Amanhã será realizada a grande Plenária de Funcionários Administrativos na ACM às 9 horas. Uma grande representação de funcionários de Campos estará presente amanhã na plenária.
SOS EDUCAÇÃO EM CAMPOS
O Blog tem por objetivo ser um espaço aberto para a divulgação de notícias sobre educação, sociedade e cidadania em Campos e região. Tendo como referência a educação como principal fonte de promoção da cidadania.
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Niterói suspende greve, que durou 59 dias
Os profissionais de educação do município de Niterói, reunidos em assembleia no dia 28 de setembro, deliberaram pela suspensão da greve, com a manutenção do estado de greve e a não reposição dos dias parados.
Eis o calendário aprovado:
05/10 - Eleições de representantes por escola;
15/10 – Concentração na Praça da República, às 10h - em frente à Câmara dos Vereadores.
Fonte: Sepe RJ - * Imagem inserida pelo Blog
Política de Campos sofre reviravolta e liminar determina volta de Rosinha
Durante a posse do prefeito interino Nelson Nahim, a notícia da liminar do TRE recolocando Rosinha no cargo chegou e causou confusão.
do RJ INTER TV 2ª edição
A situação política de Campos teve uma reviravolta nesta sexta-feira (30). Depois de uma confusão entre vereadores durante a posse de Nelson Nahim como prefeito de Campos, uma decisão mudou o rumo da história. Uma liminar expedida pelo desembargador federal Sérgio Schwaitzer, que saiu na tarde desta sexta (30) reconduziu Rosinha Garotinho ao cargo. A decisão saiu quase no mesmo momento em que o presidente da câmara tomava posse como prefeito na Câmara Municipal.
Vídeo do tumulto na Câmara de Vereadores de Campos!!!
Pelo visto, a bárbarie tomou conta da nossa cidade!!!
Seis profissionais de educação da rede estadual do Ceará são feridos em protesto em Fortaleza
Seis professores ficaram feridos durante um conflito com o Batalhão de Choque da Polícia Militar do Ceará na manhã desta quinta-feira, 29, na Assembleia Legislativa. Professores em greve há quase dois meses tentaram invadir o plenário 13 de Maio do Legislativo, mas foram contidos pelo Batalhão de Choque, que usou de força excessiva e investiu contra os profissionais. Houve confronto, quebra-quebra e ameaças da polícia.
Os professores, em greve há 54 dias e com alguns fazendo greve de fome na Assembleia, afirmam que a agressão partiu dos policiais. Alunos de várias escolas também se encontram no local para apoiar a manifestação dos professores.
Neste momento, alunos de escolas públicas chegaram à Assembleia para se juntar à manifestação dos professores, com instrumentos musicais. Alguns profissionais se encontram dentro da Assembleia Legislativa e a luta no momento é para que os policiais não consigam retirá-los de lá, até que sejam atendidos em audiência pelos deputados.
"Estamos dentro da FM Assembleia, evitando que o Batalhão de Choque possa nos retirar. Lamentamos a situação, porque queríamos evitar a votação de mensagem do governo sobre melhorias salariais, mas que traz elementos que não atendem à categoria. Não atende ao nível médio. Tudo estava tranquilo e seríamos recebidos na Casa para dialogar. Fecharam acessos da Casa e o conflito ficou generalizado. A ação foi do Governo do Estado", denunciou Anízio Melo, presidente do Sindicato Apeoc.
Fonte: Sepe RJ
Município do Rio está entre os 10 que tiveram a maior redução nos investimentos em educação em 2010
A coluna da jornalista Berenice Seara do Jornal Extra desta quinta-feira (dia 29 de setembro) divulgou uma nota que comprova as denúncias que o Sepe tem feito nos últimos anos a respeito da não aplicação de verbas pela prefeitura do rio na Educação Municipal. Segundo a jornalista, as cidades do estado investiram R$ 6,29 bilhões em Educação em 2010 (7,5% a mais do que em 2009). Mas segundo o anuário Finanças dos Municípios Fluminenses, o município do Rio de Janeiro (que congrega a maior população e maior arrecadação, além de abrigar a maior rede municipal, com mais de mil escolas) está entre os dez que mais reduziram suas aplicações no setor. De 2009 para 2010, houve, segundo o estudo, uma redução de R$ 12,8 milhões em investimentos na educação municipal da cidade do Rio de Janeiro. A lista dos que reduziram investimentos segue com Cabo Frio (R$ 12 milhões a menos); e São João da Barra (queda de R$ 4,5 milhões).
Fonte: Sepe RJ
Recurso de Rosinha e Dr. Chicão acaba de ser interposto
Do Blog do Cláudio Andrade
O advogado da Prefeita e do Vice-prefeito, Dr. Jonas Lopes, me informa que acabou de protocolar, aqui em Campos, o Recurso Eleitoral da Prefeita Rosinha e do Dr. Chicão.
As informações são do Procurado Geral do município Dr. Francisco Pessanha.
Clima tenso continua e campistas não sabem quem é o prefeito da cidade
A previsão é de que na tarde desta sexta-feira (30) o presidente da Câmara, Nelson Nahin, assuma a prefeitura. Rosinha disse que não deixa o governo.
do RJ INTER TV 1ª EdiçãoCampos vive um clima tenso desde a última quarta-feira (28), com manifestações e protestos por conta das mudanças políticas na cidade. A previsão é de que na tarde desta sexta-feira (30) o presidente da Câmara, Nelson Nahin, assuma a prefeitura. O clima ainda é tenso na prefeitura. Eleitores de Rosinha Garotinho estão acampados no pátio da prefeitura.
Na noite de quinta-feira (29) o movimento era bem menor na prefeitura, mas os manifestantes continuam acampados no pátio. Já são dois dias de protesto na sede do executivo, desde que a juíza da 100ª Zona Eleitoral de Campos determinou a cassação dos diplomas de Rosinha Garotinho e do vice, doutor Chicão.
E no início da noite de quinta (29), a resposta que muitos aguardavam chegou. A juíza encaminhou à Câmara de Vereadores os esclarecimentos pedidos pelo Legislativo sobre a decisão. Após a divulgação do documento, a equipe de reportagem da INTER TV tentou conversar com Rosinha Garotinho, ela não quis gravar entrevista, mas reafirmou que vai permanecer na prefeitura até que todos os recursos jurídicos sejam esgotados.
O repórter Ronan Tardin entrevistou, ao vivo, durante o RJ INTER TV 1ª edição desta sexta-feira (30), o vice-presidente da Câmara de Vereadores de Campos, Rogério Matoso, para esclarecer quando o presidente da Câmara, Nelson Nahim vai tomar posse na prefeitura. Já a prefeita Rosinha Garotinho disse nesta sexta-feira (30) que não deixa o governo.
Onde vai parar a educação de Campos???
Obviamente esse clima de instabilidade política é prejudicial a nossa cidade, estamos sempre nos noticiários nacionais por causa de escândalos políticos, isso se reverte em dados como o fato de em 7 anos termos tido 7 prefeitos. Acredito que nenhum cidadão campista aprova esse nefasto "sucesso na mídia".
Não farei aqui uma análise política dos fatos, mas só mesmo uma reflexão quanto as mobilizações em prol de um objetivo. Toda a população foi convocada para participar junto com o atual grupo que ainda está na prefeitura de Campos de uma mobilização a favor do descumprimento de uma ordem judicial. Enquanto, nós, profissionais de educação de Campos não interditamos a BR 101, não ferimos a ordem pública do nosso município e nem muito menos descumprimos a lei em nossos atos públicos, pois a lei nos garante o direito a greve e manifestações em prol de valorização profissional e respeito à educação.
No entanto, enquanto o governo municipal decreta ponto facultativo para os servidores lutarem em prol da manutenção dos royalties e libera os funcionários terceirizados mais cedo para prestar apoio ao próprio governo como aconteceu agora nos últimos dias; os professores tiveram seus dias descontados porque estavam lutando por uma educação pública de qualidade para Campos. Mais nesse caso não seriam dois pesos e duas medidas??? Parece que não, só as manifestações de interesse do governo é que são legítimas. Fica a pergunta: Onde vai parar a educação de Campos?
Espero que ao findar dessa instabilidade política que paira pela planície goytacá nós tenhamos essa tal sonhada resposta, ou será que estou esperançosa demais??? De qualque forma, a luta sempre continua, pois ousar lutar, ousar vencer!!!
Posse de Nelson Nahim marcada para a tarde de hoje
O presidente da Câmara de Campos, vereador Nelson Nahim (PR), marcou para hoje, às 15h, no Legislativo, a cerimônia de posse que o transforma, de fato, em prefeito interino de Campos. A decisão ocorreu após esclarecimento da 100ª Zona Eleitoral de Campos em relação a uma dúvida sobre sentença que cassou os diplomas da prefeita Rosinha Garotinho (PR) e do vice-prefeito, Chicão Oliveira (PP). Segundo Nahim, que não sabe como ficará a situação da sua cunhada, trata-se de uma determinação que não poderia ser descumprida.
Sobre o clima que mesclou tensão e dúvida, Nahim explicou que se não decidisse logo pela posse, a cidade poderia ser governada interinamente pelo vice-presidente da Câmara, o vereador Rogério Matoso (PPS), representante da bancada de oposição.
— Estou cumprindo uma determinação legal. Ainda esperei o dia de ontem (quarta) e parte do de hoje (quinta), para que não existisse qualquer dúvida sobre o que determinou a Justiça. Agora que o juízo da 100ª Zona Eleitoral esclareceu sua decisão, após nossa consulta, não posso me omitir. Até porque, se eu não assumir, a Prefeitura passará ao vice-presidente da Câmara, vereador Rogério Matoso. Ou seja, se eu me negar a cumprir a determinação, quem assume o governo de Campos é a oposição — disse Nahim.Nahim também revelou não ter conversado nem com a cunhada, nem com o irmão, deputado federal Anthony Garotinho (PR), da sua decisão de tomar posse, mais uma vez, como prefeito interino: “Falei apenas com o procurador do município, Francisco de Assis Pessanha Filho, a quem expliquei que não teria outro caminho a tomar a não ser assumir a Prefeitura”.
No início da noite de ontem, o vice-presidente da Câmara de Campos, Rogério Matoso (PPS), que toma posse como presidente do Legislativo na tarde de hoje, informou que vai agir de forma impessoal e aguardar o posicionamento da Justiça em relação aos recursos da prefeita Rosinha Garotinho.
— Estamos cumprindo uma determinação da Justiça. Minha atitude será a mesma do ano passado. Vou agir com cautela, de forma impessoal e buscando um diálogo com o Executivo. Nessa hora as questões políticas precisam ser deixadas de lado — disse o vice-presidente da Câmara Rogério Matoso.
Fonte: Folha da Manhã
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Do Blog Dignidade: Interesses do casal Garotinho X Profissionais da Educação
Interesses do casal Garotinho X Profissionais da Educação
Olha quanta diferença nos atos da prefeita de Campos, Rosinha Garotinho.
No dia 5 de Julho, os profissionais da educação da rede municipal fizeram uma paralisação de 24h contra o descaso do atual governo com a educação. Levando faixa e cartazes pelas ruas de Campos, mostraram sua revolta contra a maneira “IMORAL” que a prefeita está utilizando o FUNDEB, que deveria ser gratificação, mas está sendo utilizado para pagar salários dos professores, contra o decreto 305/2011, reivindicaram Eleições para diretor de escola, reajuste das perdas salariais, entre outras reivindicações.
A prefeita Rosinha Garotinho não recebeu a comissão mista de profissionais e sindicalistas e fecharam os portões da sede da PMCG, para que os servidores da educação não entrassem para as dependências da PMCG.
O que na verdade quero destacar é que a prefeita Rosinha mandou cortar o dia desses servidores sem se quer ouvir os representantes da categoria, mas quando é para defender os interesses dela e de seu marido, funcionários são dispensados de seus postos, escolas e outras repartições são fechadas, obras são paralisadas (as que ainda contém funcionários trabalhando).
Essa é a prefeita que se diz justa, mas que não respeita determinação judicial.
Hoje a prefeita Rosinha declarou que só sai da PMCG presa, será que os profissionais da educação no dia da paralisação tiveram essa premonição???
Assista ao vídeo abaixo e tire suas conclusões.
Salve a Educação!!!
Especialista diz que Rosinha deve deixar o cargo
Por Alexandre Bastos, em 28-09-2011 - 19h56
Em comentário enviado ao blog, o professor Paulo Vizela afirma que sem diploma a prefeita Rosinha Garotinho não pode continuar no cargo. Segundo Vizela, o entendimento do jurídico da Câmara não procede.
Bastos,
É de se estranhar a dúvida que o Procurador da Câmara de Vereadores de Campos lança sobre uma sentença judicial.
Segundo matéria do blog Opiniões (fechado para comentários) que divulga afirmação do Sr. Procurador “(…) até que seja esclarecido algo que ele e a Procuradoria do legislativo municipal julgam ser um paradoxo jurídico entre o ofício emitido hoje pela juíza da 100ª ZE de Campos, Grácia Cristina Moreira do Rosário, para que ele assumisse a Prefeitura, e a cópia anexa da sentença da magistrada, na qual ela teria cassado o diploma de Rosinha e do seu vice, Chicão de Oliveira, mas não seus mandatos”.
Não há dúvidas na sentença, errado estaria se a juíza houvesse cassado o mandato, pois, a presente ação é AIJE que não admite cassação de mandato. Para melhor entendimento digo: Num processo eleitoral quando se deseja impedir que alguém exerça o mandato, pode-se fazer uso de três ações distintas: AIJE, AIME e RCDE que são muito parecidas, mas que tem causa de pedir distinta. AIJE – Ação de Investigação Judicial Eleitoral, que é proposta para apurar fatos que ocorreram no transcurso do pleito tem consequência a inelegibilidade e a cassação do diploma caso já tenha sido expedido.
AIME – Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, que objetiva cassar o mandato do eleito. RCDE – Recurso Contra Expedição de Diploma, que tem por objetivo impedir a posse daqueles que já foram diplomados. É certo que na prática as consequências são idênticas o não exercício do mandato ou, se já em curso, sua interrupção.
O que o ilustre Procurador não está observando é que a sentença foi proferida em sede de AIJE e, neste caso, não cabe cassar mandato e sim o diploma.
Como ninguém pode exercer um mandato eletivo sem ter sido diplomado, sua cassação após a expedição resulta na perda do mandato por ilegitimidade de exercê-lo.
Cabe recurso, não tenho dúvidas, mas enquanto a sentença estiver válida, o Presidente da Câmara, Vereador Nelson Nahim, deverá exercê-lo.
Cabe recurso, não tenho dúvidas, mas enquanto a sentença estiver válida, o Presidente da Câmara, Vereador Nelson Nahim, deverá exercê-lo.
No caso do Presidente da Câmara não assumir o cargo de Prefeito, caberá ao Vice-Presidente substituí-lo. O que não pode é a ilegalidade: seja a permanência da Senhora Rosinha Garotinho no cargo de Prefeita, sem diploma ou o Presidente Nelson Nahim deixar Campos sem Prefeito. Não vale dizer que o Procurador do Município responderá pelo cargo até ser solucionado o “ïmpasse”. Ele ‘não se submeteu à vontade popular.
Acrescento, com este afastamento deveria ser chamado o segundo colocado, Dr. Arnaldo Vianna que pendente de registro não pode ser galgado ao cargo. Se estivesse apto, primeiro teria que ser diplomado. Com todo o respeito, encontrar dúvidas na decisão é ganhar tempo para tentar o retorno da Prefeita.
Acrescento, com este afastamento deveria ser chamado o segundo colocado, Dr. Arnaldo Vianna que pendente de registro não pode ser galgado ao cargo. Se estivesse apto, primeiro teria que ser diplomado. Com todo o respeito, encontrar dúvidas na decisão é ganhar tempo para tentar o retorno da Prefeita.
Recorrer para retornar ao cargo é um direito. Não assumir as responsabilidades do cargo (assumindo interinamente até novas eleições) é um desrespeito a uma decisão judicial. Decisão judicial primeiro tem que ser cumprida, depois pode ser contestada.
O outro processo, AIME, está em Brasília.
O outro processo, AIME, está em Brasília.
Ao seu dispor,
Paulo Vizela
Prefeita Rosinha e vice Chicão são cassados!!!
TRE divulga release sobre condenação: Leia abaixo:
A juíza da 100ª Zona Eleitoral de Campos, Gracia Cristina Moreira do Rosário, determinou, nesta quarta-feira, dia 28, a cassação dos diplomas da prefeita Rosângela Rosinha Garotinho e do vice Francisco Arthur de Souza Oliveira, que ficam inelegíveis por três anos, a contar da eleição de 2008. Também condenados no processo por abuso de poder econômico em razão de uso indevido de veículo de comunicação social, o deputado federal Anthony Garotinho e os radialistas Fábio Paes, Linda Mara Silva e Patrícia Cordeiro ficam inelegíveis. A sentença deve ser publicada amanhã, dia 29, quando começa a contar os três dias de prazo para recurso ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro.
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi ajuizada pela Coligação “Coração de Campos” e pelo então adversário de Rosinha Garotinho na disputa à Prefeitura, Arnaldo França Vianna. A juíza Gracia Cristina Moreira entendeu haver provas de que a prefeita e o vice eleitos haviam sido beneficiados por propaganda eleitoral irregular veiculada em meio de comunicação do grupo O Diário. Os radialistas teriam utilizado o espaço concedido por meio dos programas em que atuam ou são dirigidos por Anthony Garotinho para promover a candidatura de Rosinha.
A Câmara de Vereadores de Campos dos Goytacazes já foi comunicada, por ofício, sobre o teor da decisão que cassa a prefeita Rosinha Garotinho. Como as irregularidades ocorreram antes da aprovação da Lei Complementar 135/10, a lei do “ficha limpa”, a juíza Gracia Cristina Moreira aplicou o prazo de 3 anos de inelegibilidade, previsto no artigo 22, inciso XIV, da Lei Complementar 64/90.
Fonte: Folha da Manhã
Prefeitura de Campos começa a pagar servidores nesta quarta-feira
Começa nesta quarta-feira e vai até sexta-feira, o pagamento dos servidores municipais referente ao mês de setembro. De acordo com o secretário de Administração e Recursos Humanos, Fábio Ribeiro, o valor bruto da folha de pagamento dos servidores ativos e inativos é de R$ 48.156.408,44. Este mês, os professores também receberão a progressão, última etapa do Plano de Cargos e Salários, benefício concedido pela Prefeita Rosinha Garotinho, que garante adicional na remuneração de acordo com a titularidade do profissional.
— A Secretaria Municipal de Educação deu um prazo para que sejam feitos os recursos desses profissionais. Aquilo que for revisto, vai ser feito o pagamento retroativo do mês de agosto. É uma forma de por em prática a política de valorização do servidor da prefeita Rosinha Garotinho — explica o secretário Fábio Ribeiro.
Calendário: Na quarta-feira, estarão recebendo os servidores com finais de matrícula 0,1 e 2. Na quinta-feira, será a vez de quem tem matrícula com finais 3,4,5 e 6. No último dia, na sexta-feira, o pagamento estará nas contas dos servidores com matrículas terminadas em 7,8 e 9.
Fonte: Folha da Manhã
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Livro digital, uma realidade distante na rede pública de ensino
MEC ainda não definiu como será a implantação dos e-books nas escolas
Rio - Os livros digitais ainda são uma realidade distante para grande parte dos estudantes da rede pública de ensino. Enfrentando um cotidiano onde faltam professores, material didático e até a dificuldade de chegar as escolas, contar com este instrumento é praticamente um sonho. Do outro lado, nas escolas particulares, tablets são comuns entre os alunos. Já os Livros tradicionais são quase um objeto desconhecido ou pouco utilizado.
Para o diretor do inistituto IOB, Rodrigo Paiva, se realmente o governo investir nos livros didáticos digitalizados será uma medida acertada."A geração de estudantes de hoje conviverá com um mercado de trabalho marcado pelo digital. Portanto, é importante que eles tenham este tipo de acesso. Em vários países de primeiro mundo os jovens convivem com tecnologia desde o início da sua jornada escolar", destaca. Segundo Paiva, o investinmento nesta tecnologia não pode ser encarado como um desperdício."Os alunos da Educação Básica figuram nas piores colocações em rankings internacionais como o promovido pela Organização Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Precisamos sempre investir em novas metodologias e atualizar nossos processos educacionais.Promover o acesso dos jovens a tecnologia deve ser valorizado", afirma o educador.
Fonte: O Dia Online
Tablets ainda estão distante dos alunos da rede pública | Foto: Reprodução internet
A disparidade entre estes dois mundos tem levado o Governo a estudar meios de oferecer aos alunos da rede pública material digitalizado. Mas esta realidade só deverá chegar às escolas no próximo ano.
Em greve, professores de Minas Gerais passam a noite acorrentados na Assembleia Legislativa
Professores de Minas Gerais, em greve há mais de cem dias, estão acorrentados desde ontem (26), na Assembleia Legislativa do Estado. Segundo a assessoria da assembleia, eles entraram durante audiência da comissão de Direitos Humanos e disseram que não deixariam o local até que as negociações com o governo fossem reabertas. Os manifestantes passaram a noite no plenário. Hoje (27), haverá assembleia dos grevistas para definir os rumos do movimento.
Fonte: Site Uol
Carta ao governador!!!
E-mail enviado pela professora Luciana Soares Marques!!!
Carta da DRA. MARIA ISABEL LEPSCH AO GOVERNADOR SERGIO CABRAL
Leiam e solidarizem-se, divulgando.
Sabe, governador, somos contemporâneos, quase da mesma idade, mas vivemos
em mundos bem diferentes.
Sou classe média, bem média, médica, pediatra, deprimida e indignada com as
canalhices que estão acontecendo.
Não conheço bem a sua história pessoal e certamente o senhor não sabe nada da minha também.
Fiz um vestibular bastante disputado e com grande empenho tive a oportunidade de freqüentar a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, hoje esquartejada pela omissão e politiquices do poder público estadual.
Fiz treinamento no Hospital Pedro Ernesto, hoje vivendo de esmolas emergenciais
em troca de leitos da dengue.
Parece-me que o senhor desconhece esta realidade. O seu terceiro grau não foi tão
suado assim, em universidade sem muito prestígio, curso na época pouco disputado,
turma de meninos Zona Sul ...
Aprendi medicina em hospital de pobre, trabalhei muito sem remuneração em troca de aprendizado.
Ao final do curso, nova seleção, agora, para residência. Mais trabalho com pouco dinheiro
e pacientes pobres, o povo.. Sempre fui doutrinada a fazer o máximo com o mínimo.
Muitas noites sem dormir, e lhe garanto que não foram em salinhas refrigeradas costurando
coligações e acordos para o povo que o senhor nem conhece o cheiro ou choro em momento de dor..
No início da década de noventa fui aprovada num concurso para ser médica da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro'. A melhor decisão da minha vida, da qual hoje mais do que nunca não me arrependo, foi abandonar este cargo .
Não se pode querer ser Dom Quixote, herói ou justiceiro. Dói assistir a morte por
falta de recursos. Dói, como mãe de quatro filhos, ver outros filhos de outras mães
não serem salvos por falta de condições de trabalho.
Fingir que trabalha, fingir que é médico, estar cara-a-cara com o paciente como
representante de um sistema de saúde ridículo, ter a possibilidade de se contaminar e
se acostumar com uma pseudo-medicina é doloroso, aviltante e uma enorme frustração.
Aprendi em muitas daquelas noites insones tudo o que sei fazer e gosto muito do que
eu faço. Sou médica porque gosto. Sou pediatra por opção e com convicção.
Não me arrependo. Prometi a mim mesma fazer o melhor de mim.
É um deboche numa cidade como o Rio de Janeiro, num estado como o nosso assistir
políticos como o senhor discursarem com a cara mais lavada que este é o momento de
deixar de lenga-lenga para salvar vidas.
Que vidas, senhor governador ? Nas UPAS? tudo de fachada para engabelar o povão!!!!
Por amor ao povo o senhor trabalharia pelo que o senhor paga ao médico?
Os médicos não criaram os mosquitos. Os hospitais não estão com problema somente agora.
Não faltam especialistas. O que falta é quem queira se sujeitar a triste realidade do médico
da SES para tentar resolver emergencialmente a omissão de anos.
A mídia planta terrorismo no coração das mães que desesperadas correm a qualquer
sintoma inespecífico para as urgências...
Não há pediatra neste momento que não esteja sobrecarregado. Mesmo na medicina privada há uma grande dificuldade em administrar uma demanda absurda de atendimentos em clínicas, consultórios ou telefones. Todos em pânico.
E aí vem o senhor com a história do lenga-lenga.
Acorde governador ! Hoje o senhor é poder executivo. Esqueça um pouco das fotos
com o presidente e com a mãe do PAC, esqueça a escolha do prefeito, esqueça a
carinha de bom moço consternado na televisão.
Faça a mudança. Execute.
"Lenga-lenga" é não mudar os hospitais e os salários.
Quem sabe o senhor poderia trabalhar como voluntário também. Chame a sua família.
Venha sentir o stress de uma mãe, não daquelas de pracinha com babá, que o senhor
bem conhece, mas daquelas que nem podem faltar ao trabalho para cuidar de um
filho doente. Venha preparado porque as pessoas estão armadas, com pouca
tolerância, em pânico.
Quem sabe entra no seu nariz o cheiro do pobre, do povo e o senhor tenta virar o jogo.
A responsabilidade é sua, governador.
Afinal, quem é, ou são, os vagabundos, Governador ?
Dra. Ma. Isabel Lepsch
Rede municipal de Niterói completa hoje (dia 27/9) 58 dias de greve: assembleia nesta quarta (dia 28) no DCE da UFF
Os profissionais das escolas municipais de Niterói farão uma nova assembleia geral nesta quarta (dia 28/9), a partir das 9h, no DCE da UFF. Hoje, a categoria completou 58 dias de paralisação, sem que as negociações com o governo municipal tenham avançado e na assembleia de amanhã os profissionais decidirão os rumos do movimento. Depois da plenária, professores e funcionários da rede municipal farão um ato de protesto.
Fonte: Sepe RJ
Plenária de Funcionários Administrativos será realizada no próximo sábado (dia 1º de outubro)
A Secretaria de Funcionários Administrativos do Sepe realizará uma Plenária de Funcionários no próximo sábado, dia 1º de outubro, non auditório do sindicato (Rua Evaristo da Veiga 55 - 7º andar), das 9h às 13h.
Fonte: Sepe RJ
Veja as deliberações da assembleia da rede estadual do dia 24 de setembro (sábado)
Veja as principais deliberações da Assembléia Geral dos Profissionais de Educação da rede estadual de ensino, realizada no dia 24 de setembro do corrente, no teatro da ACM/RJ:
Paralisação no dia da apreciação dos vetos do Governador na ALERJ. Que nesse dia haja uma passeata da SEEDUC até a ALERJ;
No dia 28 de setembro (quarta-feira) os profissionais que sofreram arbitrariedades por conta do boicote ao SAERJ, devem compareer à audiência pública na Comissão de Educação na ALERJ, às 10h da manhã, para formalizar as denúncias. Nesse dia, após a reunião da Comissão de Educação, iremos à SEEDUC para verificar os problemas referentes aos descontos;
Formação de comissão composta pela direção do SEPE/RJ e a categoria para organizar a luta contra o SAERJ;
Mover ações jurídicas contra o SAERJ e o fato da nota desta avaliação estar incluída na avaliação dos estudantes;
Ato no dia 14 de outubro, sem paralisação, como um ato de luta pelo dia do educador. As redes municipais serão convidadas;
Paralisação da rede estadual no dia da marcha de lançamento da Campanha dos 10% do PIB já para a educação;
08.10 (sábado) – 14h no auditório da ABI (Rua Araújo Porto Alegre, 71/9o andar – Centro) – próxima Assembléia Geral dos Profissionais da Educação da rede estadual;
Plenária de Funcionários no dia 1º de outubro (sábado), de 09 às 13h, no auditório do SEPE/RJ. O SEPE Central arcará com os custos de alimentação e os núcleos e regionais arcarão com os custos do transporte.
Educação municipal inicia renovação de matrícula para 2012
A Secretaria Municipal de Educação de Campos (Smec) iniciou o processo de renovação de matrícula dos alunos da rede municipal de ensino para 2012. Os pais que, ainda, não realizaram o procedimento deverão procurar a unidade escolar dos seus filhos até o dia 14 de outubro.
A prefeitura possui 234 unidades escolares, sendo 77 creches e 157 escolas. Atualmente, a rede possui 56.262 matriculados. Todo o processo de renovação é de responsabilidade da direção da escola, mas os pais dos alunos menores, deverão ser notificados para a realização do procedimento.
Segundo a supervisora escolar, Rosa Júdice, a secretaria está encaminhando os alunos da rede da creche para a escola e do primeiro para o segundo segmento. “Os alunos que estão trocando de segmentos e que são menores de idade, os pais deverão ser chamados para uma reunião na unidade escolar. Na ocasião, eles preencherão um formulário, informando três opções de escolas”, esclareceu Rosa.
Para renovar a matrícula, os pais deverão apresentar documentação original e com cópia. No procedimento, além dos possíveis encaminhamentos, também serão atualizados o endereço, telefone de contato e documentação dos alunos e responsáveis.
Fonte: Folha da Manhã
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
A melhor educação do mundo e seus segredos...
O sistema de ensino da Finlândia, país nórdico europeu que até 30 anos atrás possuía educação equivalente a do Brasil tem sido avaliado como um dos melhores e mais consistentes de todo o mundo. E com base em que critérios foi possível definir que o sistema educacional finlandês pode ser assim considerado?
Partiu-se do mais básico entre todos os elementos de análise disponíveis: os resultados internacionais obtidos pelos alunos daquela nação no PISA (Programa de Avaliação Internacional de estudantes), comparativamente ao de todos os outros participantes (milhares de estudantes representando cerca de 60 nações no total, desenvolvidas ou emergentes, de todos os continentes) para que, pautando-se nos resultados obtidos nas provas de matemática, ciências e leitura – se constatasse a superioridade finlandesa.
Nos últimos anos os finlandeses ficaram sempre entre os 3 primeiros colocados em Ciências, Matemática e Leitura. Só para que possamos comparar, o Brasil classificou-se nestes exames sempre entre os últimos 10 colocados do ranking. Estamos equiparados a nações africanas e da América Central! Vale destacar que a distância no que se refere aos resultados obtidos entre os primeiros colocados e os últimos (situação que caracteriza a Finlândia e o Brasil nessas avaliações) é bastante acentuada, portanto a vitória dos finlandeses nessa corrida educacional se dá com praticamente uma volta na frente dos brasileiros!
E qual foi a fórmula mágica utilizada no sistema educacional finlandês para que seus estudantes obtenham tanto destaque no PISA? O que lhes garantiu a qualidade de ensino tão sonhada por tantos países e educadores?
Provavelmente alguma tecnologia tão distante de nossa realidade que só a teremos por volta de 2020... Quem sabe livros didáticos revolucionários em seu método e abordagem que realizem verdadeira lavagem cerebral nos alunos e os transformem em gênios... Talvez os professores de lá sejam superdotados intelectualmente e não seja compatível uma comparação com os docentes brasileiros...
Se você realmente chegou a pensar em alguma possibilidade fantástica, típica dos filmes de ficção científica ou de fantasia, fique tranqüilo, não há nenhuma revolução tecnológica em curso na Finlândia. Eles não inventaram a pílula do pleno conhecimento e nem, tampouco, começaram a inserir chips com enciclopédias completas na cabeça dos estudantes de lá...
As mudanças implementadas nas escolas locais, realizadas ao longo das últimas três décadas - e que coincidem com o surgimento de uma nova, dinâmica e próspera economia na Finlândia (que ocasionaram, por exemplo, o surgimento e consolidação da Nókia como uma das mais importantes empresas de alta tecnologia do mundo) – são bastante simples e reveladoras de que o pote, no final do arco-íris, é acessível a qualquer nação... Vamos então a elas:
- Em primeiro lugar, o investimento em educação por parte do governo local é bastante alto, girando em aplicações equivalentes a 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB). No Brasil já atingimos um montante aproximado de 4% do PIB e estamos avançando em direção a políticas públicas que garantam mais dinheiro para nossas escolas. Nosso problema reside no fato de que mesmo aumentando progressivamente os investimentos em educação, convivemos com uma corrupção endêmica que não permite a chegada dos recursos investidos nas escolas de forma integral...
- Outra particularidade do sistema de ensino finlandês é a valorização dos profissionais da educação. Enquanto naquele país o salário médio dos professores é de quase 32 mil dólares anuais, no Brasil os educadores recebem o equivalente a 12 mil dólares por ano. É necessário salientar, porém, que os rendimentos anuais de um professor brasileiro são 56% mais elevados do que a renda brasileira. Na Finlândia os professores ganham 12% a mais do que a média nacional. Salários e condições de trabalho melhores ajudam, mas não garantem qualidade superior de ensino conforme pesquisas recentes comprovam. Além disso, para garantir maiores rendimentos, os professores devem comprovar a eficiência do seu trabalho através das avaliações nacionais e internacionais, da assiduidade e pontualidade, dos cursos novos de atualização de conhecimentos...
- A especialização e o aprofundamento nos estudos é também marca registrada do sucesso obtido nas escolas finlandesas. Naquele país o mestrado é considerado pré-requisito obrigatório para que um profissional do ensino entre em sala de aula no ensino fundamental. Portanto, os índices nacionais finlandeses revelam que 100% dos professores das turmas de 1º a 9º anos do ensino fundamental têm o mestrado concluído! No Brasil calcula-se que esse índice chegue a 2% do total de professores que atendem a essa mesma faixa etária... Se não bastasse isso, os educadores brasileiros lêem muito pouco e não estão habituados a ir ao cinema, freqüentar teatros, visitar exposições, navegar regularmente por portais especializados e de notícias, ler jornais e revistas...
- Entre a Finlândia e o Brasil há também uma significativa diferença no que se refere à carga horária dos alunos nas escolas. Enquanto lá as crianças e adolescentes têm quase mil horas de aula anuais (para ser mais exato são 995 horas), no Brasil a exigência legal é de 800 horas (ou 200 dias letivos de 4 horas de aula). Essa questão não se refere só a quantidade de horas que um aluno tem ou deixa de ter, mas também se refere a forma como esses encontros são utilizados... Nesse sentido cabe preocupar-se com o planejamento, os materiais utilizados, as técnicas e métodos de trabalho empregados, as tarefas e avaliações, leituras paralelas ao curso... Num país como o nosso, em que na maioria das vezes os planos de ensino são copiados de um ano para o outro, somente se alterando algumas datas, sem a revisão das ações, estratégias, recursos e trabalhos aplicados, cabe maior atenção a forma como as horas de aula estão sendo usadas e, é claro, uma planificação para o aumento gradual das cargas anuais de trabalho escolar.
- Outra preocupação é a quantidade de alunos por sala de aula. Enquanto os finlandeses têm, em média, 16 alunos por turma, no Brasil a média é de 23... Mas sabemos muito bem que em muitas escolas públicas nacionais há salas com 35, 40 ou até mais alunos, situação que torna muito difícil o trabalho do professor...
- Currículos variados e flexíveis também colaboram para que as escolas da Finlândia sejam melhores e mais interessantes para os alunos. Lá é obrigatório aprender duas línguas estrangeiras e há aulas de ecologia, ética, música, artes...
- O que se ensina em todas as escolas públicas segue o mesmo padrão em todo o país. Isso evita discrepâncias e diferenças muito acentuadas nos resultados de diferentes regiões.
- As escolas da Finlândia são constantemente visitadas por coordenadores e supervisores de ensino e, a partir dessas visitas, avaliadas quanto ao seu desempenho. Existem metas a serem atingidas e a obtenção (ou não) dos resultados esperados é atribuição de todos os membros do corpo docente. Os resultados são compartilhados pela direção com os professores e há um rigoroso exame por parte dos docentes quanto aos motivos que levaram a escola a estar em boa ou má colocação no ranking escolar nacional. Os professores se consideram (e são considerados pela população) como responsáveis pela qualidade de ensino do país e não fogem dessa importante atribuição tentando atribuir a outros os motivos do fracasso escolar de seus alunos.
- Há aulas de reforço escolar para os estudantes que tem rendimento inferior as médias esperadas nacionalmente. A preocupação existe no sentido de dar alternativas reais de melhoria e recuperação para que a auto-estima do aluno não seja prejudicada e para que, dessa forma, ele não fique atrasado em relação aos demais.
Pensando nisso tudo, concluo acreditando que realmente é possível também no Brasil, a despeito das diferenças que existam entre os dois países, atingir a tão sonhada educação de qualidade. Tudo começa e termina na sala de aula. O professor é a peça chave do processo. A gestão escolar é o elemento primordial para que tudo aconteça devidamente. O que temos que fazer então é trabalhar e colocar essas idéias em prática. Mãos à obra!
Obs. É claro que a Finlândia é um país que possui uma população muito menor que a do Brasil e, sendo assim, consequentemente, se torna um pouco mais fácil aplicar as ideias e propostas acima apresentadas para todo o contingente de alunos. Ainda assim, o que destaco é o fato das ações serem mais simples e pontuais do que a princípio podemos imaginar, tendo certamente custos agregados, mas menos elevados do que poderíamos supor. Precisamos de vontade política e cobrança por parte da sociedade para que isso realmente se efetive.
Por João Luís de Almeida Machado
Membro da Academia Caçapavense de Letras
Seeduc informa que erros nos contracheques serão corrigidos
Terminou há pouco a reunião do Sepe na Seeduc com o subsecretário de Gestão de Pessoas, Luis Carlos Becker Jr., e com o subsecretário de Gestão do Ensino, Antonio Neto. Ambos garantiram que não há nenhuma orientação da Seeduc para que os profissionais sejam descontados pelos dias da greve. Eles também afirmaram que os erros nos contracheques serão corrigidos. A secretaria vai soltar uma nota no seu site explicando a situação.
Fonte: Sepe RJ
Rio das Ostras realiza paralisação amanhã - leia Carta à população
A rede municipal de Rio das Ostras realiza paralisação de 24 horas amanhã, dia 27. No mesmo dia, haverá ato público, às 9h, em frente à prefeitura, e assembleia às 14h, no mesmo local. Veja a carta aberta do Sepe Rio das Ostras Casemiro de Abreu:
Carta Aberta à sociedade de Rio das Ostras: os profissionais da educação do município de Rio das Ostras tornam público à sociedade riostrense e nacional que, em função da ausência do diálogo do executivo, o autoritarismo vigente nas escolas, a falta de política de construção de escolas e creches, o desrespeito não garantindo a participação dos profissionais da educação na elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, decidimos, em assembléias (23/08 e 13/9/2011), pela paralisação de 24 horas, no dia 27 de setembro de 2011.
O SEPE reafirma que a “negociação” entre as partes seria o caminho natural para resolver o impasse que, vale dizer, foi amplamente aumentado pela falta de diálogo da Prefeitura de Rio das Ostras e pelo recente e desastroso atropelamento na publicação da Lei nº 1560/11 – do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos -, sem a participação dos principais envolvidos, que são os professores e funcionários de escola. Não restou alternativa ao SEPE, a fim de proteger os justos e legítimos direitos da categoria, adotar o democrático recurso da paralisação.
O SEPE está pedindo aos parlamentares estaduais e federais que intercedam na abertura do diálogo entre a Prefeitura e o SEPE RIO DAS OSTRAS, principalmente, atendendo às reivindicações da categoria, a fim de que as condições de trabalho e de saúde sejam favoráveis para que a comunidade escolar possa desenvolver suas atividades com dignidade, o mais rápido possível, sem maiores prejuízos para todos. Com esses novos esclarecimentos, o SEPE RIO DAS OSTRAS reitera a legalidade e legitimidade da paralisação de 24 horas, prevista para o dia 27 de setembro de 2011, quando realizaremos um ATO PÚBLICO na porta da PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DAS OSTRAS, a partir das 10 horas. Não havendo, até o momento, sinal da Prefeitura para a efetiva reabertura do diálogo, iremos buscar a imediata decisão judicial no sentido de assegurar a defesa dos direitos dos profissionais da educação municipal. Assim, conclamamos o apoio da população à nossa manifestação no sentido de que as reivindicações em prol de uma educação pública, gratuita, democrática, de qualidade e socialmente referenciada seja uma realidade em Rio das Ostras Rio das Ostras, Setembro de 2011.
SEPE NÚCLEO MUNICIPAL DE RIO DAS OSTRAS E CASIMIRO DE ABREU Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro
Sepe convoca rede estadual para audiência pública na Alerj na quarta (dia 28/9)
O Sepe convoca os profissionais da rede estadual para comparecerem à audiência pública na Comissão de Educação da Alerj que irá discutir o problema da falta de professores e o lançamento de notas falsas nos boletins dos alunos. A audiência será às 10h e o secretário de Educação Wilson Risolia foi convocado para dar explicações aos deputados e os profissionais da rede poderão questionar o secretário sobre a sua política educacional rejeitada unanimemente pela categoria.
Fonte: Sepe RJ
Bancários em greve nesta terça-feira
Bancários de todo o país rejeitaram a proposta de 7,8% de reajuste apresentada pelos bancos e decidiram entrar em greve a partir de amanhã. Para a categoria, o índice é insuficiente e "não se justifica frente aos lucros recordes dos bancos". A campanha salarial é nacional e dela participam funcionários de bancos públicos e privados. Segundo o Comando Nacional dos Bancários, os bancos também não avançaram em relação à participação nos lucros propondo a mesma regra do ano passado.
Fonte: Folha da Manhã
domingo, 25 de setembro de 2011
Rubem Alves: A forma escolar da tortura
A forma escolar da tortura
Eu fui vítima dele. Por causa dele odiei a escola. Nas minhas caminhadas passadas eu o via diariamente. Naquela adolescente gorda de rosto inexpressivo que caminhava olhando para o chão. E naquela outra, magricela, sem seios, desengonçada, que ia sozinha para a escola. Havia grupos de meninos e meninas que iam alegremente, tagarelando, se exibindo, pelo mesmo caminho... Mas eles não convidavam nem a gorda e nem a magricela. Dediquei-me a escrever sobre os sofrimentos a que as crianças e adolescentes são submetidos em virtude dos absurdos das práticas escolares. Mas nunca pensei sobre os sofrimentos que colegas infligem a colegas seus. Talvez eu preferisse ficar na ilusão de que todas as crianças e todos os adolescentes são vítimas. Não são. Crianças e adolescentes podem ser cruéis. “Bullying” é o nome dele. Fica o nome inglês porque não se encontrou palavra em nossa língua que seja capaz de dizer o que “bullying” diz. “Bully” é o valentão: um menino que, em virtude de sua força e de sua alma deformada pelo sadismo tem prazer em intimidar e bater nos mais fracos. Vez por outra as crianças e adolescentes brigam em virtude de desentendimentos. São brigas que têm uma razão. Acidentes. Acontecem e pronto. Não é possível fazer uma sociologia dessas brigas. Depois da briga os briguentos podem fazer as pazes e se tornarem amigos de novo. Isso nada têm a ver com o “bullying”. No “bullying” um indivíduo, o valentão, ou um grupo de indivíduos, escolhe a sua vítima que vai ser o seu “saco de pancadas”. A razão? Nenhuma. Sadismo. Eles “não vão com a cara” da vítima. É preciso que a vítima seja fraca, que não saiba se defender. Se ela fosse forte e soubesse se defender a brincadeira não teria graça. A vítima é uma peteca: cada um bate e ela vai de um lado para outro sem reagir. Do “bulling” pode-se fazer uma sociologia porque envolve muitas pessoas e tem continuidade no tempo. A cada novo dia, ao se preparar para a escola, a vítima sabe o que a aguarda. Até agora tenho usado o artigo masculino – mas o “bullying” não é monopólio dos meninos. As meninas usam outros tipos de força que não a força dos punhos. E o terrível é que a vítima sabe que não há jeito de fugir. Ela não conta aos pais, por vergonha e medo. Não conta aos professores porque sabe que isso só poderá tornar a violência dos colegas mais violenta ainda. Ela está condenada à solidão. E ao medo acrescenta-se o ódio. A vítima sonha com vingança. Deseja que seus algozes morram. Vez por outra ela toma providências para ver seu sonho realizado. As armas podem torná-la forte. Freqüentemente, entretanto, o “bullying” não se manifesta por meio de agressão física mas por meio de agressão verbal e atitudes. Isolamento, caçoada, apelidos. Aprendemos dos animais. Um ratinho preso numa gaiola aprende logo. Uma alavanca lhe dá comida. Outra alavanca produz choques. Depois de dois choques o ratinho não mais tocará a alavanca que produz choques. Mas tocará a alavanca da comida sempre que tiver fome. As experiências de dor produzem afastamento. O ratinho continuará a não tocar a alavanca que produz choque ainda que os psicólogos que fazem o experimento tenham desligado o choque e tenham ligado a alavanca à comida. Experiências de dor bloqueiam o desejo de explorar. O fato é que o mundo do ratinho ficou ordenado. Ele sabe o que fazer. Imaginem agora que uns psicólogos sádicos resolvam submeter o ratinho a uma experiência de horror: ele levará choques em lugares e momentos imprevistos ainda que não toque nada. O ratinho está perdido. Ele não tem formas de organizar o seu mundo. Não há nada que ele possa fazer. Os seus desejos, eu imagino, seriam dois. Primeiro: destruir a gaiola, se pudesse, e fugir. Isso não sendo possível, ele optaria pelo suicídio. Texto de Rubem Alves |
Escolas precisam mudar para reagir à violência, defendem especialistas
Com um novo caso de violência escolar –em que um aluno de dez anos atirou em uma professora em São Caetano do Sul (SP) e se matou–, o debate sobre como lidar com o problema volta à tona. Especialistas ouvidos pelo UOL Educação afirmam: as escolas precisam mudar para tentar evitar novos episódios. Essas mudanças também passam, dizem, pela família e pela formação do professor.
“A escola precisa mudar muito. Precisa evoluir muito em questões pedagógicas, nos métodos de ensino, no próprio relacionamento dos professores com os alunos”, afirma o professor da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) Evandro Camargos Teixeira. Ele defendeu, neste ano, uma tese de doutorado sobre as relações entre violência e abandono e desempenho escolar.
“Não é uma questão de coerção. Isso não vai acabar com o problema. Não adianta colocar a polícia. Ela vai lá para tentar resolver o problema que acabou de acontecer. É [preciso] uma política de conscientização de todos os setores”, afirma Teixeira.
Para Paulo Carrano, professor da Faculdade de Educação da UFF (Universidade Federal Fluminense), não houve muitas mudanças nas escolas nos últimos anos. “A disciplina escolar não mudou muito, a disposição das carteiras [na sala] não mudou muito”, diz.
Professor
Essas mudanças, afirma Carrano, também devem passar pelo professor. “O ‘manda quem pode, obedece quem tem juízo’, tem que ter lugar a outro tipo de autoridade. Os professores mais escutados [pelos alunos] são os que têm a autoridade do saber, que sabem o que estão dizendo, e os que têm a autoridade do afeto, que escutam, que dão valor às experiências que os alunos já trazem. O que consegue juntar as duas é o melhor professor.”
De acordo com o especialista, é preciso um esforço para entender as razões das atitudes violentas. “Os episódios de violência contra os professores poderiam de fatos ser diminuídos com ações que investissem mais na busca da compreensão de porque que surge o fenômeno da violência, do bullying. Se a gente não entender o que gera esse comportamento, não vamos ter soluções eficazes”, diz Carrano.
Família
Evandro Teixeira afirma também que é fundamental um acompanhamento de perto da família. “O próprio aluno se sente mais seguro ase a própria família está participando”, diz. Carrano concorda: “As crianças reproduzem aquilo que elas levam. Se as boas maneiras não aconteceram na família, a escola tem um problema.”
Fonte: Uol
sábado, 24 de setembro de 2011
Calendário da rede estadual!!!
01/10/2011
Plenária de funcionários administrativos.
04/10/2011
Ato público dos animadores culturais do estado, em frente à Alerj, às 14h. Animador cultural, procure o Núcleo ou Regional do Sepe e garanta a vinda de todos!
IFF: retorno dos professores na quarta-feira e funcionários permanecem em GREVE!
Assembleia do IFF define fim da greve dos professores
A comissão aceitou o reajuste de 4%, contra os 14% que haviam pedido. Funcionários permanecem em greve.
Funcionários do Instituto Federal Fluminense (IFF) de Macaé, Bom Jesus do Itabapoana e da unidade de Guarus, em Campos, decidiram, nesta sexta-feira (23), em assembleia, voltar ao trabalho.
A comissão aceitou o reajuste de 4%, contra os 14% que haviam pedido. Funcionários permanecem em greve.
Funcionários do Instituto Federal Fluminense (IFF) de Macaé, Bom Jesus do Itabapoana e da unidade de Guarus, em Campos, decidiram, nesta sexta-feira (23), em assembleia, voltar ao trabalho.
De acordo com a comissão de greve, ficou acertado um reajuste de 4% para os professores. Eles queriam 14%. As aulas recomeçam na próxima quarta-feira (28), mas os funcionários continuam em estado de greve, já que o quadro administrativo não teve aumento.
Fonte: INTER TV
Servidores do IFF decidem pelo fim da greve
Os servidores dos Institutos Federais Fluminense (IFF) decidiram nesta sexta-feira, em assembléia, que vão aceitar a contra proposta do Governo Federal, colocando fim a greve da categoria. A decisão será levada, neste sábad,o à Brasília pelo presidente regional do Sindicato Nacional dos Servidores Federais (Sinasefe), Paulo César Marques, o Caxinguelê, e o delegado sindical de Macaé, Carlos David Ribeiro Pasco. As aulas serão retomadas na quarta-feira (dia 28).
A greve dos servidores durou 54 dias. Os primeiros campus a aceitarem a proposta do Governo foram o de Guarus, Bom Jesus do Itabapoana e Macaé. Em seguida foi o campus Centro, Quissamã, Itaperuna e Cabo Frio. A proposta é composta por 4% de aumento e garantia de criação Grupo de Trabalho (GT) para fazer a reestruturação do plano de carreira dos servidores e contratação de mais professores, entre outros benefícios.
— As negociações se esgotaram e apesar de ser uma proposta bem rebaixada, optamos pela assinatura do acordo, mas vamos manter o estado de greve. Se o Governo não cumprir com o acordo, nos retomamos a greve — disse Caxinguelê. O GT será formado por representantes do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF), Ministério da Educação (Mec), Sinasefe e demais entidades representativas.
Com a paralisação cerca de 12 mil alunos firam sem aula no Norte, Noroeste e Região dos Lagos. Eles iniciaram a greve defendendo 14,67% de reajuste emergencial, reestruturação das carreiras de professor e técnicos administrativos, realização de concurso público, aumento do auxílio-alimentação, que hoje é de R$ 304, e a utilização de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação. Caxinguelê explica que a reposição das aulas ainda será discutida, pois o calendário só pode ser refeito depois do acordo assinado. “assim que assinado o acordo o Sindicato vai sentar com a direção dos IFFs e montar o calendário para reposição. Os alunos não vão sair prejudicados, pois irão receber o conteúdo”, disse.
Fonte: Folha da Manhã
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