Escola com problemas estruturais é vistoriada por técnicos da EMOP
Mesmo com problemas estruturais, os alunos da Escola Estadual Paulo Roberto Duarte Mendonça, localizada em Ibitioca, distrito de Campos, estão freqüentando as aulas, mas o Governo do Estado promete em 15 dias uma solução para o problema após vistoria de técnicos da Empresa de Obras Públicas (Emop).
No prédio foram colocadas escoras no teto e nas paredes, que corre risco de desabar a qualquer momento, segundo os alunos que ali estudam. De acordo com a aluna Bruna Batista, 16 anos, que cursa o 6º ano do Ensino Fundamental, existe um esquema de revezamento de aulas na escola, fazendo com que os alunos estudem apenas duas ou três vezes na semana, devido aos problemas das salas de aula.
A estudante Thayane de Souza Silva, 13 anos, disse que os problemas no prédio da escola acontecem porque a quadra de esportes fica na parte superior do colégio e o peso das crianças praticando os exercícios pode ter abalado a estrutura da construção. “As rachaduras são enormes, colocaram esses pedaços de madeira para segurar a escola... Meus pais não querem me deixar vir estudar”, disse a menina.
Para piorar, a quadra está passando por reformas no piso e as crianças precisam ir às aulas mesmo em meio à poeira. A direção da escola não permitiu a entrada da equipe da Folha da Manhã no prédio e informou que não há autorização para os funcionários darem entrevista.
A Secretaria de Estado de Educação esclarece que a Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop), responsável pelas intervenções estruturais, vistoriou as dependências da escola e emitirá um relatório final em 15 dias. Como medida preventiva, duas salas de aula foram interditadas. No entanto, a secretaria disse ainda que é necessário esclarecer à população que, de acordo com a análise prévia da Emop, não há riscos à segurança de alunos e funcionários da unidade e que todas as providências necessárias serão tomadas tão logo o levantamento seja concluído. Nesta semana ainda, a Defesa Civil Municipal esteve na unidade e confirmou que as medidas adotadas pela Emop e pela escola estão adequadas. No dia 26 de outubro, às 14h, haverá uma reunião geral no colégio com a presença do gerente da Emop e dos responsáveis dos alunos para dar esclarecimentos sobre a atual situação do prédio da escola.
Fonte: Folha da Manhã
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