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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Campos: Escola em situação precária põe em risco a vida de alunos e professores


Os pais registraram que as escoras estão em todo prédio. Já nas salas, as carteiras dos alunos estão organizadas para desviar dos paus.


do RJ INTER TV 1ª Edição



Imagine estudar em uma escola onde as paredes e teto estão escorados por madeiras e os pais não se sentem seguros par amandar os filhos para a escola. O colégio que os alunos estão com medo de estudar é a Escola Estadual Paulo Roberto Duarte Mendonça, em Ibitioca, distrito de Campos. A aluna Raiza Fernandes,11, conta que morava em outro bairro e que foi transferida para o colégio este ano em busca de um ensino melhor. Mas agora, o futuro dela é incerto. “Minha mãe falou que talvez eu e o meu irmão iremos parar de estudar, aí a gente vai para outra escola” , declara Raiza.


Simone Queiroz tem dois filhos estudando no colégio e ligou para a equipe do RJ Inter TV, preocupada e desesperada com a condição da escola em relação a segurança dos filhos e dos coleguinhas deles. “ Esse é o único meio para reivindicar os meus direitos, quando a mídia vem tem aquele impacto”, declara a mãe.


A equipe do RJ não foi autorizada a entrar no colégio, mas de fora foram flagradas escoras de madeira sustentando o prédio. Em fotos, os pais registraram que as escoras estão em todo prédio, inclusive no refeitório. Já nas salas, as carteiras dos alunos estão organizadas para desviar dos paus.


O pátio está cheio de carteiras quebradas, lixo e pedaços de madeiras, que podem ser utilizados como escoras. Os pais e estudantes ainda disseram que as aulas no segundo andar estão suspensas. E um esquema de revezamento entre as salas que estão funcionando foi proposto pela direção. A aluna Aline Rodrigues, 14, fala um pouco de como tem sido a rotina das aulas no colégio. “ Tem turmas que estudam duas vezes por semana e as outras três vezes”, afirma a estudante.


A quadra de esportes também não pode ser usada pelos alunos, toda estrutura está comprometida pelas rachaduras e um buraco no chão. E é nessa escola que depende o futuro de crianças como a Raiza Fernandes, que conta como imagina sua vida no futuro. “ Eu penso em ter uma vida muito realizada, assim eu poderia melhorar a minha vida, eu vou trabalhar em um trabalho melhor que todos. Eu quero ser médica, para ajudar as pessoas”, declara a estudante.


Resposta da secretaria Estadual de Educação


A produção do RJ Inter TV entrou em contato com a secretaria Estadual de Educação para que algum responsável desse uma entrevista ao vivo no RJ Inter TV Primeira Edição, mas ninguém pode vir.


Em nota, a secretaria informou que a escola já foi vistoriada por uma empresa de obras do estado e que em 15 dias um relatório deve ficar pronto. A assessoria disse ainda que como medida preventiva, duas salas foram interditadas Segundo a análise previa, não há risco de desabamento e os alunos e funcionários da escola estão seguros.

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