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Os países que
mais investem em educação por aluno entre os 6 e os 15 anos não são
necessariamente os que tem alunos com melhor rendimento, segundo uma análise do
relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), divulgado
nesta quinta-feira (15) pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento
Econômico (OCDE).
"O dinheiro
sozinho não pode comprar um bom sistema educacional", concluiu a OCDE em seu
relatório "Pisa in Focus", que indica que os países que obtiveram melhores
resultados nessas provas em 2009 são os que acreditam que "todas as crianças
podem ter êxito na escola". Segundo a organização com sede em Paris, uma das
chaves do sucesso dos sistemas educacionais é considerar que todos os estudantes
podem ter êxito e não deixar que os alunos com problemas repitam de ano ou sejam
transferidos a outras escolas, ou que sejam agrupados em diferentes turmas em
função de suas habilidades.
"Superado o
nível de aproximadamente US$ 35 mil" de investimento por estudantes entre os 6 e
os 15 anos em unidades monetárias harmonizadas, a despesa "não está relacionada
com o resultado", indicou a OCDE. A organização citou como exemplo países que investem mais de US$ 100 mil por aluno, como
Luxemburgo, Noruega, Suíça e Estados Unidos, e que obtêm resultados similares a
nações que destinam a metade por estudante, como Estônia (US$ 43.037), Hungria
(US$ 44.342) e Polônia (US$ 39.964).
Assim, os dois
países que obtiveram os melhores resultados nas últimas provas do Pisa
(Finlândia, com US$
71.385; e Coreia do Sul, com US$ 61.104) estão bastante distantes dos que mais investiram
(como Luxemburgo, com US$ 155.624 acumulados por aluno; e Suíça, com US$
104.352). O Chile investe por aluno US$ 23.597, mais que o México (US$ 21.175),
ambos acima de países "associados" à OCDE como o Brasil (US$ 18.261) e a Colômbia (US$ 19.067). Todos eles superam a
Turquia, que com US$ 12.708 de investimento por aluno é a lanterna da lista de
33 Estados-membros da OCDE.
Outro dos
fatores cruciais detectados pela OCDE é que os países com os melhores resultados
nas provas trianuais sobre compreensão de texto, Matemática e Ciências Naturais
são aqueles que mais investem em seus professores. Os docentes do ensino médio da Coreia do Sul e de Hong
Kong, ambos com excelentes resultados nas provas Pisa, ganham "mais que o dobro do Produto Interno Bruto (PIB) per
capita médio em seus respectivos países". "Em geral, os países que
alcançam bons resultados no Pisa atraem os melhores estudantes à profissão de
professores e lhes oferecem salários mais altos e um
grande status profissional", indicou a
OCDE. No entanto, essa organização precisou que essa relação entre professores e
resultados não acontece entre os países menos ricos.
iG
olá sou professor e também luto por um salario digno,certamente que um professor como qualquer profissional tem que estar bem, em todos os fatores para que seu serviço renda. ainda mais um profissional que trabalha com seres humanos.O professor no Brasil é o profissional com curso superior que menos é remunero.
ResponderExcluirNinguém pode negar a importância de um professor na sociedade,então lutaremos por um salário digno desta importância.
http://professormotaneto.blogspot.com/
É verdade. Ser PROFESSOR significa ser multiplicador de conhecimentos, ele direciona seus alunos à reflexão crítica das informações. É uma das mais bonitas profissões, tenho mt orgulho de ser professora e mt pesar pela nossa profissão não ter o reconhecimento que merece no nosso país.
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