Na próxima terça-feira, dia 21/05/13 a Comissão de Educação da Alerj discute as emendas no projeto de reajuste do estado
A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa realizará uma audiência pública sobre o projeto de reajuste do governo. A audiência será no dia 21 (terça), às 11h, na Alerj - pedimos à categoria que compareça, pois os deputados também vão discutir as emendas.
O Sepe está em contato direto com os deputados desde terça-feira, dia 14, quando o PL de Cabral, com o reajuste de 7%, chegou à Alerj. Desde esse dia, percorremos os gabinetes dos parlamentares, informando-os sobre as nossas principais reivindicações: piso salarial de 5 salários mínimos para o professor e 3,5 salários para o funcionário e data base em maio.
...
Também informamos os parlamentares sobre os estudos do Dieese, que comprovam as perdas da categoria. O Dieese analisou a perda do poder aquisitivo do magistério estadual de setembro de 2006 a abril de 2013 – que engloba os dois mandatos de Cabral (iniciado em janeiro de 2007). Neste período, o INPC-IBGE teve uma variação de 45,89% e o IPCA-IBGE de 43,09; já os salários foram reajustados em 17,94%. Dessa forma, os salários mantêm apenas 80,84% do poder aquisitivo, segundo o INPC-IBGE.
Para que os salários dos professores em 1º de maio 2013 retornem ao mesmo poder de compra de 1º de setembro 2006, o reajuste necessário sobre os salários de abril de 2013 teria que ser de 23,70% pelo INPC-IBGE e de 21,33% de acordo com o IPCA-IBGE.
Em outra pesquisa do Dieese, no período que vai de setembro de 2002 a abril de 2013, dados do INPC-IBGE e IPCA-IBGE apresentaram uma variação (inflação) de, respectivamente, 97,49% e 94,30%. Os salários do magistério, no mesmo período, foram reajustados somente em 17,94%. Assim, o reajuste necessário para a recuperação das perdas salariais dos professores no período de 2002 a 2013 seria de 67,45% pelo INPC-IBGE e de 64,75% de acordo com o IPCA-IBGE.
Propostas de emendas da direção do Sepe que serão encaminhadas aos deputados:
1) Garantia de um piso salarial de 5 salários mínimos para professor e 3,5 salários para funcionários;
2) Aumentar o percentual do reajuste para que reponha as perdas salariais do magistério, que são, pelo Dieese, de setembro de 2006 a abril de 2013: 23,70% pelo INPC-IBGE e de 21,33%, de acordo com o IPCA-IBGE;
3) Carga horária de 30 horas para todos os funcionários administrativos;
4) Enquadramento por formação para os funcionários administrativos;
5) Cada matrícula do profissional da educação deverá corresponder à lotação em apenas uma escola;
6) Inclusão dos professores de 30 horas no plano de carreira, com salários proporcionais;
7) Garantia de lotação do professor docente II em atividades do magistério;
8) Data base em maio.
Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ
A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa realizará uma audiência pública sobre o projeto de reajuste do governo. A audiência será no dia 21 (terça), às 11h, na Alerj - pedimos à categoria que compareça, pois os deputados também vão discutir as emendas.
O Sepe está em contato direto com os deputados desde terça-feira, dia 14, quando o PL de Cabral, com o reajuste de 7%, chegou à Alerj. Desde esse dia, percorremos os gabinetes dos parlamentares, informando-os sobre as nossas principais reivindicações: piso salarial de 5 salários mínimos para o professor e 3,5 salários para o funcionário e data base em maio.
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Também informamos os parlamentares sobre os estudos do Dieese, que comprovam as perdas da categoria. O Dieese analisou a perda do poder aquisitivo do magistério estadual de setembro de 2006 a abril de 2013 – que engloba os dois mandatos de Cabral (iniciado em janeiro de 2007). Neste período, o INPC-IBGE teve uma variação de 45,89% e o IPCA-IBGE de 43,09; já os salários foram reajustados em 17,94%. Dessa forma, os salários mantêm apenas 80,84% do poder aquisitivo, segundo o INPC-IBGE.
Para que os salários dos professores em 1º de maio 2013 retornem ao mesmo poder de compra de 1º de setembro 2006, o reajuste necessário sobre os salários de abril de 2013 teria que ser de 23,70% pelo INPC-IBGE e de 21,33% de acordo com o IPCA-IBGE.
Em outra pesquisa do Dieese, no período que vai de setembro de 2002 a abril de 2013, dados do INPC-IBGE e IPCA-IBGE apresentaram uma variação (inflação) de, respectivamente, 97,49% e 94,30%. Os salários do magistério, no mesmo período, foram reajustados somente em 17,94%. Assim, o reajuste necessário para a recuperação das perdas salariais dos professores no período de 2002 a 2013 seria de 67,45% pelo INPC-IBGE e de 64,75% de acordo com o IPCA-IBGE.
Propostas de emendas da direção do Sepe que serão encaminhadas aos deputados:
1) Garantia de um piso salarial de 5 salários mínimos para professor e 3,5 salários para funcionários;
2) Aumentar o percentual do reajuste para que reponha as perdas salariais do magistério, que são, pelo Dieese, de setembro de 2006 a abril de 2013: 23,70% pelo INPC-IBGE e de 21,33%, de acordo com o IPCA-IBGE;
3) Carga horária de 30 horas para todos os funcionários administrativos;
4) Enquadramento por formação para os funcionários administrativos;
5) Cada matrícula do profissional da educação deverá corresponder à lotação em apenas uma escola;
6) Inclusão dos professores de 30 horas no plano de carreira, com salários proporcionais;
7) Garantia de lotação do professor docente II em atividades do magistério;
8) Data base em maio.
Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ
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