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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Sessão do “descarrego” conta até com cartaz rosa

A Câmara de Campos contou na tarde de terça-feira (26) com mais uma “sessão do descarrego”. A “lenha na fogueira” foi colocada após vereadores da bancada da situação apresentaram moções de aplausos para os secretários de Educação (Frederico Tavares Rangel) e Administração (Anthony Garotinho).
Na tribuna, os aliados do governo Rosinha não pouparam elogios. “O secretário Fred Rangel atendeu os professores, mesmo ciente de que muitos estavam sendo usados como massa de manobra. Ele merece aplausos pelo excelente trabalho”, disse Thiago Virgílio (PTC).
Já a bancada de oposição votou contra. O vereador Marcão (PT) chegou a levar um cartaz rosa com as frases: “Cortem o ponto da Rosinha e ‘aqui não tem ladrão’”. “O secretário queria colocar um asterisco para cortar o ponto dos professores. Estamos em uma cidade bem estranha. Professores são chamados de idiotas por uma gestora anterior, depois são transformados em asteriscos por um outro gestor. Para completar, na cidade com um rombo de R$ 110 milhões, apontado por auditoria, o secretário de Governo diz que não tem ladrão”, disse Marcão.
Para o vereador Nildo Cardoso (PMDB), o secretário “não apita nada”. “O secretário é o que menos resolve, é o que menos interfere. Ele deveria encabeçar esse entendimento, mas isso não ocorre. Quem manda não é a prefeita, nem secretário. Quem manda e quem decide é o ex-governador, ex-prefeito e ex-deputado Garotinho, que agora é secretário de Governo”, disse Nildo.
Vendo que o clima estava ficando quente, o vereador Altamir Bárbara (PSB) defendeu a prefeita. “A prefeita está indo ao gabinete, está inaugurando obras e cumprindo as suas obrigações. Garotinho não é prefeito. Ele está fazendo o papel de secretário de Governo”, frisou.
Na discussão sobre uma moção de aplausos ao secretário de Governo Anthony Garotinho, por ter sugerido ao senador Marcelo Crivella (PRB) um projeto que socorre municípios produtores de petróleo, o vereador Rafael Diniz (PPS) votou contra e protestou. “Querem colocar o secretário de Governo como salvador da pátria? Ele não é salvador coisa alguma. É o causador do caos. Ele gerou isso tudo, ele não explicou como a Prefeitura acabou com R$ 2,7 bilhões em 2014, e agora quer aparecer como salvador. O governo deles não investiu em Ciência em Tecnologia, não valorizou a Agricultura, nem o Trabalho e Renda”, disparou Diniz.
A.B.L.
Foto: Divulgação 
Fonte: Folha da Manhã.

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