A Federação Nacional dos Médicos (Fenam) confirmou na manhã desta terça-feira que os médicos que realizam atendimento pelo SUS devem paralisar as atividades em cerca de 20 estados em protesto contra a baixa remuneração e as más condições de trabalho da rede pública de saúde. Serão suspensos os atendimentos eletivos (consultas, exames e outros procedimentos). A rede de emergência e urgência está mantida. Em Campos, Os profissionais da área de Saúde em Campos estão fazendo, um protesto a favor do Sistema Único de Saúde (SUS). Pelos hospitais da cidade faixas indicam o “luto” pela falta de investimentos no sistema. O ato é nacional, mas diferente de algumas cidades do país, onde os profissionais vão suspender o atendimento, no município eles irão trabalhar com tarja preta nos braços e distribuir panfletos para informar à população. O coordenador da seccional Campos do Conselho Regional de Medicina, médico Makhoul Moussallem, participou do Folha no Ar de ontem e explicou que o movimento não é contra o SUS, mas a seu favor.
— Estamos em “Luto pelo SUS”. Decidimos não suspender o atendimento em respeito ao cidadão que espera meses por uma consulta ou exame pelo SUS. No entanto, toda a população tem que se indignar com o que anda acontecendo na saúde. Não podemos ver o SUS morrer sem que a gente não faça nada e pela primiera vez os hospitais também entraram nessa luta. Falam em má gerencia dos recursos, mas como administrar uma unidade hospitalar, quando o Governo Federal paga R$ 7 para uma cirurgia de fimose e R$ 1200 para uma cirurgia cardíaca complexa para toda uma equipe? — destacou o médico.
Segundo a Fenam, os estados que devem aderir totalmente são: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe.
Entretanto, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) e o sindicato dos médicos do estado afirmam, ao contrário da Fenam, que o Mato Grosso não vai aderir. No estado, segundo os órgãos, estão previstas reuniões e uma audiência pública sobre a saúde.
Em outros dois estados a paralisação será pontual: em Santa Catarina, deve ocorrer durante a tarde e durar cerca de uma hora; em São Paulo, deverá ocorrer apenas em algumas unidades. Nos outros estados e no Distrito Federal foram programadas manifestações públicas em protesto contra a precariedade da rede pública.
— Estamos em “Luto pelo SUS”. Decidimos não suspender o atendimento em respeito ao cidadão que espera meses por uma consulta ou exame pelo SUS. No entanto, toda a população tem que se indignar com o que anda acontecendo na saúde. Não podemos ver o SUS morrer sem que a gente não faça nada e pela primiera vez os hospitais também entraram nessa luta. Falam em má gerencia dos recursos, mas como administrar uma unidade hospitalar, quando o Governo Federal paga R$ 7 para uma cirurgia de fimose e R$ 1200 para uma cirurgia cardíaca complexa para toda uma equipe? — destacou o médico.
Segundo a Fenam, os estados que devem aderir totalmente são: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe.
Entretanto, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) e o sindicato dos médicos do estado afirmam, ao contrário da Fenam, que o Mato Grosso não vai aderir. No estado, segundo os órgãos, estão previstas reuniões e uma audiência pública sobre a saúde.
Em outros dois estados a paralisação será pontual: em Santa Catarina, deve ocorrer durante a tarde e durar cerca de uma hora; em São Paulo, deverá ocorrer apenas em algumas unidades. Nos outros estados e no Distrito Federal foram programadas manifestações públicas em protesto contra a precariedade da rede pública.
Fonte: Folha da Manhã
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