Os professores e técnicos administrativos da Universidade Federal Fluminense (UFF) vão entrar em greve a partir desta quinta-feira (28). Em Campos, cerca de 3 mil alunos da universidade vão ficar sem aulas por tempo indeterminado. As atividades vão ficar paradas na universidade e 150 profissionais da educação, entre técnicos-administrativos e professores, reivindicam melhores condições de trabalho.
“Temos muitas reivindicações econômicas e políticas. Estamos tendo várias rodadas de negociações e assembleias entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal Fluminense (Sintuff) e também com a Associação dos Docentes da Universidade Federal Fluminense (Aduff) para definir os rumos do movimento. Ainda vamos definir se a greve será geral mesmo, mas tudo indica que sim. Na noite desta terça-feira (26) vamos discutir outros detalhes”, contou uma das representantes do movimento em Campos, Micheli Borowsky.
As reivindicações dos profissionais são em torno de demandas gerais do funcionalismo – como a data-base, reposição das perdas (27,3%), aumento dos benefícios e paridade entre ativos e aposentados – e específicas dos docentes, como a carreira e as condições de trabalho, atingidas duramente pelo corte de verbas, dentre outros itens. Veja abaixo mais detalhes sobre as exigências das categorias:
Pauta Geral dos Servidores Públicos Federais
1- Pela Revogação das Leis que criaram a EBSERH e a Funpresp;
2- Por uma politica salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias;
3- Índice linear de 27,3%;
4- Estabelecimento de Data-base em 1º de maio;
5- Pelo direito de negociação coletiva (convenção 151 OIT) e liberação de dirigentes para o exercício de mandato classista;
6- Pela instituição da Ascensão Funcional;
7- Pela paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas;
8- Pela retirada dos projetos do Congresso Nacional que atacam os direitos dos trabalhadores;
9- Por isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes;
10- Pela anulação da reforma da previdência de 2003, realizada por meio de compra de votos de parlamentares;
11- Pela extinção do fator previdenciário;
12- Pela incorporação de todas as gratificações produtivistas;
13- Pelo fim da terceirização que retira direito dos trabalhadores;
14- Pela imediata realização de concurso público pelo RJU.
Fonte: Terceira Via.
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