feira), paralisação de 24h e ato público unificado da rede estadual e municipal de Campos!!!

Nesta quarta-feira, dia 14 de março, os profissionais das escolas estaduais e municipais de Campos farão uma paralisação de 24 horas. A paralisação faz parte de uma mobilização nacional em defesa da educação pública e da valorização dos profissionais do setor. Às 10h, na Cinelândia, a rede estadual e a municipal do Rio farão um ato público conjunto em defesa da escola pública e para reivindicar melhores salários. Com o mesmo objetivo, em Campos, a rede estadual e municipal vai parar por 24 horas e realizarão um ato público unificado às 14 horas no Calçadão.




Os profissionais da rede estadual (cerca de 72 mil profissionais que trabalham nas 1.600 escolas) já iniciaram a campanha salarial de 2012. Eles reivindicam um reajuste de 36%, a incorporação imediata da gratificação do programa Nova Escola, entre outras reivindicações. A rede municipal de Campos que conta com cerca de 5  mil profissionais que atuam nas  341  escolas do município, também está em campanha salarial e reivindica um reajuste de 22,5%.




Outra reivindicação comum às duas redes é o cumprimento por parte dos governos, da lei federal nº 11.178, que estipula 1/3 da carga horária do professor para atividades extraclasse – e que também cria o piso nacional do magistério. Os governos estaduais pediram no Supremo Tribunal Federal (STF) a inconstitucionalidade da lei, mas o STF decidiu pela sua validade. Mesmo com a decisão do Supremo, os governos estaduais vêm se recusando a aplicar a lei, o que fez com que o Sepe, no começo do ano, entrasse com uma ação na Justiça estadual, exigindo o cumprimento por parte da prefeitura do Rio e do governo do estado da Lei 11.178.




O Sepe Campos também entrará com uma ação coletiva junto ao Ministério Público, exigindo que o governo municipal cumpra a lei federal que garante 1/3 da carga horária ddo professor para atividades extraclasses.




 Uma das conquistas da greve da rede estadual em 2011 foi uma emenda ao Decreto nº 677 do governador Cabral, aprovado em agosto pelos deputados, que garantia o cumprimento da Lei do 1/3. No entanto, desrespeitando o que havia sido negociado para o término da greve, Cabral vetou esta emenda. Na semana passada, a Alerj manteve o veto de Cabral, causando ainda mais revolta na categoria.

Todos ao Ato Público!!! Vamos à luta!!!

Ousar Lutar! Ousar Vencer!!!

Guia orienta consumidor ao contratar plano de saúde

Publicação foi lançada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar
Foto: Reprodução
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançou ontem (12) um guia de bolso com dicas para quem tem plano de saúde ou pretende contratar.

Ele traz orientações sobre os cuidados na hora de contratar um plano, serviços que devem ser oferecidos pelas operadoras, prazo de carência, marcação de consultas, internações e reajuste das mensalidades. O consumidor deve ficar atento também à rede conveniada ao plano, como hospitais, médicos e clínicas.

O guia será distribuído em várias partes do país em eventos feitos pelos Procons, em celebração ao Dia do Consumidor, no dia 15 de março. O material estará ainda disponível no site da ANS na internet no endereço www.ans.gov.br.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 12 de março de 2012

Com professores em greve, cerca de 600 escolas amanhecem fechadas no DF


Do UOL, em São Paulo*
Cerca de 600 escolas do Distrito Federal amanheceram com os portões fechados nesta segunda-feira (12), devido à greve de professores estabelecida na assembleia da última quinta (8). Uma das razões da paralisação é o não cumprimento da equiparação salarial com outras carreiras de nível superior do GDF (Governo do Distrito Federal). O acordo para a isonomia foi feito em abril de 2011, entre o Sinpro (Sindicato dos Professores do Distrito Federal) e o governo.
"O governo teve praticamente um ano para se planejar com seu orçamento. Não pode fazer um acordo em abril de 2011, e em março do outro ano, dizer que não coube no orçamento final o plano de carreira dos professores. Eles alegam que o aumento não pode ser dado por conta da lei de responsabilidade fiscal”, diz Rosilene Corrêa, do Sinpro.
“O governo continua indo para os meios de comunicação e dizendo que vem negociando conosco. Já são 113 dias de deliberação, desde o ano passado até março desse ano, e só às vésperas da assembleia que realizamos que ele sentou conosco e dialogou”, afirma Rosilene.

Professores têm que ter "paciência", diz governo

Segundo a Secretaria de Educação do Distrito Federal, os professores têm que ter "paciência". O órgão diz que o orçamento do GDF é insuficiente para pagar o reajuste. “Os professores não vão abrir mão da greve enquanto não houver negociação, e o governo não tem condição de negociar, até que exista possibilidade financeira de pagamento desse reajuste. Tem que prometer e executar, não adianta prometer e não cumprir o acordo”, afirma Fabiana Bandeira, assessora do gabinete da Secretaria de Educação do Distrito Federal.
Nem a secretaria, tampouco o sindicato, sabem dizer quantos alunos estão sem aula no Distrito Federal. A diretoria do Sinpro está reunida hoje com mais 14 regionais para discutir a greve dos professores, que não tem data prevista de encerramento.
A greve no Distrito Federal acontece na mesma semana em que professores de todo o país planejam uma paralisação nacional de três dias para cobrar de governos estaduais e municipais o pagamento do piso nacional do magistério. A categoria promete a paralisação entre os dias 14 e 16 de março.
(*Com informações da Agência Brasil)

Bancos fechados; vigilantes estão em greve no interior do estado

A categoria reivindica aumento de 10% salários mais a correção pelo INPC. Eles pedem também aumento do benefício de risco de vida.

do RJ INTER TV 1ª Edição


A semana começa com bancos fechados em várias cidades do interior. Os vigilantes entraram em greve e sem os vigilantes, as agencias não abrem por não terem segurança suficiente para trabalhar.


Na porta dos bancos em Campos, aviso de paralisação. As agencias não abriram às 10h como estava previsto. Os clientes só puderam usar os caixas eletrônicos.


Do lado de foram vigilantes em greve pediam melhorias nos salários. Os funcionários dos bancos vão trabalhar mas sem atender os clientes. Sem atendimento nos bancos, nas lotéricas as filas eram grandes.


Em Petrópolis, os vigilantes também pararam no início do horário de funcionamento dos bancos. Em frente a uma agência, houve confusão.


600 vigilantes trabalham em agência bancárias. O sindicato da categoria cumpre a determinação da justiça de manter pelo menos um vigilante armado em cada agência. Assim elas podem abrir para funcionamento interno. Mas não é permitida a transação com dinheiro nos caixas no interior das agências. Todas operações têm que ser feitas nos caixas eletrônicos. Nesta segunda-feira (12), tinha fila no setor de autoatendimento dos bancos.


Pela manhã houve confusão em frente a uma agência bancária, perto do Relógio das Flores. Uma empresa de segurança trouxe vigilantes da baixada fluminense para garantir a abertura do banco. Os vigilantes em greve se revoltaram. A Polícia Militar foi chamada para conter o tumulto.


Os vigilantes em greve querem aumento de 10% do salário mais a correção pelo INPC. Pedem o aumento do benefício de risco de vida, para 30% do salário base. Atualmente, o risco de vida é de 8%. Eles também querem aumento do vale alimentação e plano de saúde pago pela empresa.


Em Nova Friburgo, os vigilantes também entraram em greve nesta segunda. As 19 agências bancárias do município não abriram as portas de manhã. Algumas estão tentando reunir os funcionários para ver se conseguem, pelo menos, manter um vigilante no banco. Mas até o momento nenhuma agência abriu.

sábado, 10 de março de 2012

Estudantes da Rede Municipal de Ensino de Petrópolis estão sem aula

Segundo o sindicato da categoria, 1.200 profissionais do setor prestam serviço para prefeitura por meio de contrato temporário.

do RJ INTER TV 1ª Edição

Imagine em pleno mês de março escolas estarem sem professores, faxineiros, cozinheiros. Essa é a realidade na Rede Municipal de Ensino em Petrópolis. Segundo o Sindicato dos Profissionais da Educação, o problema acontece porque mais de mil funcionários tiveram os contratos interrompidos no ano passado. E a prefeitura ainda não preencheu essas vagas. O resultado disso tudo? Estudantes sem aulas.


No maior colégio da rede municipal de Petrópolis, preocupação. Os alunos do Liceu Cordolino Ambrósio até chegam para estudar. Mas não sabem se vão ter aulas.


Segundo o Sindicato dos Profissionais da Educação de Petrópolis, 1.200 profissionais do setor, como professores, faxineiros, cozinheiros, auxiliares prestam serviço para prefeitura por meio de contrato temporário. Mas esses contratos não foram renovados e é por isso que eles não estão indo trabalhar, prejudicando os alunos.


Na quinta-feira (8), os diretores do sindicato se reuniram para definir que medidas vão ser cobradas da prefeitura. Eles entendem que os profissionais que estão atuando estão sobrecarregados.


Na escola do bairro Itamarati, a situação é ainda pior. Os alunos chegam a ser dispensados. Ficam do lado de fora. Alguns, na rua. 2h da tarde e eles deveriam estar dentro de sala de aula. Mas não é o que acontece.


Algumas vezes, os estudantes da escola Rosemira de Oliveira Cavalcante nem de casa saem. Nesta sexta, o oitavo ano não tem aula.


A Secretaria de Educação de Petrópolis informou que o problema da falta de funcionários nas escolas deve começar a ser resolvido a partir de segunda-feira (12), quando os novos contratados começam a assumir as vagas.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Por reajuste salarial, professores de universidades estaduais suspendem aulas no PR


Rafael Moro Martins
Do UOL, em Curitiba
Professores de seis das sete universidades estaduais do Paraná pararam para protestar por reajuste salarial nesta quarta-feira (7). Sindicatos da categoria estimam que 90% dos docentes cruzaram os braços e cancelaram as aulas do dia.

Na UEL (Universidade Estadual de Londrina), a maior delas, os manifestantes afirmam que apenas um dos cerca de 1.600 professores trabalhou, pela manhã. Com isso, praticamente todos os 17 mil alunos da instituição ficaram sem aulas.
Também aderiram à paralisação professores da UEM (Universidade Estadual de Maringá), da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) e da Uenp (Universidade Estadual do Norte do Paraná).

Os docentes querem reposição salarial de 31% para cobrir uma defasagem que faz com que seus vencimentos sejam inferiores aos de técnicos administrativos de nível superior. “Hoje, um advogado do quadro da universidade ganha 31% mais que um professor do curso de Direito”, argumentou Silvia Alatanian, professora-doutora do Departamento de Serviço Social e secretária do Sindiprol/Aduel, sindicato que representa professores da UEL e da Uenp.

Segundo os sindicatos, o governo apresentou uma proposta para repor as perdas em 11 de novembro passado – os 31% seriam acrescidos aos salários em três reajustes anuais. “Mas, no dia 3 de fevereiro, nos chamou para dizer que não daria mais nada. Nunca houve algo assim. O protesto de hoje representa nossa indignação”, disse Silvia.

“Não é bem assim”, afirmou ao UOL o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal. “Em novembro, apresentamos uma proposta que, se aceita pelos professores, iríamos encaminhar à área financeira do governo, para que se avaliasse a viabilidade. [Em fevereiro] Chegamos à conclusão de que, neste momento, o estado não suporta a proposta.”

Pela manhã, Leal e representantes dos sindicatos se reuniram em Curitiba e estabeleceram prazo até o próximo dia 20 para que o governo apresente uma nova proposta para fazer a reposição. “Estamos estudando de que forma avançar e corrigir as distorções salariais. Em princípio, a proposta [de repor os 31%] está totalmente mantida. Vamos ver de que forma viabilizar isso financeiramente”, falou o secretário.

“Até dia 20, aguardamos, pois já havíamos aceitado a proposta do governo. A depender da resposta, vamos tomar posição”, disse o presidente do Sindiprol/Aduel, Nilson Magagnin, perguntado sobre a possibilidade de greve nas universidades estaduais.

Protestos

No final da manhã, cerca de 600 professores e alunos, segundo os sindicatos, marcharam pelo centro de Curitiba rumo ao Palácio Iguaçu, sede do governo do estado, para protestar pela reposição salarial.

Em Londrina, funcionários da UEL também protestaram nesta quarta-feira. Eles bloquearam a entrada do campus com pneus, o que congestionou o tráfego na região da universidade e prejudicou até mesmo o protesto dos docentes. “A maioria dos alunos não veio, pois sabia e compreendia o protesto. Se eles tivessem vindo, o trânsito ficaria muito pior”, afirmou Silvia