SOS EDUCAÇÃO EM CAMPOS

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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Servidores participam de ato unificado em frente à Prefeitura

Servidores participam de ato unificado em frente à Prefeitura

Após não ter êxito nas reivindicações dos seus direitos trabalhistas na Câmara de Campos, servidores municipais protocolaram quarta-feira (13), um ofício com pedido para uma audiência especial, em caráter de urgência, na Prefeitura de Campos. A ideia é debater a pauta de reivindicações com a prefeita Rosinha Garotinho (PR) e o secretário de Administração e Gestão de Pessoas, Fábio Ribeiro.
Cerca de 50 funcionários de diversos segmentos que compõem o movimento “Servidores em Ação” promoveram um ato unificado em frente à sede do Governo Municipal, até mesmo com um abraço simbólico ao órgão, para reivindicar o reajuste salarial, reposição das perdas salariais e condições dignas de trabalho, dentre outras questões. Profissionais da rede municipal de educação estão em estado de greve por 72 horas, definido em assembleia realizada na noite da última terça-feira (12), que contou com a presença de mais de 300 profissionais. A partir da próxima segunda-feira (18), os funcionários garantem que vão entrar em greve por tempo indeterminado.
— Estamos reivindicando também o retorno do Plano de Saúde e vale-transporte, que estão suspensos há quatro meses, para todos os servidores; Auxílio Alimentação no valor de R$ 500; e incorporação da gratificação nos salários dos profissionais. Podem ter certeza, na próxima segunda-feira estaremos em greve de ocupação, onde os profissionais de educação estarão nas instituições municipais, mas não ministrarão aulas — ressaltou a Coordenadora Geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) de Campos, Cristine Marcelino.
Durante o protesto na Prefeitura, que contou também com representantes da Saúde, Guarda Municipal, Administração e outros, a professora Natália Diniz disse que até alimentação estaria em falta nas escolas municipais.
— Mais de 800 profissionais que atuavam nas instituições, como porteiros e auxiliares em serviços gerais foram demitidos, até mesmo os motoristas que faziam o transporte do alimento para as escolas foram dispensados e o serviço está a cargo da direção de cada unidade de saúde. Os professores também fazem a limpeza e recebem os alunos na porta da instituição — destacou a professora.
Por volta das 16h, seis servidores entraram na Prefeitura e tentaram protocolar o ofício na Protocolo Geral do Município, mas o setor funciona apenas das 8h às 15h. Em seguida, os profissionais se dirigiram ao Gabinete da Prefeita e passaram também na secretaria de Administração e conseguiram entregar o documento.
A ideia é buscar uma solução já nos próximos dias para os temas que continuam pendentes como Plano de Saúde, reajuste salarial e Auxílio Alimentação.
A Folha tentou contato com as assessorias de Comunicação e Educação, sem sucesso.
D.N.
Fotos: Michelle Richa e Dulcides Netto

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