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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Professores municipais paralisam as atividades por 72 horas em Campos


Cerca de 200 instituições municipais estão sem aulas nesta 2ª-feira (18).
Rede municipal de ensino tem 57 mil alunos na cidade do interior do Rio.

Dulcides NettoDo G1 Norte Fluminense
Salas de aulas estavam vazias e sem professores na manhã desta segunda-feira (18) (Foto: Divulgação/Sepe)Salas de aulas estavam vazias e sem professores na manhã desta segunda-feira (18) (Foto: Divulgação/Sepe)
Professores da rede municipal iniciaram uma paralisação de 72 horas, a partir desta segunda-feira (18),em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. De acordo com a Coordenadora Geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-Campos), Cristine Marcelino, cerca de 200 instituições aderiram ao movimento e os profissionais estão de braços cruzados. Segundo levantamento do Sepe, ao todo o município conta com 239 unidades de educação, sendo 161 escolas e 78 creches. Em Campos, a rede municipal de ensino conta com 57 mil alunos e 5.500 professores.
Aviso do Sepe foi fixado nas instituições na manhã desta segunda-feira (18) (Foto: Divulgação/Sepe)Aviso do Sepe foi fixado nas instituições na manhã
desta segunda-feira (18) (Foto: Divulgação/Sepe)
A paralisação segue até a próxima quarta-feira (20), quando a categoria deve se reunir em assembleia na parte da tarde para decidir os rumos da greve. As reivindicações dos professores são: concurso público para todos os funcionários, merenda escolar de qualidade, infraestrutura em todas instituições, material didático de melhor qualidade pedagógica, valorização profissional com assistência à saúde, revisão do Plano de Cargos e Salários, reajuste salarial, reposição das perdas salariais e incorporação da gratificação nos salários dos profissionais.
"Estamos em greve de ocupação, onde os professores comparecem às escolas, assinam o ponto e não ministram aulas. Vamos aguardar uma resposta da prefeitura, já que a situação enfrentada pelos profissionais da educação se tornou insustentável", destacou Cristine Marcelino, informando também que durante esta manhã escolas e creches dos bairros da Penha e Jóckey; localidades da Tapera e Ururaí aderiram à paralisação. 
Em nota, a assessoria de Comunicação da Prefeitura de Campos disse que, um levantamento da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (Smece), nesta segunda-feira, apontou que apenas algumas unidades escolares tiveram o funcionamento alterado, com aulas normais em mais de 70% das escolas e creches.
"A Prefeitura de Campos é a prefeitura do Estado do Rio de Janeiro que abriu mais vagas através de concursos públicos nos últimos seis anos. Em Campos, profissionais da Educação contam com um plano de Cargos e Salários desde 2010 e vários benefícios foram alcançados", disse a nota.
A Prefeitura não se pronunciou sobre as outras reivindicações dos professores, citadas na reportagem.

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