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terça-feira, 26 de maio de 2015

No quesito ‘transparência’, Campos também está na zona de rebaixamento


Muitos municípios ainda não cumprem as normas previstas na lei de acesso à informação. Para tentar resolver o problema, o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro resolveu avaliar os sites de todos os 92 municípios do estado. No ranking fluminense, os municípios de Tanguá, Aperibé e São Sebastião do Alto estão com as piores notas do levantamento, mas é certo que Campos dos Goytacazes, mais uma vez, aparece nos últimos lugares quando o quesito “gestão” é colocado à prova. Além de ser o penúltimo colocado no ranking da educação do Ideb, o município governado por Rosinha está na 72ª colocação – com nota 0,9 - provando que transparência não é o forte da atual gestão. As piores notas do levantamento – nota zero – foram para Aperibé, São Sebastião do Alto e Tanguá.

As cidades com mais transparência em suas informações são Niterói e Queimados, com nota 7,6. Em seguida vem São Gonçalo, com nota 6,7. No Norte do estado, a cidade mais bem colocada em termos de transparência é Bom Jesus do Itabapoana, com nota 6,3 – em sexto na colocação geral. Em oitavo lugar na classificação geral, Santo Antônio de Pádua tirou nota 6,1. Em seguida vem Itaperuna, com 5,2 – em 13º lugar. São José de Ubá aparece em 23º lugar na classificação geral, com nota 4,4. Em seguida, vem São Fidélis, com 4,2, Carapebus com 4,1 e São João da Barra com nota 4. As demais notas e colocações das regiões Norte e Noroeste do estado são as seguintes:

31. Miracema-RJ – 3,9
36. Italva-RJ – 3,7
45. Conceição de Macabu-RJ – 2,6
55. São Francisco de Itabapoana-RJ – 1,7
57. Macaé - 1,6
65. Porciúncula-RJ – 1,2
66. Natividade-RJ – 1,1
67. Itaocara-RJ – 1,1
69. Quissamã-RJ - 1
71. Varre-Sai-RJ – 0,9
72. Campos dos Goytacazes-RJ – 0,9
77. Cardoso Moreira-RJ – 0,5
81. Cambuci-RJ – 0,4
87. Laje do Muriaé-RJ – 0,2
91. Aperibé-RJ – zero


Também faltou transparência ao Ministério Público Federal, uma vez que ofereceu as informações com exclusividade a uma emissora de televisão 48 horas antes de uma coletiva a que toda a imprensa do estado fora convocada. No meio jornalístico, essa é uma grande gafe que desacredita os profissionais de assessoria de imprensa – e demonstra pouca transparência - ao privilegiar um veículo de comunicação em detrimento dos demais.

Fonte: Terceira Via.

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