Antonio Cruz
Os servidores da rede municipal que comprovaram graduação têm direito a progressão funcional. Cerca de 1600 professores foram contemplados com o reajuste que faz parte da lei de progressão, divulgado no Diário Oficial do Município. Porém muitos alegam ter comprovado a graduação e ter seus nomes indeferidos. Esses professores estiveram nesta segunda-feira na secretaria de educação em busca de respostas. O Sindicato dos Profissionais de Ensino (Sepe) também esteve na secretaria para dar apoio aos professores que estão se sentindo prejudicados.
Segundo a diretora do Sepe, Cristini Marcelino, os professores que estiveram na secretaria em busca de resposta não foram prontamente atendidos. Segundo a diretora, eles ficaram na fila durante três horas. “Chegamos até o local por volta das 10h da manhã e tinha mais de 100 profissionais que já estavam no local desde as 8h sem terem sido atendidos. Eles têm o direito de saber por que o processo deles foi indeferido. Muitos alegaram que entregaram toda a documentação comprovando a graduação, pós e mestrado e tiveram o processo indeferido porque não apresentaram o diploma de formação de professores, isso é um absurdo, pois se são professores da rede ainda assim tem que comprovar o diploma?”, disse a diretora.
Segundo a secretaria de educação os profissionais da rede municipal que tiveram seus processos indeferidos para o procedimento de progressão funcional do magistério, Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS), poderão entrar com recursos até sexta-feira. Os profissionais serão atendidos por uma comissão, que terá a finalidade de tirar dúvida dos servidores, identificar e analisar as documentações e explicar os motivos dos indeferimentos para, posteriormente, encaminhá-los para entrada dos recursos.
Fonte: Folha da Manhã
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