Marcada para hoje às 14h, a audiência pública que será promovida pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em Campos e pretende abrir a ferida do caso que ficou conhecido como “Meninas de Guarus”. Uma história de horror que envolveria crianças, prostituição, morte e extorsão. O deputado estadual Marcelo Freixo, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj confirmou presença e o requerimento foi feito pelo deputado Roberto Henriques, justificando que ainda espera ver se o caso, noticiado amplamente pela imprensa desde 2009, tenha um desfecho conforme prevê a lei, protegendo as crianças e suas famílias e punindo os criminosos deste fato grave que envolve pedofilia. A audiência acontece na Câmara Municipal, que ontem colocou em discussão a questão sobre pedofilia e defendeu a criação de uma delegacia para a criança.
Na audiência de hoje, também participam representantes de duas outras comissões permanentes da Alerj: da defesa da Mulher e da Criança, do Adolescente e Idoso.
Henriques conta que o que o levou a requerer a audiência pública é o fato de o caso ter abalado a comunidade, “com todos os seus ingredientes agravantes, como sequestro, extorsão, assassinato e outros”. Além disso, defende que “a sociedade de Campos aguardou pacientemente, mas nada aconteceu, o que motivou a procurar saber por que a demora para a conclusão do caso”.
Roberto Henriques diz que sua expectativa é que a partir da audiência pública ”possamos ter um desfecho exemplar para coibir quaisquer outros casos de pedofilia em Campos, porque onde há impunidade, há a continuidade dos crimes”.
Roberto Henriques diz que sua expectativa é que a partir da audiência pública ”possamos ter um desfecho exemplar para coibir quaisquer outros casos de pedofilia em Campos, porque onde há impunidade, há a continuidade dos crimes”.
Delegacia — A Câmara Municipal de Campos reuniu ontem entidades para debater a pedofilia no município. Participaram da sessão especial a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Secretaria Municipal da Família e Assistência Social, Fundação Municipal da Infância e da Juventude (FMIJ) e o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente. Thiago Ferrugem, presidente da FMIJ, e o presidente da Câmara, Edson Batista, defenderam a instalação no município de uma Delegacia da Criança e do Adolescente e Vítima (Decav).
Fonte: Folha da Manhã.
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