SOS EDUCAÇÃO EM CAMPOS

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sábado, 17 de setembro de 2011

Educação Estadual: diga NÃO À FARSA DA MERITOCRACIA!!!

 


Em Defesa da Educação Pública
de Qualidade para todos

Companheira professora, companheiro professor,
No início do ano de 2011, a Secretaria Estadual de Educação lançou o
Plano de Metas, projeto educacional baseado na meritocracia, do qual
faz parte um conjunto de provas, conhecidas como SAERJ e
SAERJinho. Com esta cartilha, gostaríamos de explicar as razões
pelas quais decidimos lutar contra esta política e apresentar algumas
propostas que consideramos importantes a partir da decisão da
categoria em boicotar a realização de tais provas.
Ao propor o boicote às provas do “SAERJinho”, não pretendemos
impedir um diagnóstico dos problemas da educação estadual. Pelo
contrário, queremos denunciar que esta prova não serve para isso e
têm, na realidade, outros objetivos. O sentido do SAERJinho se revela
no próprio discurso oficial da SEEDUC: “Com este retrato será
possível ajustar as práticas docentes à realidade dos estudantes”
(www.rio.rj.gov.br/seeduc)
Que realidade? Àquela definida numa prova elaborada por uma
universidade de Minas Gerais para todos os alunos da rede estadual,
estejam eles na zona rural de Miracema ou em um bairro populoso da
Baixada Fluminense? Não sejamos ingênuos: “ajustar as práticas
docentes” significa padronizar o ensino. O economista/secretário quer
saber se todos estamos ensinando as mesmas coisas, do mesmo jeito
e com os mesmos resultados, independente da realidade vivida por
nossos alunos e por nossas escolas.
Ao mesmo tempo, quando ameaça impor a nota do “SAERJinho” como
parte da nota dos nossos alunos, o governo interfere de maneira
autoritária no nosso trabalho, objetivando transformar professoras e
professores em meros “entregadores” de conhecimentos prontos e
definidos por eles.
Dessa forma, consideramos imprescindível que a comunidade escolar
e a sociedade como um todo conheçam os argumentos que levaram a
categoria a se empenhar no combate à avaliação padronizada em
curso na rede pública estadual; inclusive para que se somem à nossa
luta em defesa da escola pública comprometida com a socialização do
conhecimento científico histórico-critico. 

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