SOS EDUCAÇÃO EM CAMPOS

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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Protesto de educadores: da praça à Prefeitura

Protesto de educadores: da praça à Prefeitura












Fotos: Channa Vieira; Sandre Antunes e Denilson Boa Morte (leitores) 
Cerca de dez professores entraram na sede da Prefeitura e Montaram barracas de acampamento com ajuda do vereador Dayvison Miranda. O ato faz parte da greve dos educadores municipais. Na quinta-feira (21), mesmo após os secretários de Administração e Governo, Fábio Ribeiro e Anthony Garotinho, ameaçarem cortar ponto e regência do mês de maio, profissionais da Educação não recuaram. Nesta sexta-feira (22), o ato teve início por volta das 15h, na praça São Salvador, e, em seguida, os manifestantes seguiram para a frente da Prefeitura onde uma assembleia foi iniciada por volta das 18h. Os secretários convocaram alguns professores para uma reunião interna, mas eles recusaram alegando que a conversa ocorrerá apenas com a Prefeita Rosinha Garotinho - que não estaria na Prefeitura - e que os secretários poderiam subir no trio elétrico para falar com a categoria presente na manifestação. Uma corrente para a passagem dos secretários chegou a ser feita, mas, até o momento, eles não foram falar com os manifestantes.
Durante o protesto, por volta das 17h, servidores da saúde, intitulados “Servidores em Ação”, e alguns pais de alunos, aderiram ao protesto e chegaram com mais um trio elétrico. 
Desde segunda-feira (18), os profissionais cruzaram os braços na tentativa de ter às suas reivindicações atendidas. Os professores pedem concurso público para todos os funcionários, merenda escolar de qualidade, infraestrutura em todas as instituições, material didático de melhor qualidade pedagógica, valorização profissional com assistência à saúde, revisão do Plano de Cargos e Salários, reajuste salarial, reposição das perdas salariais e incorporação da gratificação nos salários dos profissionais.
Na terça-feira (19), os secretários de Educação e Administração convocaram representantes do Sepe para uma reunião e apresentou propostas, que não foram aceitas pela categoria durante assembleia. De acordo com Norma Dias, a principal reivindicação e que teria motivado a greve dos professores, teria sido “empurrada” para setembro. Além disso, os profissionais também pedem melhores condições de trabalho, já que no início do ano a Prefeitura teria demitido centenas de funcionários que atuavam nas escolas como porteiro, auxiliar de serviços gerais e inspetor. Segundo os professores, eles tiveram que assumir também essas funções para que alunos não ficassem prejudicados.
— A situação ficou insustentável. As escolas foram abandonadas pela Prefeitura. Esperamos que o governo municipal procure a categoria e faça uma proposta convincente para que possamos ter condições de retornar ao trabalho. A população está sofrendo e a Prefeitura precisa resolver isso — destacou Norma Dias.

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